CAPÍTULO 13 LÚCIOS

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CAPÍTULO 13, LÚCIOS. 

O DESPERTAR DA BESTA.

De onde eu conhecia aquela voz? Porque mexeu tanto comigo, o som a suavidade entrara nos meus ouvidos me transportando para um lugar inimaginável aos olhos de todos ali. Não me era estranha, me soava familiar e mexia com minha mente despertando algo diferente me fazendo arrepiar. E não era de frio, ou por causa da chuva, ao contrário meu corpo se identificava demais com a chuva fria. 

Olhando aquela mulher a minha frente me deixou enfeitiçado, era como um ima apeei do meu cavalo e fui em sua direção, travei meus olhos nos dela e a cada passo que eu a dava recuava dois. Até se desequilibrar e cai como um saco de batatas sobre o chão, o olhar dela sobre mim era de pavor, poderia dizer que era até, repulsa.

A chuva aumentou sua força e o vento se virou na minha direção levando o aroma daquele corpo as minhas narinas. Eu estremeci de uma forma que fez meu corpo se contorce, montei sobre ela no chão e me deliciei com aquela sensação poderosa, eu fiquei excitado, era inacreditável. A criatura exalava um cheiro de canela e amêndoas despertando o meu corpo e minha alma para vida de prazer, uma sensação de puro prazer.

Aquele cheiro peculiar me fez voltar ao dia que sai da sala de Cezar e este mesmo aroma me deixou em estado de torpor acendendo meu corpo. Sai daquele hospital e fui atrás de uma mulher para tirar a prova dos nove, como Cezar disse eu estava bem fisicamente tudo não passava de coisas da minha cabeça.

Contratei uma profissional do sexo e levei para minha casa, a fiz tirar as roupas me aproximei dela a toquei como um homem toca uma mulher. Nada aconteceu, toda aquela luxuria que senti naquele corredor de paredes brancas havia sumido deixando apenas a frustração, a mulher tentou me tocar, mas não deixei, me afastei como um bicho atingido numa caçada, e a expulsei da minha casa aos berros.

Mas como o de destino vive me pregando peças, e é um belo de um filho da puta estou aqui, de joelhos com minha mão direita agarrada nos cabelos da nuca da forasteira, muito intrigado. Quem é essa mulher que me faz sentir coisas que eu achava que para mim estavam mortas?!

-Quem é você forasteira? Como uma loba feroz tentou me estapear e me empurrou para que a soltasse aos gritos, não me deixei abater forcei ainda mais minha mão e puxei seus cabelos.  Travei, seu corpo com minhas pernas colocando mais força, seria inútil, ela lutava uma batalha que a muito estava perdida, e nem se dava conta.

Ela respondeu à pergunta que eu fiz com outra.  -Quem é você e porque está nas minhas terras?!

-Eu sou o coronel lúcios corona, o dono da Santa Ana.

Os olhos dela se arregalaram vi seu rosto tomado por raiva, ira e ódio. -Nunca em minha vida pensei em sentir asco em conhecer um ser tão repugnante como você!

Enquanto eu absorvia suas palavras, ela encolheu uma de suas pernas trazendo sua cocha de encontro ao meu membro, a dor me fez cai sobre o corpo dela e minha boca se abriu no seu ombro e meus dentes se cravaram fechando na sua carne exposta, ela se contorceu num grito estridente, deixando meus tímpanos doidos. Soltei sua carne e sorvi o sangue que capturei dela. 

-Me solta seu desgraçado! Ela se debateu enfurecida e seu cotovelo bateu em meu rosto.

A única coisa que ela consegue me proporcionar me agredindo é prazer, e prazer através da dor eu conheço muito bem. 

Me virei para trás e meus homens ainda estavam ali. -Voltem agora para Santa Ana.  Vociferei.

Voltei minha atenção a criatura debaixo do meu corpo enquanto as patas dos cavalos se distanciavam.-Agora é só eu i você: Disse a ela.

-Me solte seu covarde desgraçado.-Sua língua afiada irá te colocar em sérios problemas minha criança. -Não fale comigo como se me conhecesse seu infeliz desumano.

-Você é uma malcriada, mas eu irei doma-la igual as éguas que tenho na minha fazenda, eu sou um ótimo domado. -Não sou uma égua seu nojento asqueroso! Senti a cuspida que ela me deu sobre minha face, virei as costas da minha mão esquerda e desferi um golpe sobre seu rosto que me olhava e desafiava cheia de marra.

Sua face morena se tornou vermelha e as lágrimas desceram como cascatas uma atrás da outra, seu lábio se feriu com o atrito da minha mão e o sangue marcou sua pele.

-Ainda Quer me enfrentar? Ela não respondeu, seus punhos se fecharam, seus dentes se travaram e ela soluçava, sua respiração pesada e acelerada, seu peito subia e descia em movimentos rápidos.

O meu corpo também estava tremulo e extremamente quente, o barulho da chuva forte tornava tudo ainda mais desafiador. Soltei os cabelos dela e levei minha mão dentro das minhas próprias calças, senti meu membro pulsar na ponta dos meus dedos, levantei minha cabeça para os céus e o grito que saiu da minha garganta ecoou vibrante e ensurdecedor.

Meus olhos caíram sobre ela como um animal faminto a dias, seus olhos estavam tomados por lágrimas e pavor, ela sabia exatamente o que eu pretendia, puxei sua blusa flanelada se partindo em duas, os botões explodiram para todos os lados.

Sobre seus gritos de protestos e xingamentos comecei a morde-la e saborear sua pele, a cada mordida era um grito que saia de sua boca me deixando ainda mais ensandecido, nunca imaginei que seria tão bom sentir o corpo de uma mulher.

Me esfreguei em cima dela e mordi um dos bicos dos seus seios senti o gosto do sangue na minha boca, levei minha boca sobre o outro e o mordi na mesma intensidade, me levantei e olhei aqueles dois montes de carne e a parte escura que acompanhava os bicos escorriam filetes de sangue, passei minha língua em torno deles lambendo os deixando limpinhos, e os mordi novamente.

-Socorro, Socorro alguém me ajuda por favor! -Não adianta gritar forasteira, ninguém virá te ajudar, seus gritos são jogados ao vento é pura perda de tempo. os gritos dela se misturavam com a chuva, os raios e os relâmpagos davam espaço para os trovões, o céu de nuvens cinzas carregadas de água se tornaram negros.

Soltei minha cinta com uma das minhas mãos enquanto a outra segurava as mãos dela, me levantei do chão e a trouxe comigo passei minha cinta sobre a viga de madeira da área peguei seus dois pulsos e os prendi.

-Por favor eu te imploro! -Não perca seu tempo e saliva, não sabe a quanto tempo esperei por isso, não vou desperdiçar essa oportunidade, não tem noção do que isso significa para mim.

Abaixei sua calça e joguei na chuva. -Por favor não, por favor! Paré de gritar, está me deixando ainda mais louco. Me aproximei dela e cheirei seus cabelos, desci para seu corpo, me abaixei senti o cheiro da sua vagina, todo meu corpo se arrepiou, afastei suas pernas e fitei seu sexo ela não tirava todos os pelos deixava um trio de pelos em volta da fenda.

Abri minhas calças e ponhei meu órgão sexual para fora o cobri com minha camisa eu não iria deixar ela ver as cicatrizes que eu tinha, por conta da excitação ficou ainda mais evidente, os pontos que levei a sete anos o deixou com uns relevos no seu comprimento e mais grosso.

Abri suas pernas e entrei no meio delas, segurei sua bunda com um braço e com o outro segurei meu membro e entrei na sua carne, estava acontecendo, não era um sonho, eu estava dentro de uma mulher, era quente e molhado como uma caverna, também era apertado e sensacional, comecei a me movimentar dentro dela, sua voz estava rouca pelos gritos.

Eu entrava e saia querendo cada vez mais, sentia minha pélvis bater de encontro a dela, seu corpo estava tenso, e rígido, o meu tomado por uma fúria descomunal.

-Pare está me machucando, seu monstro! Segurei em suas cochas tirava meu pênis até um limite e depois voltava de encontro ao seu sexo com força, repeti por minutos até meu corpo expulsar meu sêmen, eu uivei na chuva e os trovões me acompanharam.   


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