Dean Winchester/ Pequena Dali

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De novo, eu aqui, em carne e gordura.

Sim, porque eu como muito.

E sou gorda!!

3/10
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Segurava Dalila no colo, enquanto ela dormia um soninho bom, Dean a pegou de meu colo, e Sam colocou uma venda em meus olhos.

Não sei o que eles pretendiam, fiquei nervosa, Sam me ajudou a andar, eu não podia fazer muito esforço, tinha recebido alta a poucas horas.

Dalila tinha realmente se demorado para nascer, a pequena não queria sair de jeito nenhum, e por isso passamos 8 horas na sala de... sei lá como se chamava aquela sala.

Eu tinha acabado de chegar no bunker, não tinha nem sentado ainda, o que será que os meninos estavam aprontando?

Paramos de andar, ouço um barulho de porta se abrindo, alguém me empurra levemente para que eu ande.

- Fique parada aqui - ouço Sam falar, e assinto.

- Está pronta? - Ouvi Dean perguntando.

- Acho que sim - falei nervosa.

Sinto desamarrarem a venda, e abri meus olhos, um sorriso se forma em meus lábios, não consigo segurar as lágrimas.

-Oh meu deus! Que lindo! -falo olhando, eles tinham preparado todo um quartinho pra nossa pequena, o quarto era todo roxo, a decoração era toda de borboletas, Dean sabia que eu amava borboletas.

Tinha um berço grande com detalhes branco e roxo, uma cômoda na mesma cor, no chão tinha um tapete em formato de borboleta, tinha até uma poltrona de amamentação.

- Você gostou? - Dean perguntou, colocando Dalila no berço e me abraçando por trás, eu não consegui responder, estava emocionada demais - A nossa pequena tem um lugar só pra ela agora.

- Ah meu amor, obrigada, eu te amo muito mesmo - falo o abraçando.

- Será que eu não recebo nem um abraço, afinal, eu ajudei também - Sam fala emburrado do outro lado do quarto.

Sorrio saindo dos braços de Dean e indo abraçar Sam.
...

Dalila já estava com 8 meses, estava tão esperta, era a alegria do Bunker, apesar de as vezes chorar muito querendo mamar, ela era uma criança comportada.

Eu não tenho ido a nenhuma caçada desde que Dalila nasceu, eu prefiro cuidar da minha filha, Sam e Dean que estão indo, eles dão conta sozinhos, sempre deram.

Estava na cozinha, dando papinha para Dalila, ela estava sentadinha no cadeirão, enquanto eu dava sua comida, sua boca e roupa estava toda lambuzada, ela era mesmo mestre em fazer bagunça.

- O que as minhas duas princesas estão fazendo? - Dean pergunta entrando na cozinha, da um beijo na testa de Dalila que suja todo o seu rosto de papa - Oh pequena, eu não quero fazer parte da festa!

Sorrio, vendo Dean limpar seu rosto, ele vem até mim e me beija.

- Olá meu amor! - fala sorrindo.

- Olá querido!

- Vejo que a pequena está dando trabalho!

- Como nunca! - falei olhando a pequena que olhava tudo ao seu redor, curiosa - vou dar um banho nela, já volto.

Ele assentiu, a tirei do cadeirão, pegando seu corpo pequeno.

...

Dalila batia suas mãozinhas com entusiasmos na água, derramando tudo pra fora, inclusive em mim.

- Não Dali, tá molhando a mamãe - falei emburrada, ela me olhou soltando uma gargalhada gostosa de se ouvir - sua sapequinha - falei rindo com ela.

Depois de dar banho em Dalila, a deixei no berço brincando com alguns brinquedos, enquanto ia tomar um banho.

Quando voltei o berço está todo revirado, enquanto ela tentava  arrancar as borboletas da decoração.

- Você é muito sapequinha sua danada - falei a pegando no colo.

- Papa! - ela gritou - Papa!  - de novo.

- Não acredito Dali, a sua primeira fala é papa?

- Papa!

- Fui eu quem te carreguei por nove meses e é assim que você me retribui? Filha ingrata - ela sorriu, me abraçando - Não adianta vir me agradar agora, não quero mais.

Vi seus olhinhos encherem de lágrimas.

- Ei, meu amor, não não chora, a mamãe tava brincando - tarde demais, ela abriu a boca e já se viu o berreiro.

- Ei o que está acontecendo aqui? - Dean perguntou entrando no quarto.

- Ela ficou chateada porque eu briguei com ela!

- E porque você brigou com ela?

- Porque a primeira palavra que ela falou foi papa e não mama - falei emburrada de novo, Dean abriu um lindo sorriso, e pegou Dalila de meus braços.

- Então a pequena falou papa, eu quero ouvir - ele falou, e no mesmo instante ela se aninhou em seus braços.

- Não Dali, você tem que falar mamãe - falei a olhando.

- Papa! Papa!

Suspirei derrotada.

- É, está comprovado ela te ama mais - falei fingindo estar chateada.

- Olha só Dali, a mamãe ficou triste - ouvi ele falar.

Sinto mãozinhas em meus joelhos, e Dali se levanta apoiando-se neles.

- Mama! Mama- levantou os bracinhos e acabou se desequilibrando, a peguei antes que ela pudesse cair.

Sorri, ela tinha falado mama, tudo bem que foi depois de papa, mas eu deixo passar.

- Te amo minha princesinha - falei abraçando ela apertado.

- Será que o papai pode fazer parte desse abraço? - assenti e ele envolveu seus braços em volta de nós - Amo vocês Princesas!

- Nós também te amamos!

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Senhor! Meu grau de fofura batendo no cérebro , vou acabar ficando diabética.

Aperta o dedo na estrelinha, se gostar!!

Demorei né? Tava maratonando os vídeos do T3ddy, alguém gosta?

♡ Imagines- Supernatural ♡ (Reescrevendo) Onde histórias criam vida. Descubra agora