LÚCIOS CAPÍTULO 19.

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LÚCIOS CAPÍTULO 19.

SERÁ PECADO SENTIR PRAZER COM SEU ALGOZ.


O pedido que fiz a ela a deixou fora de orbita, eu podia ver toda a confusão nos seus olhos e em sua expressão corporal. Posso dizer com toda certeza que a mim também. Como já sabem nunca tinha me deitado com uma mulher em toda minha vida. No início por escolha minha, ainda estava apegado as palavras da minha mãe que acreditava em destino e que ele quem dita nossa vida e os acontecimentos do mesmo.

Meu pai me apresentou mulheres de todas as formas, cores e raças, eu recusei, depois do sinistro foi ao contrário. Chutei o destino dando as costas a minha mãe e fui buscar prazer com mulheres experientes que sabiam tudo sobre sexo.  Descobri que meu corpo estava fechado em um casulo e nada o fazia despertar. 

Então desisti de tentar e fui buscar ajuda com Cezar, queria tomar algo, fazer um tratamento, mas nada dava certo, e a insistência dele em dizer que eu não tinha nada, que era coisa da minha cabeça, era irritante.

Mas essa mulher apareceu com esse cheiro como se fosse o remédio para minha alma e meu corpo doente. Afogado em águas profundas, me deixando intrigado, quero respostas e o porque que só agora isso aconteceu, e porque ela?  Estamos em lados opostos, ela é minha inimiga.

Eu sou o inimigo dela, toquei em outras mulheres senti o cheiro delas, mas meu corpo não reagiu, e agora o simples motivo de saber que ela está por perto, o prazer me toma e quero sentir ela e o seu corpo outra vez.

Olhei em volta daquela pequena casa, fitei seus olhos novamente, ela ainda estava em pé com a banqueta nas mãos. -Solte isso, ou ainda tem a intensão de me acertar?  Ela piscou os olhos aturdida com seus pensamentos e colocou o banco no chão. -Temos um acordo, eu costumo cumprir minha palavra.

Me aproximei dela devagar, e ela recuou um passo para trás me encarando. -Espere por favor eu preciso de ar para respirar. Segurei em seus pulsos com força esfregando meus polegares na sua pele.

-Não brinque comigo criança. Toda aquela coragem que ela emanava se dissipou ao meu toque. Soltei um de seus braços e envolvi sua cintura nua e todo seu corpo estremeceu de pavor.

Seus olhos lacrimejaram e brilhou cheio de lágrimas, passeei meus olhos por sua face e desci no seu pescoço, eu não consegui resisti, e lhe mordi com força e segurei a carne nos meus dentes afiados. Todo o silêncio que estava ali se acabou com seu grito que saiu rasgando de dentro da sua garganta. -Por favor não precisa ser dessa forma.

-Então cumpra o que lhe pedi, se não nosso acordo estará desfeito e eu usarei o seu corpo, e quando eu acabar você irá querer pedir a morte. Vi quando sua boca se fechou e ela engoliu o ar.

-Eu entendi, tire suas roupas e deite-se na cama. -Não. -Primeiro apague a luz?

-Então me solte. Soltei ela e a primeira coisa que fez foi levar a mão onde meus dentes foram cravados.  Com o contato de seus dedos sua face se contraiu em dor, ela caminhou até a cabeceira da cama e eu fitei suas costas nuas descendo meus olhos para suas partes baixas com sua anatomia perfeita.

  Com o contato de seus dedos sua face se contraiu em dor, ela caminhou até a cabeceira da cama e eu fitei suas costas nuas descendo meus olhos para suas partes baixas com sua anatomia perfeita

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