Estava escrito | Temp. 2

15

Lorena: Preciso ir amor. As meninas estão lá em baixo.

Felipe: Vai não. — disse passando a mão pela minha buceta. Dei um tapa.

Lorena: Chega. Minha buceta tá até ardendo.

Felipe: Eu cuido de você gata. — não deu nem tempo de falar alguma coisa. Felipe abriu minhas pernas e começou a me chupar, ficou ali fazendo movimentos circulares e eu acabei gozando na boca dele. Ficamos deitados um pouco recuperando o fôlego. Fê me pegou no colo e me levou pro banheiro. Tomei um banho rapidinho e sai. Coloquei uma lingerie, passei desodorante e coloquei um vestido curtinho, colado no corpo e aberto nas costas, ta muito calor. Penteei meu cabelo e deixei secando naturalmente mesmo. Felipe saiu do banheiro com a toalha enrolada na cintura.

Felipe: Vai pra onde assim?

Lorena: Oxi, descer. — disse passando um pouco de perfume.

Felipe: Com essa roupa, Lorena?

Lorena: Sim.

Felipe: Não vai não! — olhei pra ele e ri inconformada.

Lorena: Oi?

Felipe: Oi uma porra Lorena. Olha o tamanho desse caralho de vestido, esse decote atrás, marcando sua bunda toda.

Lorena: Felipe você não tem o que fazer não?

Felipe: Vai tirar essa roupa logo Lorena, antes que eu me irrite. — disse apontando pro closet
Lorena: Não vou coisa nenhuma.

Felipe: Vai sim sua filha da puta.

Lorena: Você não manda em mim! — disse firme olhando nos olhos dele.
Felipe: Quer usar esse vestido porque Lorena? Marcando tudo esse caralho, peito, bunda...

Lorena: Me deixa em paz Felipe, oh!

Felipe: Deixa uma porra! Vai descer com essa roupa não. — eu já tava com vontade de chorar, bem no dia do chá de bebê da nossa filha Felipe surta assim. Engoli seco— Tem uma porrada de macho aí em baixo.

Lorena: Felipe! São seus amigos meu. Se liga. — alguns amigos do Fê da época da escola/ faculdade vieram pra cá desde ontem.

Felipe: Tira essa roupa. — encarei bem ele.

Lorena: Não vou tirar e ponto! — disse saindo do quarto.

Felipe: Você tem certeza Lorena? — disse grudando meu braço.

Lorena: Tenho!

Felipe: Demorou maldita! — ele saiu esbarrando em mim. Suspirei fundo e desci. Já encontrei a sogra perto da escada.

Ana: Tudo bem meu amor?

Lorena: Tá sim. — sorri sem mostrar os dentes.

Ana: Brigaram? Felipe passou ali com cara de cu.

Lorena: Ele nasceu com essa cara.

Ana: Nasceu melhor. — rimos. — Vem ver a mesa, ficou linda. — saiu me puxando. A mesa tá montada na varanda imensa que tem aqui. E estava tão linda que comecei a chorar, chorar de soluça, o Felipe estava do outro lado rindo abeça e nem aí pra mim.

Mirela: Filha, o que foi?

Lorena: Tá tão lindo, eu amei. A Lara vai ter as melhores mulheres com ela.

Larissa: Não tenho dúvida disso. — me abraçou. — Amamos vocês duas. — alisou minha barriga. Limpei meu rosto.

Lorena: Que horas são? To com fome.

Clara: Vamos almoçar lá em baixo. — na recepção do condomínio tem vários restaurantes.

Lorena: Vamos. Vou pegar minha carteira. — entrei dentro de casa e senti alguém me acompanhando com os olhos e era um amigo do Felipe, olhei super sem graça e em seguida Felipe me encarou. Subi rapidinho, coloquei minhas havaianas branca, peguei minha carteira e desci. As meninas já estavam no elevador, entrei e descemos. Almoçamos no feijão de corda, paguei a conta e subimos, o chá tava marcado as 16h. Minha mãe foi pra casa, assim como a mãe do Felipe. Larissa ia passar chapinha no meu cabelo.

Terminei de me arrumar, coloquei um brinco de "argola" em formato de coração. Felipe tava alegre já, estava de bermuda preta de sarja, camiseta branca com as mangas dobradas e de havaianas, lindo pra caralho.

Lorena: Vamos descer?

Felipe: Desce sozinha ue.

Lorena: Poxa Felipe, o chá da nossa neném.

Felipe: Faz favor Lorena. — meus olhos encheram de lágrimas, suspirei fundo, não vou dá o gostinho pro Felipe!!! Ele desceu. Arrumei meu vestido, que é branco longo, um pouco decotado e aberto nas costas, coloquei a rasteirinha de strass da arezzo e desci bem sorridente. Mesmo não estando numa boa com o Felipe eu estava feliz por seu o meu momento e da minha filha.