Rob e Emma Seyfried são um casal que esperam pela sua primeira filha, quando em uma noite chuvosa de 1992 uma pessoa deixa um bebê, um menino em sua porta. Eles se vêem encantados pelo pequeno menino e resolvem criá-lo como se fosse seu próprio filh...
Pego a xícara e bebo um pouco do meu chá. Olho para as grandes árvores ao fundo da propriedade e penso que esse é um bom lugar pra se criar filhos. É calmo e tem um espaço enorme pras crianças correrem.
- Você se casou?!
- Não é pra mim Rob. Agora faça o que eu pedi, peça para que venha até aqui.
- Tudo bem!
- Outra coisa, quero comprar essa propriedade. Faça o que for necessário para que ela seja minha.
Digo com um pequeno sorriso em meus lábios. Mesmo que Lili não consiga engravidar nós podemos adotar uma criança, na verdade essa ideia até que me agrada. Agora que sei sobre minha origem eu sei o quanto uma criança precisa de pais. Se eu não tivesse sido adotado pelos meus não sei o que teria sido de mim.
- Tem certeza? Não vai voltar para Itália?
Suspiro e digo terminando essa conversa.
- Absoluta. Aguardo a chegada do advogado e os papéis da casa. Até mais Rob!
Desligo o telefone e checo a hora em meu relógio. Me levanto de minha cadeira e ando até a cozinha. Encontro Joana e Jonas sentados na bancada tomando café juntos. Eles me olham e se levantam ao mesmo tempo.
- O chá estava uma delícia Joana, obrigada!
- É um prazer Senhor.
Sorrio pra ela e me direciono ao chofer.
- Vamos buscar Lili.. já está na hora dela voltar.
- Sim Senhor.
Ando com ele pra fora de casa e entro no carro. Ele liga e logo estamos na estrada, sinto um aperto em meu peito. Não queria que ela tivesse ido sozinha. Sei que Sam é um cara legal, mas quando um homem é traído pela mulher que ama ele se transforma, as vezes comete loucuras que em alguns casos pode ser irreparável.
Quando chegamos em frente a sua casa eu saio as pressas do carro e bato duas vezes em sua porta. Ela demora de atender e quando eu estou prestes a arrombar essa maldita porta ela aparece com o rosto branco mais do que o normal e com os olhos vermelhos de tanto chorar.
- Eu vou matar esse filho da puta!
Digo já abrindo caminho pra dentro da casa, mas ela puxa minha camisa e coloca seu corpo na minha frente me impedindo de passar. Eu a encaro e então ela diz com a voz rouca.
- Não, não faz isso..
- Então é você!
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
