♡ Imagines- Supernatural ♡ (Reescrevendo)

Sam | Insônia

É, ainda não é a continuação de Ressuscitação. Mas vai ter. Calmem.

Por enquanto se deliciem com essa fofura.

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Eram dias tranquilos, sem mortes estranhas, sem caças e sem vilões malucos querendo dominar - ou destruir - o mundo. O bunker nunca esteve tão calmo, alguns caçadores tinham saído para, enfim, conhecer o mundo sem precisar de armas ou facas, enquanto outros ficaram curtindo a tranquilidade de uma vida sem monstros em suas camas.

Dean, o cara bonito de olhos verdes tinha saído para, como ele disse,  encher a cara. O anjo caído, não, não Lúcifer, aquele está aproveitando bem sua morte no vazio, me refiro a Castiel, o baixinho de sobretudo, aproveitou para tirar alguns dias de férias com a cria de Lúcifer.

Bem, eu sabia onde todos estavam, menos Samuel, o cara alto com cabelos invejáveis e uma boca aparentemente deliciosa, que acredite, eu faria muito para experimentar ter em meus lábios. É meio impossível conviver tanto tempo com ele e não ter uma leve quedinha, ou ao menos pensar "me possua" todas a vezes em que seus olhos de cores complexas caem sobre mim.

Mas não vamos falar sobre meus sentimentos em relação a ele, pois esse é um assunto que me deixa frustrada, depois de 3 anos, manter sentimentos pela mesma pessoa é o mesmo que cutucar uma ferida e nunca deixá-la sarar.

Era madrugada, eu ainda não tinha dormido pois tinha acordado tarde e estava em uma posição ótima, deitada em posição fetal, abraçada com meu pequeno urso de pelúcia que era quem me abraçava todas as noites, mas minha garganta resolveu secar e eu tinha de ir a cozinha beber um copo d'água. Levantei calçando minhas pantufas, fui andando preguiçosamente até a cozinha, peguei um copo e enchi com água levando-o até a boca.

- Você ficou um charme com esse shortinho S/a! - cuspo o líquido ao ouvir a voz, aquela voz.

- Você me assustou! - acusei olhando-o - O que está fazendo acordado a essa hora? E ainda bebendo? - ele mexe os ombros, como se não se importasse e toma um gole da sua bebida.

- Estava sem sono! - mas um gole da bebida.

- E o que foi capaz de tirar seu sono? - perguntei sentando a sua frente.

- Não é o que, e sim quem.

- Certo - concordei pensativamente - Talvez eu me arrependa profundamente por fazer essa pergunta, mas quem?

Ele sorri e fecha os olhos. Eu poderia passar a noite inteira vendo isso, esse pequeno e lindo sorriso e as covinhas de bônus.

- Está ouvindo? - pergunta se referindo a música que tocava no rádio, então ele se levanta - Eu adoro essa música.

Então ele começa a dança-la desajeitadamente na cozinha, tropeçando em seus próprios pés e não pude deixar de rir da cena.

- Ora vamos, pare de rir de mim e venha dançar comigo! - ele pega em minhas mãos.

- Oh não, não, eu sou péssima nisso! - falava enquanto ele me puxava para o meio da cozinha.

- Quem se importa? - ele perguntou segurando minha cintura e juntando seu corpo ao meu.

Ele começou a mexer nossos corpos de acordo com o ritmo da música, em um momento da música seus olhos caíram sobre os meus e então ele parou de dançar fazendo-me parar também, ele parece respirar fundo.

- Você! - ele falou antes de fechar os olhos.

O encarei confusa.

- O que tem eu?

Ele abre seus olhos e então suas mãos me apertam mais contra si, e aproxima seu rosto do meu, seu nariz roça minha bochecha e posso sentir sua respiração bater contra minha orelha, então ele sussurra:

- É você quem tem me feito perder o sono!