• Dean •

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• Eu a quero •

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• Eu a quero •

Era um dia como outro qualquer. Os Winchester estavam no sul do país, com suspeitas de um novo caso. Haviam se instalado em um hotel barato, vestido seus ternos e saído para mais uma investigação.

Ao final do dia, depois de ver o corpo mais recente, descobriram ser um lobisomem, mas, até o momento, nenhum sinal ou pista de onde ele pudesse estar.

- Eu achei o dono daquela lanchonete muito estranho, você viu a forma como ele me olhou? - Dean falava enquanto ambos entravam no quarto.

- Você praticamente acabou com todas as amostras grátis de bolinho, o que queria? - Sam perguntou enquanto puxava o laço da gravata.

O irmão virou-se para ele e abriu os braços de forma exagerada.

- Como posso ter certeza de que aquilo é realmente bom se eu não provar diversas vezes?

O mais alto negou com a cabeça com ar de divertimento, que logo se foi quando só então ele percebeu a figura feminina sentada em uma das camas os observando com um sorriso no rosto.

- O que foi? - Dean perguntou virando-se rapidamente para onde o irmão olhava - Linda?

- Surprise! - a garota murmurou sorrindo ainda mais, enquanto se levantava abrindo os braços.

Sam foi rapidamente abraça-la enquanto o irmão apenas a observava parado no mesmo lugar em que estava antes. Assim que os dois se separaram, a mulher o encarou com os olhos claros.

- Não mereço um abraço?

Dean fechou os punhos e se virou rapidamente rompendo porta a fora, batendo-a com força. Um suspiro escapa dos lábios da morena assim que o silêncio toma conta do quarto.

- Não liga pra isso, ele ainda está magoado, mas logo esquece. - Sam disse colocando a mão no ombro dela e ela o olhou abrindo um sorriso.

- Como você está, pé grande?

Dean

Entorno o copo de cerveja de uma só vez, enchendo-o logo em seguida. Perdi a conta de quantas garrafas já tomei, mas tomaria mais se isso me fizesse esquecer aquela mulher.

- Cadela.

Ela é minha perdição, como uma pedra que me puxa para o fundo do oceano a cada vez que aparece. Não é preciso de muito pra perceber que eu sou apaixonado por ela. Nós temos uma conexão incrível que me faz ficar como um idiota, a transa é perfeita e eu a quero para mim, mas quando disse o que sentia, ela fugiu. Simplesmente foi embora e passou meses para que eu a visse novamente. Ela veio procurando o que desejava e eu a dei, pensando que o que ela queria era eu, como fui idiota. Agora, meses depois, ela está de volta.

- É á mim quem está xingando?

Eu olho para o lado vendo a maldita sentada bem ao meu lado. Usava uma roupa diferente da que estava quando a vi no quarto, o cabelo estava solto, saltos nos pés e o sorriso no rosto. Aquele maldito sorriso.

- Sim. - respondo - Porque voltou?

- Senti sua falta.

Uma risada de escárnio escapa de mim.

- É sempre assim, você me usa, faz o que quer comigo e no dia seguinte vai embora.

Eu a vejo revirar os olhos. Mas ela não viu como eu estou por dentro.

- Você também me usa e não reclama.

Eu ergo o copo até minha boca virando-o de uma só vez, batendo-o contra o balcão.

- Bom, não quero mais usar nem ser usado.

Eu me levanto deixando algumas notas no balcão e seguindo para fora do bar. Entro no Impala e dirijo até o hotel, em poucos minutos eu estaciono o carro em frente ao quarto que estou dividindo com Sam e assim que fechei a porta, no estacionamento, eu a vejo escorada em sua moto.

- Puta merda, você é como uma assombração.

Ela caminha até mim em silêncio, e ao ver seu quadril se mover dentro da saia curta meu corpo rapidamente se acende. De novo, não. Você não pode sucumbir ao abismo outra vez.

- Dean, sabe que não servimos para o amor... - ela para em minha frente - Então porque você não pode apenas se contentar com o que temos?

Eu agarro sua cintura e a puxo com brusquidão prendendo-a entre mim e a porta do carro, ela ofega quando aperto sua pele por baixo da blusa, aproximando meu rosto do seu.

- Porque eu quero mais, eu quero tudo. - murmuro enquanto descia minha mão pelo seu corpo até o meio de suas pernas.

- Dean... - ela implora quando eu movo meus dedos em cima da calcinha exatamente no ponto em que ela queria.

O estacionamento estava escuro, por isso duvido muito que alguém nos visse, e mesmo assim minhas costas nos cobriam, se alguém nos visse pensariam que somos um casal de namorados.

Eu movo a renda para o lado correndo meus dedos por seu sexo molhado em uma carícia rápida e precisa, ela gemia baixo em meu ouvido, e eu amava a forma como ela fazia isso.

- Ah! - ela arfa quando enfio um dedo nela seguido de outro, sentindo a carne molhada me apertar.

Suas pernas iam se abrindo, cada vez mais, e tenho certeza que, agora, qualquer um que passasse poderia ver o que estávamos fazendo.

- É disso que você gosta, não é? - minha voz sai mais rouca do que o previsto.

Eu esfrego meu pau totalmente duro em seu quadril, enquanto ela ofega tentando não gritar.

- Gosta que eu te foda com força, é tudo o que você quer, gozar gostoso no meu pau, nos meus dedos e na minha boca.

- Oh, sim... Dean... Por favor, eu...

Sua fala se perde no ar quando sinto sua buceta apertar meus dedos ainda mais e o líquido quente escorrer entre eles, enquanto ela se agarra em meus ombros. Segundos depois eu os retiro de dentro dela.

- Dean... - ela tenta agarrar minha mão - Por favor... por favor...

Ela ofega.

Abro um sorriso sem humor negando com a cabeça. Ela queria algo que eu não podia lhe dar, eu não desejo apenas seu corpo, eu desejo toda ela e estou disposto a ser só dela se assim ela for minha, mas Linda não quer isso, e eu não quero ser apenas mais um cara que lhe dá prazer.

Toco minha mão em seu rosto, passando o polegar pelos lábios entreabertos sentindo a pele ainda quente.

- É isso que eu sinto, toda vez que meus sentimentos são negados por você. Dói, não é?

Eu vejo um brilho de tristeza em seu olhar, mas ela era orgulhosa demais pra demostrar algum tipo de fraqueza na minha frente. Com isso, eu me afasto e entro no quarto fechando a porta.

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Reescrito!

- Lana Maryy

♡ Imagines- Supernatural ♡ (Reescrevendo) Onde histórias criam vida. Descubra agora