Simone Tebet
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*_Sim, eu aceito_ ouvi sua resposta.
Confesso que quando chegou esse momento, de afirmar o nosso compromisso uma com a outra, eu senti um certo medo dela não aceitar, de ter se arrependido e não querer continuar nessa relação, mas então ela me surpreendeu positivamente, aliviando o meu coração.
_Eu as declaro casadas_ enfim, podemos nos beijar.
Agi de maneira apaixonada, e como em filmes clichês, segurei Soraya pela cintura, e deixei a outra mão em seu ombro, deixando-a um pouco curvada, para então lhe beijar, seu gritinho pelo susto foi fofinho.
Voltamos em nossas posições, olhei para a aliança dourada e brilhante em seu dedo esquerdo anelar, finalmente nos casamos, ela é minha esposa, minha mulher, ela é minha, somente e puramente minha.
_Está feliz, meu Sol?_ perguntei num sussurro.
Agora estávamos em uma outra sala, onde somente as pessoas do meu bando estavam, não veio nenhum parente da Soraya, ela ainda achou que alguém iria aparecer, ela e suas esperanças.
_Sim, eu estou_ deitou a cabeça em meu peito.
Os poucos que estavam ali, os quais eu convidei, comiam bolo, bebiam e gargalhavam de coisas banais que contavam, até o juiz que celebrou nosso casamento estava ali comendo também, ainda bem que ele colaborou comigo para fazer o meu casamento com Soraya.
_Vamos pra onde agora?_ ela perguntou.
_Já está ansiosa para nossa lua de mel?_ ela ficou corada.
_Er... e-eu quero tirar esses saltos, meus pés estão doendo_ falou, deixando aos poucos a vergonha de lado.
Avisei os que estavam ali, seguimos para o meu carro, fomos direto para um outro hotel meu, queria lhe levar à outro lugar, mas no momento não posso me distanciar daqui do Rio, tenho várias contas pendentes para acertar, penso em como as pessoas gostam de brincar com a própria vida ao tentar passar a perna em mim, tolos são eles.
_Prometo que quando tudo estiver resolvido, faremos uma nova lua de mel_ ela assentiu.
Ao chegarmos, subimos para um quarto onde mandei deixar preparado para nós, adentramos e eu fechei a porta na chave, lhe levei até a cama, onde ela sentou.
_Está arrependida?_ ela me olhou.
_Arrependida não, meu amor_ tocou meu rosto com sua mão delicada.
_Vamos aproveitar então a nossa vida de casadas?_ ela me deu um sorriso tímido.
Fiquei de pé em sua frente, tirei meu blazer branco, abri os botões da minha blusa, também branca, tirei do corpo, puxei minha calça, da mesma cor, fiquei diante dela apenas de cueca e sutiã preto.
_Posso tirar de você?_ ela concordou.
Lhe dei a mão, ela segurou e se levantou, baixei as alças do seu lindo vestido, deixando passar pelas curvas de seu corpo, caindo aos seus pés, tirou os saltos, eu a virei para mim.
_Deixe ele sempre solto, não os prenda_ me referi ao seu lindo cabelo.
Caiu por sua costa aquelas ondinhas loiras, ela estava com sua calcinha cor vinho, não usava o sutiã, o vestido que antes usara, tinha bojo, levei as mãos para sua frente, subi por sua barriga lisa e toquei seus seios.
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O preço de um amor bandido
FanfictionQual preço podemos pagar diante de nossas escolhas?...