HORTÊNSIA CAPÍTULO 62.

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SEM CORREÇÃO CONTÉM ERROS.

HORTÊNSIA CAPÍTULO 62.

MANTENHA OS OLHOS E OS OVIDOS BEM ABERTOS AS DESCOBERTAS.

Me despedi do meu coronel e entrei na casa do meu pai, insisti para que ele entrasse, mas ele não aceitou, eu não queria largá-lo. Mas ele tinha que ir, a noite nos veríamos novamente ele me prometeu.

-Antes do sol se esconder e o negro da noite contemplar o céu estaremos juntos. Disse contra minha boca num sussurro puxando meu lábio inferior. -Eu preciso estar em Goiania as nove da manhã.-É importante? Indaguei. -Se não fosse importante eu não a deixaria. Juro que ainda estaríamos dentro daquela banheira. Sorri, e suspirei com a lembrança do nosso banho, dos toques, dos beijos, de suas mãos percorrendo meu corpo me tomando pra ele.

Foi com essas palavras que nos despedimos o beijei sem querer soltá-lo, o abracei forte com as mãos enfiadas por dentro do palito com posse, era meu, meu coronel aspirei seu cheiro. Ele me beijou o pescoço me apertou e, num suspiro resignado se foi, esperei ele entrar no carro e acenei com os dedos até não o ver mais e o carro sumir no portão.

 Ele me beijou o pescoço me apertou e, num suspiro resignado se foi, esperei ele entrar no carro e acenei com os dedos até não o ver mais e o carro sumir no portão

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Caminho para o interior da casa sorrindo e com borboletas no estomago, encontro doutor Vermont sentado no sofá tomando uma xícara de café e meu sorriso murcha.

-O que faz aqui tão cedo doutor? Pergunto sem rodeios se meu coronel entra o que iria acontecer o que ele pensaria. -Bom dia Hortênsia. -Bom dia, mas ainda não respondeu minha pergunta. Oque faz aqui tão cedo, não lembro de ter marcado nada com o senhor. A não ser que esteja esperando meu pai? Mas acho difícil ele sai muito cedo ou as vezes nem volta do hospital acaba emendando os horários.

-Nossa quanta formalidade. Da um sorriso de canto sem se importar com meu desconforto ao vê-lo. -Eu vim por ti, não precisa me chamar de senhor ou doutor apenas Vermont. 

-Acho que não é apropriado, o que deseja?  Ele fita meus olhos e desce o olhar para meu corpo analisa meu decote parando o olhar na fenda do meu vestido, por sorte ainda mantenho o lenço ou ele veria bem mais que meu decote.

Depositou a xícara na mesa de centro e se levantou elegante caminhando até onde eu estava.

-Eu estou aqui porque me preocupo com você.-Comigo e qual o motivo. Parou ao meu lado levando as mãos no bolço.

-Seu bem estar. -Eu estou ótima. Respondi seca. -Você acha que está, fisicamente está, mas eu convivi com você por meses vi o seu repúdio aquele homem. Ele pondera no que vai falar pensa por um segundo. Me fita novamente tem luxúria, desejo, olhos brilhando.

-E agora você mal sai da clínica e está ao lado dele. Eu vi o seu medo, ouvi os seus gritos, os pesadelos de todas as noites. Gritava que ele era um monstro que matou seu filho.

-Por acaso eu disse o nome dele, ele se chama Lúcios, ouviu esse nome alguma vez sair da minha boca. Tento ludibriá-lo, enganá-lo. -Era dele que você falava tenho certeza. Ele não se conforma com minha negação insisti.

O Cheiro do pecado completa.Onde histórias criam vida. Descubra agora