Capítulo 106

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No quarto dos Nefas...

Quando Zach entrou no quarto, havia um cheiro de queimado. Ele foi até a lareira e viu um bolo de roupas em chamas, eram roupas de Vanessa.

- Van? – chamou, confuso.

- Meu amor. – ela se lançou em direção a ele. Abraçando-o. Ele não entendeu, mas abraçou-a. Ela estava com a mesma roupa que usou com Nicolas, só que branca.

- Ei, o que houve?

- Me perdoe.

- Pelo o que? Ei. O que foi?

- Eu amo você. – disse tocando o rosto dele.

- Eu amo você. Venha aqui. – ele se sentou, colocando-a em seu colo. – Anjo, sei que você não está acostumada com isso, a não ser o centro das atenções. Eu sei, eu te mimei assim. – ele acariciou o rosto dela – Mas é temporário. Vou acabar com essa guerra e nós iremos para casa. Todos os meus pensamentos são seus, Vanessa. Não quero continuar brigando.

- Fui infantil. Por um momento pensei que... que poderia viver sem você. Mas descobri que tenho forças para tudo, menos isso. – tocou os lábios dele – Não vamos mais brigar, eu entendo seu lado. Vou esperar. – ele sorriu e ela o encarou – Faça amor comigo, Zach. – ele ergueu a sobrancelha surpreso.

- Eu acabei de chegar da rua. Montei a cavalo a tarde inteira. Você não me quer assim, está limpinha, cheirosa. Merece mais que isso. – ele beijou o nariz dela – Vou tomar um banho, e conversaremos sobre o assunto. Não vou demorar, não se mexa. – ela fingiu ser uma estátua e o marido riu, sumindo no banheiro.

Uma vez sozinha, ela suspirou. Amava aquele homem mais que sua própria vida. Aceitar os flertes de Nicolas tudo bem, chegava ser até engraçado. Mas beijá-lo, foi uma estupidez. Ela ouviu o chuveiro sendo desligado e se levantou, ansiosa. Zach saiu do banheiro de roupão, e parou para observá-la. Ela estendeu a mão para ele, chamando-o e ele sorriu, indo até ela.

- Quando sai daqui você estava querendo me matar. Porque a mudança.

- Porque matar você, seria o mesmo que matar a mim mesma. -  As mãos dele passaram pelo corpo dela, deslizando seu roupão para fora do seu corpo.

Ela o encarou, pegando as mãos dele levando até o feche do sutiã dela. Zach o abriu. Ela se deitou na cama, abrindo os braços, olhando-o. Assim que Zach passou o corpo em cima dela, ela o beijou, o agarrando. Ela puxou seu roupão sem dó. Zach tomou um dos seios dela, na boca, mordendo, chupando. Uma das mãos brincando com o outro. Ela sorriu sentindo o corpo contrair. A boca dele foi descendo pela barriga dela, retirou o short. Quando ia passar por cima da esposa, ela o fez se sentar, montando em seu colo. Zach mordeu seu colo, alcançando o pescoço. Ela esfregava seus quadris na pelve dele, provocando.

- Olhe para mim. – pediu, rouca. E ele ergueu o rosto, olhando. Ela o encarava, enquanto deslizava pelo membro dele, lentamente. Por fim estavam juntos, ainda se encarando. Ela não conseguiu manter mais o contato e fechou os olhos, gemendo. Ele colocou o cabelo dela atrás da orelha, tomando sua boca. A segurou pela cintura, e começou a se mexer.

Os corpos se moviam juntos, unidos. Aos poucos ganhavam velocidade e força. Ela tinha o rosto no ombro dele, as unhas descendo pelas costas. Não podia evitar os gemidos. Ela tentou pará-los, mas não conseguia.

- Não os prenda. – ela ergueu o rosto, encarando-o – Eu gosto de ouvi-los.

Ele a fez enlaçar ainda mais as pernas em sua cintura, ganhando mais força e velocidade. Vanessa gritava, e ele sorria de canto, mordiscando o pescoço dela. Vendo o desespero dela, ele passou a se mover lentamente. Ela cravou as unhas nos ombros dele.  Aos poucos ele foi parando, até parar de vez.

- Zach. – choramingou, deixando a cabeça cair, frustrada.

- Shh. – disse beijando o ouvido dela – Não tão rápido assim, meu anjo. – ela gemeu derrotada.

- Por favor.

- Não. Calma. – brincou com ela.

- Por que você adora fazer isso comigo? – disse frustrada, presa em seus braços.

- Porque eu gosto. Porque eu quero que dure, porque você gosta. – ele sussurrou rouco no ouvido dela, e voltou a se mexer, fazendo ela morder o lábio gemendo.

Ele a tirou de seu colo, e a fez cair deitada na cama, partindo para cima dela. Tinha voltado a ter força e velocidade. Vanessa gemia pelas estocadas, os corpos oscilando pela cama. Ela amava essa brutalidade dele, essa violência de possuir ela. Mas ela veio antes, com um grito, e ele não a deteve. Ela sentiu o momento dele, que pressionou contra ela, gemendo alto. Ele se deitou em cima dela, que passou a acariciar o cabelo suado ternamente. Até ele erguer o rosto e selar os lábios com o dela demoradamente. Ele riu de leve, e ela apanhou uma mão nos cabelos dele, puxando-o.

- Cachorro. – condenou e ele riu – Eu te amo.

- Não entendi o motivo disso, mas foi muito bom. – ela puxou os cabelos dele novamente, fazendo-o rir gostosamente.

- Me prometa uma coisa? – ele assentiu, olhando-a – Que nunca vai me deixar.

- Quem você matou dessa vez? – perguntou rindo e ela negou – Eu prometo.

- Grite comigo, me bata se for preciso. Suportarei tudo, mas não a viver sem você. – disse acariciando os cabelos dele.

- Isso tudo é uma crise hormonal, ou está aprontando para mim? – brincou e ela revirou os olhos.

- Você é impossível. – ela afundou a cabeça nos travesseiros. Ele riu.

- Não importa o que você faça, ou irá fazer. Eu não irei te deixar. Eu te amo! – disse próxima ao ouvido dela. Ele selou os lábios com os dela, e ela o abraçou, se alinhando ao peito dele para dormir.

Ali era seu lugar, ali estava segura. E agora ela sabia disso! E não mudaria nunca.

Se entregando ao inimigoOnde histórias criam vida. Descubra agora