03.

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Gavião:

Nova Holanda - Rj

Encarei o filho da puta na minha frente, que já estava com o rosto todo ensanguentado e com o nariz quebrado.

Gavião: qual é a porra do nome, caralho? - dei um murro a mais na cara dele e, quando vi que ele não ia responder, peguei a barra de ferro. - não vai responder?

Bati com a barra na sua barriga, já perdendo toda a minha paciência e escutando os gritos dele.

Xxx: eu... eu não sei - falou chorando, e vi o sangue começar a descer pela sua boca - eu juro, juro que... que não sei.

Gavião: tu tá tirando com a minha cara? - apertei o pescoço dele e ele tentou se debater - como que tu aceita trabalhar para alguém sem saber o nome da pessoa?

Xxx: eu juro que eu não sei, Gavião - falou chorando igual uma mulherzinha do caralho, e dei mais um soco no nariz dele, vendo que já estava ficando torto. - eu só sei o apelido, mas se eu falar... se eu falar, eu vou ser morto.

Gavião: tu vai morrer de qualquer jeito, porra - gritei - tô te dando a chance de falar agora.

Xxx: Se eu... se eu falar, você vai parar? - me olhou com o olho inchado e roxo - você já quebrou meu nariz, arrancou minhas unhas - chorou - eu não tô sentindo minha perna direito.

Gavião: Fala logo, porra - mandei sério e ele baixou a cabeça chorando - vai ficar chorando que nem uma mulherzinha agora? Toma postura de homem, caralho.

Xxx: Deram o apelido de carioca - chorou e eu dei risada - ele quer tomar a NH.

Gavião: Tem certeza que é ele, né, porra? - ele concordou - se não for, quem vai pagar por isso vai ser tua coroa, tá entendendo?

Xxx: Mexe com minha mãe não, por favor - sorri e saquei a arma - você disse que ia parar se eu falasse quem era.

Falou assustado e sorri de lado, destravando a arma.

Gavião: Falei que ia parar de te torturar, não que não ia te matar - disparei a arma em direção à sua barriga e escutei seu grito - vou ver se esse papo tá certo mesmo.

Sai da salinha de tortura e mandei o Cobra ver se ele era algum informante do Carioca mesmo. Se for, aquele velho vai ficar mais fodido do que já é.

Botei um para subir enquanto esperava o Cobra vir com a informação e olhei para o Tomate, que vinha na minha direção.

Tomate: Tu viu o Cl? - balancei os ombros e ele passou a mão na cabeça - tenho que falar com ele sobre o bagulho da carga.

Gavião: Deve estar na sala dele - falei sério e ele concordou, saindo.

Cobra: Ele é de lá da Parada de Lucas mesmo - olhei para ele - virou informante em troca do Carioca ajudar no tratamento da mãe dele.

Gavião: Já passa essa visão pro Cl - joguei a bituca e ele concordou.

Cobra: Vai fazer o que com ele agora?

Gavião: Brinca de boneca que não é, caralho - falei sério e virei, entrando na salinha de novo, vendo o arrombado com a mão em cima de onde foi o tiro.

Xxx: Me deixa ir embora, por favor - chorou. - Eu juro que não piso mais a... - nem deixei ele terminar de falar e puxei a arma, disparando na sua cabeça duas vezes e vendo seu pescoço pendurar para trás.

Lágrimas de ilusão. Onde histórias criam vida. Descubra agora