Don't Tell Mom - Demi Lovato (Tradução Português/BR)

[45] Pergunta

Demi's POV

Já faz uma semana desde o incidente. Izzy acordou de manhã e concordou comigo e com Wilmer que ela deveria ir para a psicóloga, e agora não está tendo tantos pesadelos. Mas isso não significa que eu não os tenho. Em algumas noites, eu estava com medo de dormir pelo medo de ouvi-la gritar de novo.

Essa noite era uma delas.

"Você vem para a cama agora, Demi?" Wilmer perguntou enquanto eu sentei no sofá encarando a janela.

"Ainda não."

Ele suspirou e andou até mim, segurando minha mão, "Vamos nena, temos que acordar cedo amanhã para a psicóloga."

Eu suspirei e o segui até as escadas e subi na cama. Mesmo depois de Wilmer desligar as luzes e me dar o beijo de boa-noite eu fiquei na cama encarando o teto.

"Ok." Wilmer suspirou, "O que foi?"

Eu coloquei o rosto nas mãos e virei minha face para seu peito.

"Eu não consigo dormir de noite, Wilmer. Eu não consigo dormir sem escutar os gritos dela. Toda noite é o mesmo sonho. Mas eu nunca consigo salvá-la."

Wilmer balançou a cabeça e me apertou forte contra ele, "O que eu posso fazer? Me deixe ajudá-la, me diga o que fazer."

Eu levantei o olhar para ele e pressionei nossos lábios. Ele me beijou de volta, claramente surpreso pelo meu comportamento lunático. Eu intensifiquei o beijo e, quando minhas intenções se tornaram claras para Wilmer, ele me afastou com um gemido.

"Demi, eu não posso, você sabe disso."

Eu balancei a cabeça e me aproximei dele de novo, praticamente deitada por cima dele.

"Por favor? Me faça esquecer, mesmo que só por hoje, me faça esquecer."

Ele suspirou, e eu estava preparada para pedir de novo, mas ele nos rolou na cama e me beijou apaixonadamente. Eu gemi alto ao saber que o fato de ele não conseguir dizer não para mim era uma vantagem.

Eu procurei pelas bordas da camisa que ele estava vestindo e a levantei um pouco, trilhando o seu abdome definido com minhas unhas. Wilmer estremeceu e deixou soar um gemido enquanto minhas mãos iam para mais baixo, o apalpando pelo material fino de seu short. Eu usei meus músculos para nos virar de novo, ficando contra sua cintura. Suas mãos quentes não mais eram hesitantes enquanto tiravam minha blusa – ele queria isso tanto quanto eu. Desci até seu membro e curvei meus dedos pelas bordas do short, lentamente o abaixando. No mesmo instante, as mãos dele tiraram a calcinha que eu vestia e seus dedos pressionaram contra meu interior. Eu gemi enquanto ele colocava um dedo, quase me fazendo chegar ao clímax no meu ponto.

"Porra, você tá tão molhada." Ele gemeu e juntei nossas bocas de novo. Se ele continuasse falando assim eu iria explodir.

"Pronta, meu amor?" Eu assenti e mordi meu lábio para parar de gritar ao senti-lo entrar em mim lentamente.

Dentro de minutos, estávamos ambos rapidamente chegando aos nossos ápices. Finalmente, eu caí em seu peito, respirando com dificuldade e seus braços apertavam em minha volta.

"Deus, eu te amo." Ele gemeu enquanto eu o beijava e chupava seu pescoço. Eu sabia exatamente quais locais tocar para excitá-lo de novo, e logo eu o senti pressionar contra minha coxa.

Ainda bem que nosso quarto é à prova de som.

~*~

Eu acordei deitada no peito de Wilmer com as pontas de seus dedos caminhando pela minha coluna. Eu olhei para ele e sorri largo.