Enemies/Haters To Lovers + Dark Romance
Damon Campbell é um vício perigoso e um pesadelo. Obcecado por Angel Miller, ele a persegue como uma sombra, oscilando entre provocação e desejo, enquanto ela o odeia com todas as forças - ou tenta. Mas nem tu...
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— Se segura em mim, tá bom? — murmurei, minha voz baixa e suave enquanto me agachava à sua frente.
Senti suas mãos se agarrando aos meus ombros, os dedos trêmulos apertando o tecido da minha camisa. Seu corpo inteiro parecia frágil, os movimentos lentos, como se ela não tivesse controle total sobre si mesma.
Levantei delicadamente um de seus pés e passei a calcinha, ajustando-a em seu corpo com cuidado para não a incomodar. Repeti o mesmo gesto com o outro pé, depois peguei uma calça de moletom cinza. Já a tinha visto dormir com essa calça tantas vezes que sabia que devia ser confortável. Vesti-a nela, puxando o tecido macio até ajustar perfeitamente em sua cintura, enquanto ela permanecia em silêncio, com os olhos meio desfocados.
Quando terminei, me ergui e a ajudei a se sentar na cama. Peguei a primeira blusa que encontrei no armário — um moletom preto simples. Segurei seus braços com cuidado e a vesti, sentindo sua pele fria e arrepiada. Tirei os cabelos que ficaram presos dentro da gola, ajeitando-os com dedos firmes, mas gentis. Ela parecia tão pequena, tão vulnerável.
— Você se lembra de alguma coisa? — perguntei, enquanto me abaixava novamente para calçar as meias em seus pés. Cada palavra era dita com calma, tentando não alarmá-la ainda mais.
Ela hesitou, o olhar perdido, antes de murmurar quase inaudível:
— Eu... Eu não... Não sei.
— Bebeu do copo de outra pessoa? — questionei, erguendo-me para ficar na altura do seu rosto. Segurei-o delicadamente entre as minhas mãos, o toque buscando aquecê-la. Sua pele continuava gelada, e o tremor de seu corpo não cessava.
— Acho que não... — respondeu, quase como se estivesse se esforçando para lembrar.
— Você comeu antes de beber? — Perguntei, deslizando os polegares suavemente por suas bochechas. Era um gesto automático, uma tentativa de confortá-la, ainda que minha preocupação não diminuísse.
Ela assentiu devagar, os olhos se fechando por um momento.
— Pizza... Eu quero pizza. — Sua voz saiu baixa, um sussurro doce e manhoso.
