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Soraya Thronicke
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_A água gostosa, meu amor?_ minha filha sorriu pra mim.

Estava no banheiro do nosso quarto, hoje nossa abelinha completava os dois meses, amanheceu sorridente, aquele sorriso que é capaz de iluminar todo o meu dia, e pra completar, a forma como ela sorri é igual da Simone.

_, sua madrinha chega_ comentei, mesmo sabendo que ela não ia entender nada.

Após o banho dela, lhe enrolei na toalha, Simone chegou, jogou a água da banheira fora, e lavou, deixando a mesma pendurada ali, e veio atrás de mim, me ajudou, colocou uma outra toalha na nossa cama, coloquei Gabi deitadinha ali.

_Quem é a princesa da mãe, que é?_ Simone sentou ali do lado.

_É a princesa mais linda de nossas vidas_ disse.

_Janja está chegando_ disse Simone, sorri.

Coloquei uma nova roupa na nossa filha, penteei seu cabelinho, deixei ela toda arrumadinha, Simone a pegou no colo, enquanto eu fui tomar um rápido banho, terminei e fui colocar uma outra roupa também, a noite já estava chegando.

_Veja como sua mãe é linda, meu amor, morro de ciúmes dela, sabia?_ sisa falou, achei graça.

_Não vejo por quê sentir ciúmes, amor_ falei e me virei pra ela.

_Mas eu vejo o por quê de sentir, cê é maravilhosa, Sol, uma verdadeira obra de arte, olha esse corpo, essa bunda..._ ela foi falando de cada detalhe meu, e eu? estava corada.

_Estou como um pimentão depois desses vários elogios, amor, eu te amo_ lhe dei um selinho.

_Você merece todos os elogios do mundo_ ela levantou.

Simone já estava arrumada, usava uma roupinha casual, tirou o dia para ficar com nós, já aproveitamos bastante nosso momento em família, agora vamos nos juntar aos amigos, que inclusive, acabaram de chegar, a campainha tocou.

_Vou abrir, amor_ falou, e saiu com a filha no colo.

Fiz um rabo de cavalo, passei um gloss e uma máscara de cílios, ajeitei o macacão no meu corpo, puxei o fecho, e saí do quarto, mas logo voltei ainda do corredor, quando percebi que estava descalça, ô cabeça, coloquei um sapatinho simples e saí de novo.

_Oi janjinha, Lula... oi príncipe_ beijei sua testa.

_Você está ótima, hein soso?_ ela olhou todo o meu corpo.

_Você também, Janja, tenha certeza_ ela sorriu.

Henrique dormia no como do pai, nos sentamos ali no sofá, iniciamos uma conversa, mas não foi nada do trabalho deles, e sim de nossos filhos, sorrimos quando Janja contou que seu filho fez xixi na cara do pai algumas vezes.

_Ele é o sapequinha da mãe_ Janja disse e passou a mão nos fios claros do filho.

_Vamos na cozinha, fizemos uma coisinha simples, não foi amor?_ Simone me olhou, eu concordei.

O preço de um amor bandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora