Compaixão e Insegurança

98 7 2
                                    

Lili

Eu estava em um sono tão sereno e profundo que mal percebi Calvin sussurrar em meu ouvido dizendo que tinha que ir pro sofá. Eu franzi o cenho sem entender o que ele estava falando, por que ele tinha que ir pro sofá?

Não sei quantos minutos se passaram, mas eu acordei assustada logo em seguida procurando por ele. Foi ai que eu percebi que eu não estou na minha cama da faculdade e sim em casa. Suspiro e me jogo pra trás, fico ali meio emburrada por não poder dormir com ele a noite toda. Quando os raios de sol entram pela minha janela eu me levanto e na hora sinto uma dorzinha aguda entre minha bunda, sorrindo marotamente eu ando alisando minhas nádegas e entro no banheiro. A noite de ontem foi incrível!

Ele gozou tanto dentro de mim. Se eu não tomasse a pílula talvez já estaria grávida dele novamente. Passo a mão em minha barriga plana e tenho vontade de chorar. Eu queria tanto ter um filho dele, uma criança que tivesse nosso traço e sangue. Seria um milagre, tento espantar esses pensamentos de minha cabeça e entro dentro do box pra tomar um banho relaxante. 

Depois de me arrumar eu desço as escadas e encontro minha mãe no telefone, ela sussurrava e então eu escuto uma coisa que me deixa intrigada.

- Quem está com câncer avançado?

Pergunto me aproximando dela, ela se vira pra mim assustada. Branca que nem uma vela ela desliga o telefone e sorri pra mim.

- O que?

Levanto uma sobrancelha pra ela e então ela diz desconversando.

- Seu irmão acordou cedo e está no telhado.. eu vou ter que dar uma saída breve.. mais tardar eu volto ok querida?!

- Mãe..

Tento protestar, mas ela manda um beijo pra mim e sai pela porta as pressas. Pelo que eu conheço dela alguma coisa está errada e ela não quer me contar. Faço beicinho prometendo a mim mesma que a interrogarei mais tarde. Ando até a cozinha e me sirvo um pouco de café, quando estou prestes a por o líquido preto na boca a campainha toca. Ando com a xícara na mão e abro a porta.

- Sam!

Digo surpresa ao ver ele na porta de casa com chocolates nas mãos. Ele sorri meio sem graça e diz.

- Sou eu!

Depois de piscar várias vezes eu sorrio e me aproximo dele de braços abertos. Ele me abraça e eu suspiro contra seu corpo.

- Deus como eu senti sua falta!

Ele diz perto de meu ouvido me fazendo me sentir mal. Eu trai ele. Que merda!

Me separo dele e digo.

- Entra, vamos conversar um pouco.

Ele olha pra dentro de casa e entra meio cauteloso, anda até o meio da sala enquanto eu fecho a porta e pergunta.

- Seu irmão está ai?

Sorrio carinhosamente para ele e digo me sentando no sofá.

Sorrio carinhosamente para ele e digo me sentando no sofá

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
EVERY MOMENT WITH YOUOnde histórias criam vida. Descubra agora