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Helena:
É quase impossível acreditar nisso. Como uma pessoa pode ser tão cara de pau assim? Eu fico incrédula.
Além de cavalo, é um cachorro que não tem vergonha na cara.
Helena: você precisa de tratamento. É disso que você precisa - neguei e tentei sair, mas ele impediu, de novo - amado? Não era você que não queria ver minha cara? Me dê licença, por favor.
Gavião: e tu vai sair assim do quarto? - me encarou de cima a baixo e eu já estava me estressando com essas olhadas dele - tendo homem casado aí fora? - respirei fundo.
Helena: eu estou dando em cima de alguém por acaso? E outra, o que você tem a ver? - cruzei meus braços e ele encarou meu peito - se você continuar me olhando assim, eu furo seus olhos com uma seringa.
Falei e ele encarou meu rosto, afastando-se um pouco e passando a mão na cabeça, fechando a cara.
Gavião: Veste uma roupa nesse caralho, então - mandou, e eu quis dar risada. - Fica usando esses pedaços de roupa.
Helena: Você que me empurra dentro de um quarto e eu que tenho culpa? Se poupe e me poupe, colega.
Gavião: Colega - resmungou.
Helena: Ah, desculpa, cavalo. Tá melhor assim?
Gavião: Fica me chamando de cavalo e, daqui a pouco, eu te mostro o que tem de cavalo aqui. - Revirei os olhos. - Tu só sabe revirar os olhos também, né? Só espero que, quando eu te pegar, tu revire assim também.
Helena: Você é um babaca. Isso sim - falei irritada - mas nem que a vaca tussa eu fico com você. Nem que neve nesse lugar. Nem que você seja o único homem da face da Terra.
Falei irritada, porque, por mais que esse cavalo seja um babaca de um gostoso, ele ainda continua sendo babaca. Eu poderia ficar com ele? Sim. Mas não fico só por ele ser assim, idiota, com ego enorme e babaca.
Gavião: Bora ver então - falou, cheio de si e todo cínico, o que me fez ter mais raiva e sair daquele quarto logo.
Entrei no quarto da Helô, onde deixei minha mochila e peguei meu shot, vestindo-o em seguida e saindo do quarto. Assim que cheguei ao começo do corredor, esbarrei na Heloísa, que me encarou meio preocupada e depois tranquilizou o semblante.
Heloísa: Onde você estava? Eu já estava preocupada. Achei que tinha descido pelo ralo ou saído correndo - falou, e eu dei risada, fazendo ela rir também - mas é sério, onde tu tava?
Helena: Eu... - parei sem saber como explicar e, bem na hora, o outro apareceu, passando bem do meu lado e de cara fechada.
Gavião: Termina esse bagulho que tu tá fazendo, que eu preciso da tua ajuda em um bagulho ali. - falou com a Helô e, na hora, ela encarou ele, que passou direto, depois me encarou e parecia querer perguntar alguma coisa, já que abriu a boca duas vezes, apontou para o irmão e depois na minha direção.
Helena: Não. - Neguei rápido com a cabeça e ela soltou um suspiro.
Heloísa: Cada um faz o que quiser, longe de mim julgar, mas não se envolve com esse daí, não. Ele é meu irmão, eu o amo, mas... - negou com a cabeça - ogro puro. Homem das cavernas e nada fiel.
Helena: Não aconteceu nada. Eu juro - falei, e ela balançou a cabeça.
Heloísa: O sol já está indo embora, então as meninas preferiram entrar e já estão tomando banho no banheiro de lá de cima. - Concordei - meu irmão quer resolver um negócio da ONG, então vou ter que ir com ele. Tudo bem para você ficar por aqui me esperando? Ou quer ir também?
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Lágrimas de ilusão.
FanfictionNunca espere demais da sorte ou dos outros; no fim, não há quem não decepcione você.