• Dean •

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Crise

Suspirei pesadamente pela milésima vez naquele dia que, particularmente, não estava sendo um dos melhores.

- Você está me estressando, Linda. - ouço Dean falar, sem me olhar.

- Não tenho culpa se você é tão pão duro ao ponto de não mandar fazer uma revisão no seu carro.

- Eu não sou pão duro. - protesta olhando para mim - Eu apenas não confio em ninguém mexendo na baby.

Reviro os olhos sentindo minha alma sair do corpo.

Homens.

- Certo. Faça o trabalho com o seu carro maravilhoso.

Ele apenas me ignorou, e voltou a enfiar sua cara no capô do carro. Nós estávamos a horas na estrada, culpa de quem? A "baby" resolveu quebrar durante todo o caminho. Aquela não era a primeira vez. Estávamos sem sinal, comida ou qualquer tipo de bebida e a cidade mais próxima era a mais de 20 Km.

Eu e Dean não estávamos em um momento muito bom de nosso relacionamento, sempre brigando por besteiras, discutindo por pouca coisa, ou seja, estávamos passando por uma crise.

Viemos atrás de um caso. O clima não estava muito agradável no bunker, Sam estava ajudando - ou tentando - Kevin a ler a placa dos anjos, então viemos nós dois tentar esfriar a cabeça. O que deu muito errado, pois a única coisa que viemos fazendo do Lebanon até aqui foi discutir. E já me sentia cansada de tudo isso.

- Pronto! - Dean fala fechando o capô do carro e passando as mãos sujas de graxa na calça jeans.

Seria sexy se eu não estivesse tão irritada.

- Podemos ir.

- Isso é música para os meus ouvidos.

Entrei no carro logo sendo seguida por ele, que entrou no banco do motorista, dando partida.

Depois de descansarmos um pouco, procuramos algo que nos fizesse ter a noção do que pretendíamos matar. Eu fui falar com a única vítima sobrevivente, e Dean foi para o necrotério.

Certamente era um espírito vingativo. O pai e a filha foram mortos e só restou a mãe. Que tenho quase certeza que seria a próxima vítima. A aconselhei a sair de casa, mas ela insistiu em ficar. Pelo amor. Duas pessoas foram mortas naquela casa, isso seria motivo suficiente para me mudar de bairro ou até de cidade.

Humanos são idiotas.

Prefiro lidar com monstros, pelo menos eu não tenho que interagir ou tentar entender, apenas mato e pronto.

Abri a porta do quarto em que estava hospedada e senti o peso dos meus ombros. Preciso de um banho. Caminhei preguiçosamente até o banheiro.

O quarto estava vazio, provavelmente Dean ainda estava no necrotério. Após um banho revigorante, deitei-me pesadamente na cama, precisava de algumas horas de sono e estaria pronta para matar.

Fui despertada sentindo dedos gelados tocando minha testa, deixando um carinho leve. Abri meus olhos, tentando me recuperar do sono. Dean estava sentado ao meu lado, seus olhos verdes me fitavam, enquanto continuava o carinho pelo meu rosto.

Seus cabelos estavam molhados, assim como todo seu corpo que estava coberto por uma toalha preta.

- Você está linda, sabia? - me surpreendi ao ouvir suas palavras - Você é linda.

- Está bêbado?

- Estou completamente sóbrio.

Ele riu. Era de se duvidar, a meses ele não me fazia elogios.

- Eu sei o que está pensando... eu só, não quero que isso acabe. Eu te amo Linda, não consigo viver sem você, mas sinto que estamos nos afastando.

Sim. Nós estamos.

- Não vai falar nada? - percebo então que tenho estado calada.

Solto um suspiro massageando minhas têmporas. Então o olho.

- Eu também amo você. Que tal pararmos de brigar por besteiras?

Ele assente e se aproxima deixando um beijo em meus lábios. Seus olhos fitam os meus e me perco naquela intensidade verde. Agarro sua nuca molhada para perto de mim. Seus lábios tomam os meus, dessa vez num beijo de verdade.

Dean agarra minha cintura trazendo-me para seu colo enquanto sua boca desgruda da minha, descendo para o meu pescoço. Os beijos quentes deixados em minha pele fazem-me soltar um suspiro.

- Dean... - resmungo quando ele desce a alça da minha camisola com a boca, sugando a pele.

Um pequeno gemido escapa da minha boca quando sinto-o rodear meu seio, sugando e mordiscando o mamilo. Suas mãos ágeis tiram minha camisola em segundos e me deposita na cama. As orbes verdes percorrem todo o meu corpo antes dele se inclinar e roçar seus lábios nos meus.

- Amo você.

E antes que eu possa raciocinar algo, suas mãos tiram minha peça intima enquanto se coloca no meio das minhas pernas. Sua língua percorre todo o meu corpo em uma carícia quente e molhada, passando pelo vale entre meus seios e descendo até a virilha.

- Está molhada, amor?

Seus dedos tocam minha intimidade, acariciando a pele molhada. Solto um gemido alto quando sinto sua boca rodear meu centro. Sugando-o. A língua percorria cada pedaço de mim, como se tentasse explorar aquela região tão conhecida por ele. As mãos espalmadas em meus seios fazendo com que tudo fosse mais gostoso. Segurando meus tornozelos ele me gira e me deita de bruços na cama.

Suas mãos afastam minhas pernas e sinto minha respiração falhar com esse ato.

- Que visão maravilhosa.

Sua mão espalma minha bunda fazendo um estalo alto ecoar enquanto eu reclamava pela dor.

Filho de uma cadela.

A boca volta a brincar com minha intimidade, dessa vez posso sentir a língua me penetrando avidamente.

- Dean... - seu nome saiu de minha boca como um gemido sôfrego.

Minhas pernas parecem ganhar vida e quando dou por mim, estou de quatro gemendo feito uma cadela enquanto ele me fode com a língua.

Sua mão deixa outro tapa em minha bunda. E a boca se separa de mim. Ele se debruça sobre mim e encosta seus lábios em minha orelha.

- Agora eu vou foder você, amor. Forte.

As mãos separam as bochechas do meu bumbum e logo posso sentir seu mastro duro em mim. Ele estoca com força e a sensação de preenchimento, é deliciosa. Sinto seus dedos enrolarem em meus cachos e os puxarem enquanto estocava em mim. Em algum momento eu comecei a rebolar e meu quadril parecia ir até o dele, o barulho de nossas peles se chocando junto com nossos gemidos ecoavam por todo o quarto. E acredito que até fora.

Sinto o suor escorrer por minha testa e a pressão no meu ventre aumentar. É Agora.

Senti minhas pernas amolecerem após o orgasmo maravilhoso que ele me proporcionara. Dean continuava investindo em mim até atingir o seu próprio prazer.

Caímos ofegantes na cama. Me aconcheguei em seus braços que me rodearam quase que imediatamente.

Bem, parece que o momento de crise passou.

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Reescrito!

-LanaMaryy

♡ Imagines- Supernatural ♡ (Reescrevendo) Onde histórias criam vida. Descubra agora