:50:

1K 105 22
                                    

Simone Tebet
*
*
*

_Um brinde meu amor... ao seu novo ciclo de vida que se inicia_ ergui a minha taça de vinho.

Ela sorriu, tão linda, ergueu a sua taça com suco de maracujá, ela ainda dava mama, não iria ingerir bebida alcoólica, brindamos, sorrimos uma para a outra, ela pegou um pedaço de queijo com o garfo, e eu, um pedaço de salame com azeitona.

_Esse queijo é uma delícia_ ela comentou.

_Sabe outra coisa que é uma delícia também, hum?_ ela negou primeiro.

_O quê amor?_ como Soraya ainda tem essa ingenuidade? eu amo.

_Você, uma grande delícia_ ela ficou corada.

Passei a mão na sua desnuda, já que ela usava agora apenas uma calcinha box, e uma blusinha curta de dormir, uma grande tentação meus amigos.

_Deixa que eu vou _ falei.

Levantei e deixei minha taça sobre a mesinha, entrei de volta ao nosso quarto, saí e fui até o da nossa filha, ela chorava bem baixinho, a olhei, estava com os olhinhos fechados, mas logo abriu assim que passei a mão em seu rosto.

_Mamãe aqui_ Soraya apareceu.

_O quê foi meu amor? suas mães estão aqui com você_ pegou ela no colo.

Suas mãozinhas apressadas foram até a alça da blusa de Soraya, queria mamar, arrumei o travesseiro na poltrona do quarto, ela se sentou, e eu sentei ao seu lado, num banco.

_Incrível como cada dia que passa ela ficando ainda mais parecida com você_ eu disse.

_E o nariz igual o seu, sabia?_ comentou.

_Ela é linda, a nossa abelinha_ falei.

De um peito, passou para o outro, não demorou muito para largar, eu coloquei ela pra arrotar, andei com minha pequena pelo quarto, até que ela dormiu, lhe coloquei no berço, joguei o lençol sobre o seu corpinho.

_Dormindo feito um anjo lindo_ comentei.

Vi Soraya levantar da poltrona, caminhar até o berço e fazer um carinho na Gabi, deixamos a luz baixa do abajur na cômoda mais ao lado acesa, saímos do quarto dela e andamos até o nosso, o suco e vinho já tava quente, então levamos pra cozinha, lavamos e voltamos pro quarto, ela foi escovar o dente.

_Ui amor, que mão gelada a sua_ ela falou.

_Vamos nos divertir um pouquinho?_ ela limpou sua boca e se virou pra mim.

_Por quê não começamos por aqui?_ confesso que também amo esse seu lado safado.

Suas mãos vieram para o meu peito, eu segurei e fiz ela baixar mais, assim, para massagear os meus seios, queria fazer o mesmo com ela, mas sei que suas mamas estão sensíveis, então me controlei, apenas passei minha mão de leve.

_Isso, aperte o biquinho, amor_ nessa hora sua timidez voltou.

Soraya era assim, tinha seu momento de safadeza, mas quando escutava algo vindo de mim, logo corava, ficava parecendo uma menina virgem.

O preço de um amor bandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora