Rob e Emma Seyfried são um casal que esperam pela sua primeira filha, quando em uma noite chuvosa de 1992 uma pessoa deixa um bebê, um menino em sua porta. Eles se vêem encantados pelo pequeno menino e resolvem criá-lo como se fosse seu próprio filh...
Volto pra Londres e percebo que nada mudou nesta cidade. Exceto o frio, está nevando como se fosse o fim do mundo. Ah, e tem essa sensação de liberdade que eu estou experimentando pela primeira vez nessa cidade. Agora que eu sei a verdade sobre meu nascimento tenho a sensação de que posso fazer o que quiser, inclusive reconquistar Lili. Que se foda o fato dela estar casada, ela é minha e eu vou toma-la novamente. Puxo minha mala e entro no meu carro, uma das vantagens de ser rico é que eu não preciso mais esperar por um táxi, tem sempre alguém a minha espera em todo lugar que vou.
Meu motorista me leva até uma casa alugada para minha estadia, ela fica um pouco afastada do centro da cidade o que é bom já que eu estou trabalhando em um livro novo. Quando chegamos eu olho pra casa imponente a minha frente e ando até as escadas que se elevam para a porta principal. Subo e bato na porta duas vezes, logo uma mulher já de idade abre a porta e sorri pra mim.
- Seja bem vindo Sr. Calvin.
- Obrigada. Como a senhora se chama?
Pergunto entrando no grande salão, o piso era de mármore escuro e tinha um grande lustre pendendo do teto alto até quase tocar o chão.
- Joana.
Me viro pra ela e sorrio.
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- Muito bem Joana. Eu vou subir para meu quarto e se não for muito incômodo eu gostaria de comer algo quente. Está um frio cortante aqui em Londres.
A mulher sorri pra mim e eu não deixo de associa-la a minha mãe. A forma que ela sorri pra mim me lembra do jeito que ela costumava fazer quando eu era um adolescente. Me viro e subo as escadas até o segundo andar, caminho por um corredor largo e conto o número de portas, dez ao total, era uma mansão. Entro no quarto principal e coloco minha mala ao lado da cama, olho ao redor e suspiro. Parece vazia de mais, grande de mais apenas pra mim. Entro no banheiro que é quase do tamanho de meu quarto, dou uma olhada na banheira e dou graças a Deus que é do tamanho certo pra mim. Durante esses anos eu tenho ficado forte e grande de mais, tudo pra mim agora tinha que ser no tamanho extra.
Tiro minha roupa e ligo a água da banheira, espero uns minutos e entro na água quente. Escoro minha cabeça na borda e fecho meus olhos. Amanhã se completa seis anos que ela se foi, eu preciso ir vê-la, levar flores para seu túmulo. Depois de algumas horas relaxando na banheira eu me visto e desço as escadas cheio de fome. Procuro pela cozinha e acabo parando na sala de jantar. Vejo os pratos e talheres arrumados na mesa e olho ao redor, de repente senhora Joana aparece com o que parece uma sopa e coloca na mesa.
- Caldo de galinha Sr. Calvin.
- Obrigada Joana. Parece ótimo..
Digo me sentando na grande mesa de madeira, provo o caldo e fecho os olhos sentindo o tempero maravilhoso de minha nova cozinheira.
