Soraya Thronicke
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*_Seja boazinha, coma logo isso aí_ uma mulher arrogante falou.
Ela empurrou o prato com comida em minha direção, eu não quis, empurrei de volta para o meio da mesa, não sentia fome, não queria comer, não tava conseguindo ingerir nada, eu tava apavorada, não sabia onde estava.
_Garota, para de gracinha_ deu uma mexida na comida, e empurrou de novo.
Quando eu fui fazer menção de empurrar uma outra vez, ela pegou o prato e tacou na parede atrás de mim, um medo maior tomou conta de mim, seu olhar era furioso, ela me puxou da cadeira com força, apertou meu pescoço, e me empurrou até o armário de maneira.
Com a batida forte, minha costa doeu, e logo essa dor chegou ao meu baixo ventre, fechei os olhos, estava doendo muito, minhas pernas fraquejaram, seu aperto ficou mais forte em meu pescoço, eu iria desmaiar, então pisei em seu pé e corri.
_Filha de uma puta_ antes que eu passasse pela porta, ela me puxou pelo cabelo.
_Ai, ai, me solta, está doendo_ falei.
_Está doendo, gracinha, hum?_ puxou mais firme meu cabelo.
_Mas que inferno tá acontecendo aqui?_ um homem chegou ali.
_Essa garota tá sendo insuportável_
_Larga ela, não vê que ela é o foco principal do nosso plano?_
_Vá se ferrar, tô cansada dessa merda_
_Acho bom lavar essa boquinha imunda, ou quer ser morta?_ a mulher me empurrou, fazendo eu cair.
Os dois começaram a discutir, e eu comecei a chorar baixinho, temia pela minha vida e a do meu filho, sinto medo do que a batida possa causar na minha gravidez, a dor continua, isso me faz chorar mais ainda.
_Para de chorar, garota, que saco_ fui puxada do chão com brutalidade.
Ela foi me levando para algum lugar, me puxava pelo cabelo, gritava em cima de mim, para eu calar a boca, ao abrir uma porta, fui jogada em cima de uma cama de solteiro, bati minha cabeça na parede, e então desmaiei.
Três horas depois...
Minha cabeça estava latejando, não conseguia ainda abrir os olhos, senti que tinha alguém me olhando, uma porta bateu, passos adentraram o local, uma cadeira foi arrastada, o barulho irritante da madeira em contato com o chão, me fez franzir a testa.
_Acorde garotinha, vamos_ era a voz daquela mulher de novo.
Comecei a soar frio, meu estômago embrulhou, só tive tempo de sentar e baixar a cabeça, vomitando tudo aos pés dela, mesmo sem querer, ela gritou com raiva, e quando eu lhe olhei, levei um tapa na cara.
_Olha o que você fez, garota nojenta_ ela levantou e saiu dali irritada.
Olhei ao redor, mas fechei os olhos imediatamente quando vi várias cartazes com imagens pornográficas colados na parede, levei as mãos até meu rosto, me encolhi na cama, escondi a cabeça entre os braços.
_Limpa essa sujeira aí, que agora eu vou dar uma lição nessa vadia_ o que será que ela quis dizer com isso?
Uma moça limpou o chão, me olhou com pena, mas saiu dali, ouvindo os xingamentos da mulher, que fechou a porta na chave, andou até uma cômoda baixa, tirou algo de lá, mas continuou de costa.
Alerta gatilho ⚠️...
Eu tava aqui há dois dias, Simone ainda não havia aparecido para me salvar, e me tirar daqui, e se ela não vier? e se fizeram alguma coisa com ela também? ouvi batidas na porta, a mulher bufou.
Quando ela se afastou da cômoda para ir abrir a porta, vi ali em cima, um pênis de borracha, ela ia me violentar, esse seria o meu fim, eu não ia suportar, não ia mesmo, comecei a chorar, quando ela me olhou.
_Não chora, vamos só nos divertir, assim como a Tebet faz com você_
_Não, tira a mão de mim, se afasta_
_Acho melhor me obedecer, não quero ser rude com você_
_Não, sai de perto de mim, não me toca_
_Nossa, como você é chata_
_Por favor, não faz isso, eu imploro_
_Vai ser rápido, aposto que vai gostar_
_Não, não, eu estou grávida, não faz isso_
_Cala a boca, e fica quieta aí_ ela fechou a porta de novo.
Quando eu vi ela colocar aquilo em seu corpo, por cima da calça mesmo que usava, vi que não tinha como fugir dessa situação, ela puxou a minha roupa, cobri meus seios, e me encolhi, com calma, ela sentou na cama.
_Acho melhor relaxar, pra que eu possa entrar em você com mais facilidade_ ela alisou aquele negócio nela.
_Não faz isso, por favor, não faz isso_ ela sorriu, sem pena nenhuma.
_Abra essas perninhas pra mim, vai_ eu neguei.
Em um ato impensado, cuspi em seu rosto, que virou, sorriu de lado, limpou com a própria mão, e levantou, se olhou em um espelho que tinha ali, arrancou a blusa do seu corpo, e acertou mais um tapa em mim, esse me fez chorar mais ainda.
_Sua ordinária, vagabunda_
_Me solta, me solta_
_Cala a boca, chupa isso aqui_
_Não, eu não vou fazer isso_
_Vamos logo, não tenho tempo_
_Sai de perto de mim_
_Então vamos tentar de outra maneira_ ela abriu as minhas pernas.
Novamente bateram na porta, ela saiu da cama, e andou até a porta branca, iniciou uma conversa com alguém do outro lado, com isso, coloquei de volta o meu vestido.
_Como você é teimosa, garota_ falou ao se virar pra mim.
Ela pegou em minhas pernas, me puxou até a beirada da cama, aquilo ereto tocou em meu rosto, ela gargalhou com a situação, meu vestido foi tirado de mim outra vez.
Ela me empurrou de volta à cama, só que agora, me deixando de bruços, senti aquela borracha dura tocar a minha bunda, recebi um tapa na mesma, me retraí.
_É assim que você dá pra sua esposa, não? ela é muito sortuda_ quando ela se calou, escutei um tiro do lado de fora.
A porta foi aberta em um rompante, ela foi tirada de cima de mim, antes de iniciar o ato, não consegui ver, não quis abrir os olhos, até que reconheci a voz depois de cinco disparos dados.
_Meu amor, sou eu aqui_ ao olhar para trás, vi Simone.
Ela me pegou em seu colo, me abraçou tão forte, e eu fiz o mesmo, meus músculos relaxaram, minha cabeça girou, e então, eu apaguei, ali mesmo em seu colo.
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O preço de um amor bandido
FanfictionQual preço podemos pagar diante de nossas escolhas?...