XVIII

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França- 1789

França- 1789

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Quando termino meu café da manhã minha mãe me chama para conversar. Nós nos sentamos juntas e ela diz engasgada.

- Filha, tome cuidado com Effie!

Franzo o cenho e pergunto.

- Com relação a quê mãe? Ela não representa ameaça nenhuma a mim.

- Não seja tola Amanda. Eu notei os olhares dela para Riccardo. Se você não tomar cuidado vai perdê-lo para ela!

Eu olho seria para minha mãe e sem querer caio na risada. Minha mãe fica furiosa e eu digo.

- Mãe. Eu não tenho nada com Riccardo, somos apenas amigos! Seria até bom eles engatarem em um namoro.

Minha mãe olha boquiaberta para mim e eu digo me levantando.

- Eu já tenho um admirador mãe. Prometo em breve apresenta-la a ele!

Eu a deixo sozinha na sala pensativa. Ando sorrindo para meus aposentos e encontro Lil, andando de um lado para o outro. Eu paro olhando para ela e ela diz.

- Senhorita Amanda. Eu preciso te contar uma coisa!

- O que foi Lil?!

Pergunto preocupada. Será que ela tem notícias de Gaspar e Eddie?!

- Eu peguei a senhorita Effie aqui, em seu quarto! Ela disse que tinha errado de aposentos, mas eu não acho que seja isso.

Suspiro me tranquilizando e então penso nisso. O que ela queria aqui em meu quarto?! É claro que ela poderia ter errado de aposentos já que há muitos quartos aqui, mas... as cartas!

Corro para minha penteadeira e panho as cartas na gaveta. Estavam todas lá. Nervosa eu digo para Lil.

- Preciso esconder isso!

Ela assente e pega uma caixinha em meu guarda roupa e me entrega. Eu deposito todas as cartas ali e digo.

- Onde eu coloco agora?!

- Atrás de sua cama senhorita!

- Isso!

Corro para minha cama e coloco ali. Me levanto e sigo para minha amiga.

- Fique de olho nela! Eu vou precisar dar uma saída agora.

- A senhorita vai aonde?

Eu pego um vestido mais leve em meu guarda roupa e começo a me despir. Ponho um vestido azul claro e me viro para ela.

- Vou ver o Eddie. Se Gaspar estiver lá eu irei falar com ele também!

Ela me olha apreensiva e eu saio de meu quarto às pressas. Corro até o portão dos fundos e monto em meu cavalo que já estava amarrado em uma árvore. Cavalgo rápido pela estrada e em minutos chego na casa de Eddie. Desço de meu cavalo e bato em sua porta, ele abre em questão de segundos e eu me jogo em seus braços. Eu o abraço e sinto seus braços me envolverem e me apertarem.

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