Capitulo 84.

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— Podemos fazer uma troca justa

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— Podemos fazer uma troca justa. Eu te dou os papéis, e você deixa eu te beijar. — murmurei, minha voz rouca enquanto subia os beijos lentamente pelo seu pescoço, saboreando a suavidade da sua pele.

Meus lábios encontraram o lóbulo da sua orelha, que beijei com provocação deliberada, sentindo-a estremecer. Angel dizia não, mas seu corpo já tinha se rendido. Sua cabeça já inclinada para o lado me dava mais acesso à pele lisa e sensível do seu lindo pescoço delgado. Um convite silencioso que ela tentava negar até para si mesma.

Com a mão esquerda, apertei seu quadril, puxando-a para mim com força, colando nossos corpos. Queria senti-la contra mim, queria que ela fosse uma extensão minha. Com a mão direita, estendi a pasta, oferecendo a escolha que ela sabia que já estava feita.

Como eu esperava, Angel arrancou a pasta da minha mão com um puxão brusco e desnecessário, um gesto cheio de teimosia. Era a forma dela tentar dizer "eu só estou deixando porque quero muito ler esses papéis". Mas nós dois sabíamos a verdade: o que ela queria mesmo era minha boca em cada centímetro do seu corpo.

Soltei um riso baixo contra sua pele, antes de mordiscar o lóbulo de sua orelha, provocando-a ainda mais. Com as duas mãos livres, aproveitei para enfiá-las dentro do moletom que ela usava, tocando sua cintura. Sua pele era quente e macia sob os meus dedos, e puxei o tecido da blusa fina para cima, expondo mais de sua pele, tão delicada que parecia feita para ser adorada.

Continuei espalhando beijos pelo seu pescoço, cada vez mais lentos, enquanto sentia seu corpo ficar tenso e rígido. Ela folheava os papéis, mas eu sabia que sua mente estava dividida, concentrada tanto em mim quanto no que lia.

— São apenas números... — murmurou, sua voz mais baixa do que o normal.

— Uhum. — Concordei, distraidamente, enquanto meus dedos deslizavam para o cós de sua calça.

— Eu não entendo... — sussurrou, como se estivesse falando sozinha, a confusão evidente.

— São dados e registros de lavagem de dinheiro, amor. — murmurei, deslizando meus lábios para sua mandíbula.

Ela ficou em silêncio por um momento, sua respiração ficando mais pesada. Continuei brincando com o cós de sua calça, meus dedos indo e voltando, ameaçando descer mais. Queria provocá-la até o limite, porque eu adorava quando ela tentava resistir. Se soubesse o quanto isso me enlouquecia, talvez não me rejeitasse tanto.

— La-lavagem? — gaguejou, a voz falhando enquanto tentava processar a informação e ignorar o que eu fazia com ela.

— Uhum. — Respondi, calmamente, enquanto meus dedos deslizavam para baixo do seu umbigo, tocando o elástico de sua calcinha.

Subi a mão esquerda até seu pescoço, envolvendo-o com firmeza, mas sem machucá-la. Puxei sua cabeça para trás, forçando-a a encostar no meu peito. Ela arfou, os olhos se fechando, e seus lábios se entreabriram, convidativos, prontos para que eu tomasse o que era meu.

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