Jeff e eu fomos tomar banho juntos, ajudando um ao outro a limpar o sangue da nossa pele. Não foi tão fácil assim, até chegarmos em casa a maior parte já estava seca. Levou bastante tempo pra terminamos, e no final ele me vestiu com pijamas, me enrolou num cobertor e me levou para sua cama, pra ficarmos abraçados. Mas essa situação era desconfortável, como ele conseguia agir como se nada tivesse acontecido?
- Agora você não me ama mais, não é?
- Do que está falando? - Ele respondeu, acariciando minha cabeça. - Eu não sei pelo que você passou, só sei que não é culpa sua. Isso não vai me fazer deixar de te amar.
- Então por que não quer me tocar? - Perguntei, segurando sua mão para colocar seus dedos sobre a minha boca. Eu percebi que ele evitava olhar pro meu corpo enquanto tomavamos banho, era óbvio que estava se segurando.
- Já disse, não acho que você esteja pronto.
- Eu acho que estou. - Coloquei seus dedos em minha boca, os molhando com saliva. Ele arfou. - Você também quer isso.
- Elliot, por favor... - Ele puxou a mão. - Ainda não.
- Ei. - Fui pra cima dele, envolvendo minhas pernas em seu quadril. - Você pode achar que vai ser ruim pra mim, mas eu quero isso. - Segurei sua mão, a colocando sob a minha blusa. - Eu tenho me sentido horrível ultimamente. Por favor, faça com que eu me sinta bem, mesmo que só por um momento. - Ele suspirou, me puxando para deitar sobre seu peito.
- Vai mesmo fazer você se sentir melhor? Não pode te causar algum gatilho?
- Não vai causar gatilho nenhum.
- Ok, vou confiar em você. - Ele murmurou enquanto eu aproximava minha boca da dele.
Seus lábios pressionaram os meus, e eram muito macios. Ao se partirem para permitir que nossas línguas se tocassem, pude sentir seu hálito. Pasta de dente, sim, ele havia acabado de escová-los... Mas também havia o gosto dele. Era tão bom, eu queria devorá-lo. Mas eu não estava mais com fome, aquilo não ia rolar. O que eu fiz foi morder seu lábio inferior, mas não com força o bastante para fazê-lo sangrar. Nos encaramos, ofegantes. Podia sentir sua ereção se formando, pressionando contra a minha.
- Serei gentil.
- Por favor, não seja. - Pedi, mas ele franziu a testa.
- Ei, eu não vou ser bruto, tá bom?
- Mas é assim que eu gosto...
- É como você foi ensinado a gostar. Vou te tratar com gentileza, você vai ver que é melhor que ser bruto.
- Tudo bem, então me ensine a gostar da sua maneira. - Nos beijamos novamente e ele rolou para ficar por cima. Suas mãos desabotoaram minha camisa bem devagar e, ao terminar, ele parou o beijo para me encarar.
- Você é lindo. - Falou, e se aproximou novamente para beijar meu pescoço.
Gemi quando seu dedo esfregou meu mamilo, e logo sua língua tomou o lugar. Aquilo era bom... Mas não o suficiente. Sua mão escorregou pela minha barriga e esbarrou na minha virilha. Movi os quadris, desejando que ele a colocasse dentro da minha calça, mas ele não o fazia. Passado um tempo, notei que aquilo não me excitava. Na verdade, eu estava ficando entediado. Aquilo não era bom, nem um pouco, eu não gostava daquele tipo de provocação.
- Para. - Pedi, e ele logo parou para me olhar.
- Tem algo errado?
- Você tá indo muito devagar, e eu não gosto que chupem meus mamilos desse jeito.
- Ah, desculpa. O que quer que eu faça?
- Chupa meu pau.
- Ok... - Jeff sorriu, tentando disfarçar a cara de decepção, mas finalmente abaixou minha calça. Ele me encarou, com o rosto corado e expressão de admiração. - Meu Deus, você é perfeito.
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Sawdust
HorrorApós afogar as mágoas na bebida por conta do término de seu namoro, Elliot Taylor acorda nu em uma oficina de marcenaria. Ele tenta lembrar o que aconteceu e, ao conhecer o belíssimo marceneiro, tira a conclusão de que dormiu com ele na noite anteri...