12 - Realidade

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Chegamos ao quarto que parecia ser o dele. Bem, tinha uma cama, um computador e tudo mais, e era tão bagunçado quanto eu esperava. Ele me jogou na cama e abriu a gaveta da mesa de cabeceira, pegando uma camisinha e um tubo de lubrificante, e jogando o último na minha barriga.

- Tá feliz agora?

- Ah, valeu. - Falei, e despejei o líquido na minha bunda enquanto ele colocava a camisinha. Assim que terminou, segurou as minhas pernas e tirou minha mão na frente, pra poder me penetrar. De uma vez só. Sua extensão preencheu meu interior repentinamente, me fazendo arquear as costas e gritar de dor. Claro que era melhor do que sem lubrificante mas ainda doía pra caralho. - Tira! - Pedi, empurrando seu ombro.

- É isso mesmo que você quer?

- Você me rasgou, tá doendo.

- Mas você quer mesmo que eu tire? - Me agarrei aos lençóis, prendendo minha respiração antes de responder. Na verdade, nem tava doendo tanto assim...

- Quem disse isso? Eu tô deixando você me foder, para de ser bunda mole e faz isso direito.

- Mas que porra... Eu sabia que você era maluco, mas não esperava tanto.

- Olha quem fala, assassino filho da p-

- Cala a boca. - Ele cobriu minha boca com a mão e começou a se mover dentro de mim.

Gemi, e a dor não me incomodava mais. Eu só conseguia focar no cheiro da sua pele contra o meu nariz. Eu estava com um pouco de fome sim, mas também queria muito prová-lo, sentir seu sangue quente jorrando na minha garganta... Então abri a boca e me preparei para mordê-lo, mas ele tirou a mão de lá e a usou para segurar o meu cabelo.

- Acha que eu sou burro? Não vou deixar você me morder. - Falou, arfando entre as estocadas. Peguei em sua mão mas ele resistiu, puxando o meu cabelo.

- Ei, me segura pelo pescoço.

- Quer que eu te enforque de novo?

- Sim! - Ele suspirou, mas envolveu os dedos no meu pescoço bem como pedi.

- Se falar o nome do seu ex de novo, eu te mato.

- Oh, Grayson! - Chamei, rindo. Owen me deu um tapa na cara e apertou a mão no meu pescoço.

- Para de palhaçada. - Engasguei, então ele afrouxou a mão mas continuou movendo seu pau, pra dentro e pra fora.

Era tão bom ser fodido enquanto tentava respirar, e aquela era a primeira vez em que eu realmente senti que não conseguia. Não acho que o meu ex alguma vez tenha apertado tão forte, nem mesmo me comido tão gostoso. Parecia que eu ia desmaiar, minha mente estava esvaziando e meu corpo ficando fraco. Eu ia morrer de novo, e dessa vez seria tão bom... Mas isso não aconteceu, ele tirou as mãos bem a tempo e o ar logo preencheu meus pulmões.

- Você tá bem? - Apenas gemi, então ele continuou me fodendo. - Ei, você morreu. Não notou?

- Hã? Então você é um necrófilo? - Ele riu e agarrou minha cintura, me puxando pra sentar em seu colo.

- Você acreditou?

- Espero tudo, vindo de você.

- Bem, não é como se eu não merecesse. - Seus dedos apertaram a minha bunda, me ajudando a me mexer enquanto ele beijava meu pescoço. - Mas dessa vez eu consegui controlar a minha força.

- Então você não quer mais me matar?

- Não.

- Por quê?

- Não sei. - Ele fechou os olhos e gemeu mais alto, mexendo os quadris pra ir com mais força e logo pude senti-lo pulsar dentro de mim. Então ele caiu pra trás, ofegante.

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