Wilmer's POV
"Eu quero o divórcio."
Eu senti meu coração parar. Literalmente senti como se não conseguisse respirar, meu coração tinha sido arrancado do peito com aquela frase.
"Não. Por favor, querida, não faça isso, eu posso explicar tudo.
Demi balançou a cabeça e se virou, saindo da delegacia enquanto eu a seguia como um cachorrinho perdido.
"Demi, não faz isso-"
Demi entrou em um carro preto que a esperava e eu entrei junto com ela.
"Baby-"
"WILMER SÓ PARE. EU NÃO QUERO OUVIR."
Eu balancei a cabeça, "Bom, você vai ter que ouvir. Porque nós não vamos nos divorciar, Demi, eu posso explicar tudo se você me der uma chance."
Demi olhou para mim, "Wilmer eu não posso continuar fazendo isso. É demais. Acho qu e'emelhor se nós nos afastarmos um do outro."
Balancei a cabeça de novo e de repente as lágrimas rolavam pelo meu rosto enquanto eu desabava no carro. Demi inspirou ríspida e sua mão tocou minhas costas.
"Demi, ela não é minha filha."
Os olhos de minha mulher se arregalaram, "Quê?"
Eu assenti várias vezes agora que ela escutava, "Maria é uma vigarista. Ela estava tentando tirar dinheiro de mim para pagá-la dez mil dólares pela faculdade da sua 'filha'. Os policiais entraram e a prenderam quando eu estava prestes a fazer o cheque. Eu não sou o pai, querida."
Demi piscou, "VOCÊ IA DAR A ELA DEZ MIL DÓLARES? VOCÊ TÁ FALANDO SÉRIO?"
Eu a olhei incrédulo, "Isso é tudo que você pegou do que eu disse? Demi eu não sou o pai. Estamos bem."
Ela balançou sua cabeça e enterrou o rosto nas mãos, "Wilmer, nós não estamos bem de forma alguma. Acho que você e eu sabemos disso."
Eu segurei sua mão, "Não diga isso, Demi. Eu vou fazer tudo que você quiser. Eu vou dormir no sofá, vou fazer café-da-manhã para você todas as manhãs e te beijar e dizer o quão linda você é. Eu vou pegar minhas meias sujas do chão, mas por favor, não faça isso, eu não quero me divorciar."
Demi suspirou e sua respiração estava irregular. "Wilmer, isso não é saudável para mim. Nós temos problemas maiores e mais profundos que estão enterrados na memória e não sei se eu consigo esquecer disso."
Eu olhei para seus pulsos e lentamente subi as mangas. Havia marcas de unha, profundas e vermelhas. Uma dica de que ela estava tendo dificuldades com seus distúrbios.
"Meu amor... Eu sinto muito. Mas por favor, não faça isso. Me deixe te ajudar."
Demi inspirou profundamente, "Acho que precisamos de um tempo.... Do casamento. Nós estamos sufocando tanto o outro que acho que precisamos só dar um passo para trás e respirar. Ainda podemos morar juntos, mas precisamos resolver as coisas. Eu tenho que falar com minha psicóloga e marcar para quando for melhor uma sessão de casal."
Eu assenti, "Eu faço qualquer coisa. Me desculpa, meu amor."
Ela sorriu, mas eu podia dizer que era um pouco forçado. "Está tudo bem."
Eu suspirei, "Já que nós vamos voltar para casa e fingir que não estamos casados, você acha que podemos agir como se estivéssemos por mais alguns minutos?"
Demi arqueou uma sobrancelha, "Você acha mesmo que isso é inteligente?"
Eu cheguei mais perto dela e peguei seu rosto, olhando profundamente em seus olhos.
"Então só me dê um."
Nossos lábios se chocaram e ela deixou escapar um gemido suave. Eu a puxei para sentar-se no meu colo e ela envolveu seus braços em volta do meu pescoço, me beijando com paixão. Eu sorri no beijo, saber que ela tinha uma fração da saudade que eu tinha por ela era gratificante. Eu a senti morder meu lábio inferior e então puxá-lo com seus dentes. Ela sempre gostou de fazer isso desde quando nós saímos pela primeira vez. Minhas mãos desceram para sua bunda e a apalparam gentilmente antes de suavemente afagar sua barriga à medida que nosso beijo parava, encostando nossas testas uma na outra e tentando normalizar nossa respiração.
"Como meu bebê está?" Eu murmurei, beijando seu pescoço e inspirando o aroma da sua pele.
"Bem, eu estou definitivamente grávida também, de oito semanas." Demi tinha um sorriso fraco em seu rosto enquanto ela colocava suas mãos sobre as minhas.
Eu a beijei delicadamente de novo, "Nós vamos ter um filho, meu amor."
Ela suspirou e concordou com a cabeça, "Nós temos que consertar nossa vida."
~*~
Demi's POV
Eu rolei na cama com um resmungo. Era quase duas da manhã e eu não conseguia dormir. A cama parecia muito grande e vazia. Eu olhei para o lado de Wilmer e senti as lágrimas descendo em meu rosto. Eu sentia tanto sua falta e agora estava sendo uma completa vadia. Era necessário, mas continuava sem gostar disso. Com um suspiro, eu levanto da cama e vou até o quarto de hóspedes do outro lado do corredor onde Wilmer dormia. Eu fiquei ali parada por um momento, decidindo se era ou não sábio me jogar em seus braços quando de repente Wilmer abriu os olhos, espremendo-os para me enxergar.
"Demi? Está tudo bem?"
Eu olhei para meus pés, "Eu não consigo dormir... Posso ficar aqui?"
Wilmer assentiu sem hesitar e abriu os braços. Eu entrei por debaixo das cobertas e me aninhei em seu peito.
"Sabe, já que você está quebrando as regras, acho que é no mínimo justo que eu possa quebrar uma também." Ele murmurou.
"Não acho que é assim que funciona, querido." Eu sussurrei de volta com um sorriso nos lábios, mas desisti e peguei seu rosto entre as mãos, o beijando gentilmente. "Isso é tudo que você vai ter."
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tinha esquecido de traduzir esse trecho socorro
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Don't Tell Mom - Demi Lovato (Tradução Português/BR)
FanfictionMeu nome é Isabella Lovato-Valderrama. Sim, é um nome muito grande então as pessoas apenas me chamam de Izzy... O pessoal da escola têm outros apelidos para mim: piranha, vadia, baleia, vaca, emo, metida... é tudo verdade, claro. Por que eles mentir...