Rob e Emma Seyfried são um casal que esperam pela sua primeira filha, quando em uma noite chuvosa de 1992 uma pessoa deixa um bebê, um menino em sua porta. Eles se vêem encantados pelo pequeno menino e resolvem criá-lo como se fosse seu próprio filh...
O dia amanhece e eu me levanto de minha cama ansioso e um tanto preocupado. Lili não me enviou nenhuma resposta depois de ter dito a ela que não podíamos mais ficar juntos. Esse silêncio dela está me deixando em modo alerta, o silêncio é pior do que tudo, não sei o que ela está pensando agora, não tenho nenhuma ideia do que ela está sentindo.
Suspiro sentindo o meu próprio peito doer por ela, por esse sentimento que me consome e me assombra todos os dias. É difícil amar e não ser amado, mas amar e ser amado mais não poder ficar com a pessoa por motivos maiores é muito pior!
É como se estivesse no inferno sentindo cada parte de meu corpo queimar e arder por ela, ansiando seu toque, sua boca, seu doce sabor.
Entro no banheiro e tomo uma ducha rápida, coloco minha calça jeans e blusa, dou uma olhada no espelho e ajeito meu cabelo com os dedos antes de sair do quarto. Paro em frente a porta dela, penso duas vezes se devo bater e tentar conversar sobre nós, mas é meio que impossível tentar convencê-la que o que está rolando entre nós é errado. Ela não me entende, Lili nunca foi religiosa, mas eu acredito em alma e não quero que a dela se perca por causa de meus pensamentos impuros, não quero corrompe-la de tal modo.
Por fim acabo desistindo de falar com ela, desço as escadas e saio direto pra rua. Não tenho ânimo nem pra tomar café com meus pais, fingir que está tudo bem quando não está!
Ando perdido em pensamentos até a escola, assim que chego nos corredores a vejo, ela está deslumbrante em um vestido vinho. Observo ela sorrir e conversar com um cara do time, não consigo evitar meu sangue esquentar quando ele se aproxima de seu ouvido e sussurra algo fazendo ela corar, quando estou prestes a marchar e esmurrar a cara dele Sam bate em minhas costas e entra no meu campo de visão.
- Oi esquentadinho!
Olho sério para Sam que ultimamente vem me irritando até o limite por causa de minha irmã. Abro um sorriso desdenhoso pra ele e volto minha atenção pra ela, Sam segue meu olhar e assobia.
- É o Travor ele joga com a gente...
- É eu sei!
Digo rude e Sam olha pra mim com o cenho franzido, então diz.
- Cara você precisa para com isso! Sério! Tá ficando estranho já esse ciúmes todo. Tudo bem que ela é sua irmã mais nova, mas um dia vai acontecer.. ela vai conhecer alguém e vai namorar!
Olho pra Sam com o maxilar cerrado, ele tem razão ela vai conhecer alguém e vai namorar, perder a porra da virgindade dela e Deus eu não posso pensar nisso! Esfrego meu rosto com minhas mãos e ando na direção oposta a dela. Sam me segue e eu digo.
- Desculpa Sam!
Ele não responde apenas bate em meu ombro direito, ando a passos largos pra minha primeira aula do dia. Passo o tempo todo pensando em como abordar minha professora de história na hora do intervalo, preciso de ajuda a respeito de meus sonhos e algo me diz que ela pode me ajudar. Quando o sinal toca eu digo para Sam.
- Preciso fazer uma coisa antes de ir para o refeitório...
- Tá eu guardo seu lugar bonito!
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