Capítulo 11: Educação

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POV. Camila Ferreira

Estava passando tão mal que Carol precisou me ajudar chegar em casa e tive foi sorte de mãe já está dormindo, graças à Deus ela tinha o sono pesado senão, pense na bronca grande.
Minha cabeça ia era explodir de tanta dor e falação.

Carol segurava o meu cabelo enquanto eu botava toda a minha dignidade pra fora no vaso do banheiro.

— Oh, Camila... Por que tu foi inventar de beber tanto? - Perguntava a irmã de Lauren.

Era impossível responder tal pergunta. Não sei como ainda tinha mais alguma coisa pra sair, o tanto que eu já vomitei não estava escrito. Nem parecia normal.

— E como se não bastasse foi dançar com Pedro?! Justo ele? Poxa mulher, meu irmão não presta.

Parece que não adiantou nada fugir da bronca de mãe, já que Carol não parava de falar na minha cabeça.

— Aiiii Carol...

Foi tudo o que consegui falar quando finalmente parei vomitar. Rapidamente escovei os dentes e lavei meu rosto.

— Não quero me lembrar dessa noite. - Confessei.

Esse porre todo foi por ciúmes de ver Rita com Lauren, mas nunca que eu iria dizer isso.

— Pois vai ter que lembrar e além de lembrar vai ter que me explicar o que foi que aconteceu entre tu e Lauren.

Tentei não entrar em pânico com aquela pergunta. E imediatamente pensei, será que Lauren havia contado pra Carol?

— Não aconteceu nada entre nós. Oxi, de onde foi tu tirou isso?

— Ai Camila, fala sério. Ela se atracou com Pedro por sua causa.

Só de lembrar dos dois rolando naquele chão e a poeira subindo o meu estomago voltava a doer.

— Por minha causa mesmo não. - Falei rapidamente.

— Ah não, foi só Lauren ver a forma que vocês estavam dançando que ela voou em Pedro.

— Pois é, eu também não entendi nada. - Me fiz de besta.

Ela não estava acompanhada de Rita?! Não estava beijando Rita na sala de aula?! Então. Não tinha nada que se meter com quem eu danço ou deixo de dançar.

Posso culpar o álcool por escolher logo Pedro. Mas por um instante pensei, será que ela também sentiu ciúmes e por isso a confusão toda?! Carol pareceu se convencer da minha resposta, se calou e o silêncio foi quebrado com o barulho de carro chegando.

Estávamos na sala da minha casa à espera da carona de Carol.

— É Vitória, veio me buscar. - Disse Carol.

— Essa é a garota que tu me falou né? - Perguntei ao me lembrar da conversa que tivemos.

— É ela! Meu leãozinho. - Carol falou morta de apaixonada.

— Eita que abuso. - Fiz uma expressão de nojo.

— Tua hora vai chegar, Camila. - Disse ao sair.

Acompanhei Carol até o carro.

— Eita que tua irmã ainda deu foi trabalho, tu acredita? - Comentou a tal Vitória.

Mordisquei meu lábio inferior ao ouvir aquela informação.

— Ai meu Senhor! Até parece que eu sou a irmã mais velha. - Carol parecia preocupada. - O que foi que ela fez?

— Além de abrir a boca do seu irmão no murro? Acho que pelo sangue provavelmente machucou a mão também.

Senti um aperto no peito ao ouvir aquilo.

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