lúcios capítulo 51.

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SEM CORREÇÃO CONTÉM ERROS.

LÚCIOS CAPÍTULO 51.

MORTE AOS MEUS INIMIGOS.

Determinação era o que me guiava, eu iria até as últimas consequências, mas meu filho iria viver, eu me submeteria ao monstro de todas as formas, eu sofreria no processo, eu a perderia, viveria o resto dos meus dias na solidão, mas o meu sacrifício, seria alcançado. 

Ou ela suportaria tudo e ficaria ao meu lado?

O que sinto por aquela mulher é insano, meu corpo entra em colapso, meu coração se agita bombeando de maneira nefasta, tenho vontade de devorá-la, experimentar, tudo que ela pode me proporcionar, com prazer, com dor, sentir dor, faze-la sentir. 

Mas eu sei que tem um limite, e se esse limite for transpassado, eu a perderei, porque ela é tinhosa. Gosto da maneira que ela me enfrenta, vejo sua coragem, sua força. Mas quando estou ao seu lado tudo se torna calmaria seu cheiro me entorpece me faz cativo ao seu toque, eu me permito sentir tudo que sua companhia me oferece.

Mas eu preciso ultrapassar esse limite, ela tem que me ver como realmente eu sou um monstro. As atitudes que terei de hoje em diante selará o nosso futuro, será que ela terá estomago para aceitar o que tenho a dar? Ou ela saíra correndo como um bichinho assustado?

Chego no local onde mantenho o pedaço de homem preso, paro a sua frente encarando seu rosto cheio de hematomas, o sangue seco a sua pele algumas moscas sobrevoando por ele, os olhos inchados mal podendo se abrir.

Dobro as mangas da minha camisa e o empurro para que acorde, não preciso fazer muito, o barulho das correntes que prende os seus pulsos o traz de volta. Ele se assusta gemendo, levanta a cabeça para ver quem é.

(Darei a ela todo o sangue o horror que ela deseja) O corpo dele estava completamente suspenso somente as pontas dos pés tocam o chão. Ele forçou a abertura dos olhos, se deparando comigo a sua frente, sorri para ele, um sorriso que faria o inferno congelar. Ele começou a chorar e se bater, ele não podia gritar, um pedaço de pano estava enfiado em sua boca impedindo que seus gritos perturbassem o silêncio.

Retirei o pano de sua boca para ouvi-lo implorar, foi o que aconteceu, ele implorou, gritou, pediu perdão, mas como sempre era tarde, eles sempre imploram quando são pegos e não conseguem atingir seus objetivos. 

Peguei meus pequenos punhais, que sempre trago comigo as minhas costas, rasguei suas roupas, primeiro a camisa, segundo a calça, e por último sua peça intima, ele se debatia nas correntes tentando escapar.

Ela me pediu para que não fizesse mal a ele, eu a acalentei e disse que não faria, que ele estava vivo, eu não preciso dele para pegar o Cesar, eu mesmo irei busca-lo, ele precisa conhecer o meu eu, vai sentir na pele a ira do demônio.

A bondade dela e a paz que ela possuiu vai contra tudo que realmente sou.

Ela vai me repudia como essa gente faz, eu sou das sombras e o mal anda comigo, mas se ela continuar ao meu lado ficarei dividido, não tem como viver entre a luz e a escuridão, então escolho a escuridão, suspiro ao lembrar do seu cheiro.

O que vou fazer a partir de hoje é para alcançar um bem maior, eu vou arrancar a vida desse, inútil, eu não faço prisioneiros.

-Por favor me solte!  Eu vou embora, você nunca ouvirá falar o meu nome outra vez. Eu o olho, mas suas palavras são como farpas aos meus ouvidos, estilhaços a minha pele, o que esse infeliz pensa que sou um, retardado?

-Seu desgraçado, tivesse pensado antes de ter vindo até aqui. -Por favor, eu estou implorando, me solte. Hortênsia, Hortênsia, me perdoe, me tire daqui!

O Cheiro do pecado completa.Onde histórias criam vida. Descubra agora