Capítulo Final

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Suri já havia sido colocada na cama. George e Charlotte dormiam. George pronunciou sua primeira palavra "mama" olhando para Micaela. A comemoração disso durou horas, Charlotte não entendeu, mas adorou. Cresciam fortes, felizes e seguros. Suri ficou com Charlotte até tarde brincando. Bom, Suri brincava, enquanto Charlotte ficava sentada com os olhinhos observadores.

Joseph sorria sentado sob a cama, observando Micaela dançar. A vida havia sido generosa com ele. Nunca esteve tão feliz. Era a primeira vez que ela dançava para após o fim da guerra. Os olhos dele não deixavam o corpo dela. Ela sorria para ele, se inclinando. Ela se ajoelhou em sua frente, se inclinando a frente, seduzindo.

- Sabe... se alguém, algum dia souber desse teu dom. Ficaria conhecida pela eternidade como a rainha que enfeitiçava com o corpo. – Micaela riu – Não que eu pretenda dividir isso com alguém.

- Dividir? – perguntou atrevida.

- Nunca ninguém vai saber. É somente minha. – disse possesivo. Ele passou por cima dela, que riu – Você está se saindo atrevida demais. Me lembro muito bem de quando chegou aqui. – Micaela franziu o cenho – "Mais alguma coisa, alteza?" – repetiu e Micaela arregalou os olhos.

- Posso ajudar, alteza? - repetiu com um tom inocente. – Sim, senhor. Com licença, majestade – ela fez um bico, empurrando de cima dela, mas ele a puxou novamente. Ela ria gostosamente enquanto ele a mordia.

- Atrevida. – acusou, segurando o rosto dela, afundando os beijos em seu pescoço. Micaela suspirou.

- Se lembra da primeira vez que estive aqui? – perguntou passando as mãos nos cabelos dele.

- Estava apavorada, com medo de mim. – ele passava a boca no decote dos seios dela – Pensava que eu iria te matar.

- Nunca imaginei que pudesse chegar a ser tão feliz. Sou tão feliz que não cabe dentro de mim. Se alguém me dissesse que eu terminaria aqui, como tua mulher, eu riria. O que tu, um rei, iria ver em mim? – perguntou mordendo o queixo dele.

- O que eu, um homem, não podia querer em você? – sussurrou os lábios dele em seu ouvido.

- No final das contas você me matou. – ele ergueu os olhos, encarando-a – Me mata, todas as noites, as vezes durante o dia – um sorriso malicioso abriu no rosto dele – Nas minhas provas de roupa, durante o banho, até quando estou dormindo. O tempo todo. – disse atrevida.

- Quem vê, acredita que você gosta de morrer sempre. – murmurou mordiscando os lábios dela.

- Eu gosto, a cada momento. – as mãos dele apanharam os quadris dela, puxando direto para debaixo de si.

- Então me permita. – começou descendo a boca pelo rosto parando em seu ouvido – Pois bem, agora eu me ponho louco de vontade de faze-la morrer. Eu te amo. – sussurrou em seu ouvido e ergueu o rosto, vendo-a sorrir apaixonada e dizer "Eu te amo" sem emitir um som. Ele sorriu, tomando os lábios dela em um beijo apaixonado.

E exatamente como em um conto de fadas, eles viveram feliz para sempre. FIM!

Se entregando ao inimigoOnde histórias criam vida. Descubra agora