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Simone Tebet
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_Podem colocar essa mesa aqui_ apontei para o local.

_Assim não seu babaca, é assim_ um dos homens falou.

Deixei eles ali discutindo antes que eu pegasse minha arma e atirasse no pé de um deles, ainda não estou a fim de machucar alguém hoje, mesmo já tendo duas pessoas em mente, vou falar com a Janja à respeito, ela é boa de tortura também.

_Essa roleta vai ficar ali perto da escada_ avisei para outro.

Estava novamente um caos aqui, no meu outro hotel de apostas, a maison de Paris, foi o segundo hotel que planejei para ser de jogos também, é bastante frequentado.

_Esse jogo de dados é do outro lado_ falei à outro.

Caminhei até a escada, subi alguns degraus, iria ver como estavam as coisas ali no outro andar, mas parei assim que ouvi algum dos homens do meu grupo um, falando ao celular.

"ela está no andar de baixo, você deixou uma confusão aqui de novo, chefinho", ele falou, com quem diabos ele estava falando? "é pra tocar fogo em quantos?", como é?

Que porra tava acontecendo? eu estava sendo traída por uma das pessoas em que chamei para fazer parte do meu bando, eu não vou admitir uma traição dessas.

"tenho a chave, assim se você quiser, pode incendiar, hoje ainda não vai funcionar, ainda estão arrumando tudo, novamente", resolvi aguardar ele sair dali.

Minha vontade era de entrar ali dentro e estourar os miolos daquele filho da puta, mas resolvi aguardar, sentei no banco que tinha no corredor, quando a porta se abriu.

_Dona Simone? a s-senhora..._ ele começou a gaguejar.

_Cala a sua boca, vem comigo_ o segurei pela gola da camisa.

Bati a porta com força, o empurrei contra o balcão, e já fui indo pra cima dele desferindo alguns socos, de início não tão fortes, usaria minha força para apertar o gatilho da minha arma quantas vezes fossem necessário.

_Então você está fazendo um servicinho duplo, é isso mesmo?_ mais um soco, fazendo ele cair no chão.

_Senhora, não é nada disso..._

_Levanta, seja homem_ o esperei fazer isso.

_Por favor dona Simone, calma, eu ..._

_Cinco minutos para se despedir da sua família, vamos, ligue agora_ seu rosto tava só sangue.

Ouvi alguns falatórios no corredor, abriram a porta num rompante, ficando assustados com a cena que viam, deixaram a mesa de bilhar ali, e já iam sair.

_Não vão embora, vocês vão assistir o amiguinho de vocês morrer agora_ falei firme.

O traidor chorava, que baboseira, como diz a minha pequena Sol... mas voltando para o que está acontecendo agora, ele não para de chorar, digita no seu celular o número da família.

_Coloca no viva voz, vamos_ gritei.

Assim ele fez, me sentei em uma cadeira, peguei minha arma, olhei a quantidade de bala que ainda tinha, surpresa que ainda não tinha dado nenhum tiro hoje com essa.

O preço de um amor bandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora