LÚCIOS CAPÍTULO 29.

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SEM CORREÇÃO CONTÉM ERROS.

LÚCIOS CAPÍTULO 29.

CIÚMESE MÁSCARAS CAOS E CONTROLE.

O que é ciúmes?

O ciúme é algo que não vemos, mas sentimos devorar nossa mente nos fazendo dúvida de nós mesmos, que não somos capazes, nos diminui e eu me senti ameaçado por ele.

Ciúmes é emocional; querendo exclusividade, não deixando que outro individuo possua o que quer, ou o que gosta, e eu a quero.
Nunca pensei que poderia sentir algo dessa forma, é doloroso, porque ela deixou ser beijada por ele? O que ela vê a mais nele que não vê em mim?

Eu estava tomado de ciúmes, queria piscar os olhos e todos cair mortos no chão tamanho era a fúria que exalava de dentro do meu ser. 

A adrenalina subiu em níveo apocalíptico, era fúria, raiva, ciúmes e eu tive que me controlar e engolir aqueles sentimentos que me afogava.

Eu tinha que pensar friamente, eu tinha que ter o controle das minhas emoções ou mataria Cezar na frente de todos. Ele não era mais o namorado ou noivo ou qualquer que fosse o que tiveram no passado não existia mais, eles terminaram a muito tempo e agora ele a quer por ganancia, por fama.

O que era aquela fúria que senti quando a vi ser beijada por ele daquele jeito tão íntimo, suas mãos seguraram seus ombros com cuidado, ela aceitou seu contato e não afastou ele. Os braços dele segurou o corpo dela se encostando, ficando muito próximos um do outro. Ela o aceitou, não o negou, não o cuspiu, não desviou do seu contato. O oposto do que aconteceu comigo.

Senti o oxigênio faltar na minha corrente sanguínea, fingir que tudo estava bem, mas não estava, meu corpo vibrava, meu sangue fervia, minha alma gritava por ela agoniava, meus olhos queimavam, minha mente projetava maneiras de mata-lo com crueldade e tomar o seu sangue e ela, o que eu faria com ela? Me fugia a mente de tão enlouquecido que eu estava.

E no meio de todo esse descontrole eu tinha que ser racional, paciente, cauteloso, eu estava ali por um propósito, acabar com um pedido de casamento, eu faria qualquer coisa naquele momento e uma delas era me controlar e que ela não diga sim a ele.

Ali naquela noite tudo estava fora do meu controle, o território era do inimigo, o pai queria o noivado, Cezar era o genro dos sonhos dele. A mãe queria a filha de volta na cidade e também o casamento entre eles, mas eu também a quero e ela voltará comigo ainda essa noite.

Cheguei na capital por volta das quatro da tarde indo direto a minha casa, ela já estava aqui a dois dias, mas Cezar não sabia ou teria medito, isso indicava que ela não queria ser vista. A mulher que Cezar me descrevia no caminho até a casa dos pais não batia com a personalidade que conheci no interior, não eram a mesma pessoa.

A mulher que ele descrevia era submissa, manipulável, que faria tudo que os pais ordenavam até aceitar um casamento, completamente obediente. A minha forasteira era o oposto de toda essa submissa ela tinha autonomia não se insubordinava a ninguém, a submissão que consegui dela foi na marra por chantagem, ela é corajosa fala o que quer o que pensa aji por conta própria liberta de qualquer amarra. O Carro parou no pátio da casa, Cezar desceu e eu o acompanhei peguei meu telefone e pedi a ele que fosse na frente que não me esperasse fiz um sinal a ele que estava tudo bem que poderia ir eu iria atender uma ligação ele assentiu com a cabeça e sumiu no meio dos convidados.

Eu não tinha recebido ligação alguma queria estar só quando ela me visse.

Quando ela me viu ficou surpreendida, esse era o efeito que eu queria causar nela, mas não esperava que Cezar a beija-se e ela aceitasse facilmente como se estivesse com saudades dele, eu fui surpreendido, nem sempre o que planejamos dá certo. O destino filho da puta sempre está me passando uma rasteira.

O Cheiro do pecado completa.Onde histórias criam vida. Descubra agora