LÚCIOS CAPÍTULO 22.

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SEM CORREÇÃO E CONTÉM ERROS.

ANJO OU DEMÔNIO? EIS A QUESTÃO.

lúcios capítulo 22.


O medo nos proporciona um estado de alerta, geralmente por nos sentires ameaçados.

O pavor é a ênfase do medo. Eu vi o pavor em seus olhos, medo é uma sensação desagradável que os seres humanos sentem, desencadeada pela percepção de perigo, real ou imaginário, foi o que senti quando ela convulsiona eu senti medo.

Medo e coragem andam juntos, lado a lado, quando um recua o outro avança, mas sempre estão juntos. Ela me viu na minha forma monstruosa e ficou apavorada, amedrontada, e eu senti medo, que ela não se volta em si depois da convulsão.

Seu emocional foi tão afetado que depois que a convulsão passou, ela tremia feito vara verde e balbuciava sem parar. Eu não entendia uma só palavra, me tomei de coragem e gritei Jacinto para buscar alguém no centro médico, sem me importar que ele me visse vulnerável, com a forasteira em meus braços.

O homem nem me respondeu e saiu em disparada largando aquele resto de carne humana para trás. 

Perto dessa mulher eu não me reconheço, ela é o único ser na terra a quem eu me curvaria, mas ela nunca saberá. Sou mestre em camufla sentimentos e forjar os mesmos em pedras.

Carreguei ela em meus braços para dentro da sede, a levei para meu quarto, e a depositei em minha cama, peguei uma toalha, de rosto molhei e limpei sua face suja de terra, os cabelos estavam revoltos em seu rosto, e quando passei a toalha limpando sua face eu a admirei, assombrado com tanta beleza.

O medo me bateu ainda mais forte, eu não me imaginária mais sem tela por perto, eu não sei o que vai acontecer quando ela acordar, mas não recuarei um passo, ela será minha, não tem possibilidades de ser diferente.

Meus olhos desceram sobre o corpo, que tremia sobre a cama, a blusa que o infeliz cortou ainda estava posta sobre seus ombros. Ela usava uma bermuda no meio das coxas, a besta tinha ido embora, apenas o homem estava ali comtemplando aquela criatura de formas perfeitas.

Terminei de tirar suas roupas e limpei todo seu corpo, percorri todos os seus contornos era fascinante, conforme eu passava a toalha molhada sua pele exalava aquele aroma que eu conheço tão bem. Me deixa louco, intrigado, uma sensação de reconhecimento, mas não me lembro de onde, ouvi passos no assoalho, logo depois vozes e alguém bater na porta.

-Coronel o doutor está aqui. -Espere. fui até meu guarda roupas e peguei uma camisa e a vesti, depois joguei um lençol em suas pernas. -Entra.

O médico entrou e Jacinto continuou na porta, ele não me encarou, mas vi quando seus olhos fitaram o quarto mais especificamente a mulher que estava na cama, chamei sua atenção para mim. -Já cuidou da sujeira Jacinto?

-Sim coronel, levei pro fosso. -Pode ir se eu precisar te chamo. -Sim senhor.

O doutor estava em pé ao lado da cama olhando a mulher deitada de lado com os braços encolhidos em posição fetal, a sua frente sem piscar.

-O que está esperando para examina-la? -Sim coronel, eu preciso saber o que aconteceu porque ela está assim? -O doutor aqui é você, por isso foi chamado e quanto menos souber melhor será.

 O homem abriu sua maleta tirando seus apetrechos examinou os olhos os ouvidos a boca, depois levou as mãos para abrir os botões da camisa. -O que está fazendo?

-Eu preciso ouvir seus batimentos, pulmões e...-Abra apenas um botão, o último homem que a tocou perdeu as mãos, e um médico sem mãos não existi, não é mesmo?

O Cheiro do pecado completa.Onde histórias criam vida. Descubra agora