Rob e Emma Seyfried são um casal que esperam pela sua primeira filha, quando em uma noite chuvosa de 1992 uma pessoa deixa um bebê, um menino em sua porta. Eles se vêem encantados pelo pequeno menino e resolvem criá-lo como se fosse seu próprio filh...
Me sinto sujo como se eu fosse um pedófilo abusando de minha própria irmã. O que eu fiz foi tão errado em tantos níveis que eu não consigo nem me olhar no espelho. Deixo minha mochila cair em meus pés e fico ali escorado em minha porta por uns bons vinte minutos.
Eu trancafiei por tanto tempo esse turbilhão de sentimentos, desejos e emoções em relação a ela que nem acredito que realmente deixei tudo isso fugir de meu controle. Beijar ela foi um erro, foi um erro ter gostado e principalmente, foi um erro ter feito isso na escola onde qualquer um poderia ter nos pego juntos. O que as pessoas diriam?!
Com certeza que eu sou uma aberração!
Respiro e inspiro profundamente sentindo meu peito doer. Como eu a quero!
Ando até minha cama e penso em como foi sentir seus lábios doces tocando o meu, foi perfeito! Foi como se o tempo tivesse parado bem ali apenas para presenciar aquele momento de entrega tanto minha quanto dela, eu senti sua necessidade no toque nervoso de suas mãos sobre meu corpo. Ela também queria e a muito tempo!
Será que ela ficou louca também? Nós somos irmãos porra!
Esfrego minhas mãos em meu rosto, ouço um barulho de passos no corredor. Ela vai em um encontro com Sam!
Me levanto sem ao menos pensar no que estou fazendo e abro minha porta, ando até o inicio da escada e a vejo descendo já arrumada. Ela está maravilhosa em um vestido soltinho.
- Onde você pensa que vai?
Digo sentindo meu sangue esquentar em minhas veias. Parte de meu cérebro, a parte racional diz pra eu deixá-la em paz. Sam pode ser bom pra ela, mas a outra metade, a que está fodida por ela diz para eu descer as escadas e tomá-la em meus braços. Levá-la para meu quarto e fazer ela ser minha pra sempre!
Essa parte sórdida de mim, que a deseja descontroladamente é a que eu mais odeio. E ela sempre tende a despertar quando Lili se aproxima demais, é carinhosa demais, atenciosa demais comigo.
- Calvin você não manda em mim, eu vou sair com Sam!
Ela diz irritada olhando em meus olhos. Ela parece magoada, tem algo em seu olhar que não está bem.
- Eu vou falar com nossos pais que você saiu!
Jogo sujo com ela eu sei, mas essa é a única maneira de fazê-la ficar em casa. Eu não suporto imaginar Sam tocando, beijando ela quando eu não posso fazer nada, nada porque a porra do meu destino resolveu brincar comigo e me fazer ser seu irmão.
- Você é ridículo sabia! Eu já liguei pro meu pai e ele deixou então supere esse seu ciúmes e me deixe em paz!
Fico ali de boca aberta pra ela. Como meu pai pode deixar isso acontecer? Ela é sua filha mais nova!
Ela sorri vitoriosa e desce os últimos três degraus. Abre a porta e sai sem dizer um adeus.
- Puta que pariu!
Chingo alto, volto para meu quarto me sentindo um filho da puta sem sorte. Me jogo em minha cama tentando não pensar no que eles dois vão fazer hoje a noite. No quanto ele vai ser gentil e conquistar ela com suas palavras bonitas e sorrisinhos calorosos. A campainha toca e eu me levanto para atender.
Quando abro a porta vejo Babi parada, ela faz uma cara feia e eu suspiro cansado.
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