Don't Tell Mom - Demi Lovato (Tradução Português/BR)

[82] Luta

Izzy's POV

Estava tudo muito estranho durante a conversa com  minha mãe e fiquei bem aliviada de ela ter ido embora. Não é que eu tenha algo contra pessoas que são gays, eu só não sou uma delas. Sei que minha mãe não estava tentando adivinhar nada, mas eu nunca tive uma amiga tão perto de mim de verdade. Eu ainda estava mandando muitas mensagens para Jake e ele vinha para cá na próxima noite. Não sabia como dizer isso à minha mãe. Quer dizer, eu sei que ela ficaria louca se soubesse que estamos ficando juntas, então estava idealizando um plano para embaralhar as coisas um pouco. o plano se baseava em eu dizer que ficaria na casa de Saffy enquanto Jake e eu estaríamos em um hotel juntos. Eu sabia que ele não estava esperando muita coisa, mas eu estava com esperanças de que na hora que fôssemos para a cama, eu poderia me doar inteiramente à ele sem ter uma recaída.

~*~

"Então, como você está hoje?"

Eu suspirei e tomei um gole do meu café da Starbucks enquanto minha psicóloga se sentava diante de mim, "Bem."

Ela me analisou com um sorriso, "Isso é bom. Não te vejo há um bom tempo. Você deu à sua mãe e ao seu pai um susto muito grande."

Eu suspirei, "Sei disso."

Ela sorriu, "Você não precisa fingir diante de mim, sabe. Você pode ser aberta e honesta comigo e eu não posso falar nada à sua mãe. Sério, é ilegal. Só quero que você coloque um pouco para fora as coisas do seu peito."

Mordi o lábio, "Acho que vou transar com meu namorado amanhã."

Kelly se endireitou na cadeira, "E por quanto tempo você têm visto esse menino?"

Eu dei de ombros, "Cerca de oito meses. Ele é uma das pessoas que me fizeram superar o que aconteceu. Confio nele, mas estou com medo. Não quero ter memórias daquela noite do meu aniversário quando nós.... você sabe."

Ela assentiu, "Isso é completamente compreensível. Mas, se ele é tão compreensivo quanto você diz, vocês dois vão passar por isso juntos e com o tempo as lembranças vão se desaparecer totalmente. Sei que é frustrante, mas acho que você devia falar com sua mãe sobre isso. Ela pode iluminar um pouco as coisas para você."

Bufei e revirei os olhos, "Como ela poderia me ajudar? Tudo que ela vai fazer é me proibir de sair com Jake."

Ela balançou a cabeça, "Você ficaria surpresa."

O resto da sessão terminou bem, e quando encontrei minha mãe no carro ela sorriu largamente para mim.

"Como foi?"

Dei de ombros, "Bem."

O resto da viagem foi silenciosa, até que paramos em um sinal vermelho e lancei um olhar para minha mãe, pensando no que Kelly quis dizer por eu ficar surpresa em como ela poderia me ajudar. Minha mãe não passou por nada parecido com o que eu já passei, exceto pelos efeitos colaterais do principal acontecimento. Será que ela poderia me ajudar? Ou isso era alguma estratégia da minha psicóloga para que eu não tivesse minha noite com o Jake?

"O que você está olhando?" Minha mãe perguntou com um sorriso fraco enquanto esperávamos pelo sinal ficar verde.

Hesitei, "Nada.... Só uma coisa que minha psicóloga disse que meio que ficou martelando na cabeça."

As mãos dela se agarraram mais forte à direção, "O que ela lhe disse exatamente?" Sua voz estava hesitante e eu franzi o cenho.

"Só que você poderia me ajudar com os flashbacks... Ou que você poderia me ajudar a não ficar louca quando eu estivesse..." Pigarreei, "íntima com alguém."

Minha mãe levantou um pouco a cabeça surpresa, "Com quem diabos você está transando?"

Balancei minha cabeça, "Com ninguém! Quer dizer, uma hora eu vou fazer e não quero parecer uma louca!"

Ela revirou os olhos, "É por isso que você faz com alguém que te ama incondicionalmente! Não com um carinha do colégio que se mudou e vocês só se veem nos fins de semana!"

Eu bufei, sentindo minha calma se esvair, "Sério? Eu tenho visto as notícias, mamãe. Eu aposto como mesmo aquelas estrelas pornô ficariam vermelhas com seu passado."

Ela se virou para mim com uma expressão tão brava que me encolhi no assento um pouco, nunca tendo visto esse tipo de emoção em seus olhos antes, "Você não vai falar assim comigo Isabella. Eu não sei o que deu em você mas você está de castigo. Eu nunca estive com tanto nojo na minha vida com algo que veio da sua boca e nunca pensei que escutaria essas palavras vindas da minha própria filha."

Seguimos para casa em silêncio. No segundo em que ela estacionou, ela saiu e bateu a porta do carro, praticamento correndo para casa comigo em seu encalço.

"O que foi?!" Meu pai gritou e eu o escutei correr atrás dela, "O que houve Demi?!"

A porta do quarto deles bateu e eu subi as escadas para meu quarto, e, enquanto passei pela porta que foi aberta ligeiramente por ter sido fechada com tanta força, pude ouvir minha mãe chorando histericamente e meu pai tentando consolá-la. Senti uma ponta de culpa em meu coração, mas balancei a cabeça, entrei em meu quarto e me deitei na cama com um suspiro.

É por isso que eu não vou para a psicóloga.

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Oi gente! Então, eu não morri, e esse é mais um dos últimos capítulos de DTM. Espero que vocês tenham gostado, e prometo que agora vai ter mais atualizações porque, adivinhem só, eu fiquei de férias fjdoijfdsfds

enfim, todo mundo sabe do que aconteceu com dilmer e juro a vocês que não é porque eu quero, mas acabei fazendo uma oneshot sobre isso porque é o único jeito que eu encontro de me conformar um pouco. Para quem quiser ler, vou deixar o link aqui:

https://www.wattpad.com/story/74203840-back-to-black-oneshot