O preço de um amor bandido

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Soraya Thronicke
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_ Ah Simo... oh Simone, ah, ah, hum amor_ ela estocou mais fundo.

_Tão gostosa, delícia, ahh, humm_ gemeu baixo em meu ouvido.

Meu corpo tava arrepiado com os sussurros dela rente ao meu ouvido, falando coisas vulgares, mas ao mesmo tempo proferindo coisas mais fofas.

_oh... tira amor, ahhh_ gritei ali dentro do nosso quarto.

Ela jogou, como de costume, seu gozo sobre mim, dessa vez pegou até em meu rosto, veio descendo pelo meu pescoço, melada, era assim que eu tava, de suor e o esperma de Simone em mim.

_Que saudade de ouvir os seus gritos_ falou.

Vi ela levantar da cama, foi até o banheiro, veio de lá com o papel higiênico, limpou meu rosto, e todas as parte que eu tava lambuzada, depois deitou de novo.

_Estou tão feliz com a sua volta_ falei, passando a mão em seu rosto.

_Estou feliz de estar aqui novamente_ ela me deu um selinho.

Foi uma surpresa enorme pra mim, chegar na cozinha, e encontrar Simone preparando nosso café da manhã, finalmente ela tá livre, pulei em seu colo igual criança quando vê os pais chegando do trabalho, Janja tomou café com a gente, mantinha sobre mim um olhar diferente, ansioso, e sorria vez ou outra.

o que está fazendo você rir, Janja?, lembro de ter perguntado, ela disse que não era nada de mais, logo saiu, disse que ia até a farmácia comprar algo para mim, não entendi nada, ela ainda nao chegou, me aconcheguei ao peito de Simone, bocejei, eu já tava com sono de novo, ela me abraçou.

_Não dorme ainda, Sol_ disse.

_Estou com muito sono_ falei.

_Isso faz parte durante a gestação_ falou tranquilamente.

_Durante o quê? o que você falou?_ me sentei de vez na cama.

_Você não percebeu?_

_Perceber o que?_

_Essa mudança, esse seu sono_

_M-mas como assim? eu... eu..._ saí da cama.

Comecei a andar assim mesmo, nua, pelo quarto, com a mão na cabeça, pensando no que Simone acabara de me dizer, mas quando isso aconteceu? eu tava tomando os remédios, não devo ter esquecido, mas...

_Sol, vem cá comigo_ ela chamou.

_Simone, mas como?_ perguntei ainda nervosa.

_Em algum momento você esqueceu de tomar o remédio_

_Mas eu tava tomando direitinho, amor_

_Eu sei que estava, vem cá, vem_

_Simone, tem um bebê dentro de mim_

_O nosso filho, você tá carregando o nosso filho em seu ventre_

_Um bebê, mas como, Simone? como você descobriu?_

_Senta aqui, Sol_

_Vamos ser mães, um bebê, Simone_

_Sol, senta aqui, vem, senta aqui_