Estava escrito | Temp. 2

49

General.

Desde o Natal que eu passei a noite com a Lorena eu tive a certeza que ela sempre foi a mulher da minha vida.

Tentei conquistar ela mas sabia que não tinha mais jeito. Ela queria mesmo era o Felipe, o pai da filha dela! Não julgo ela por querer reatar o casamento dela. Mas é foda, sou apaixonado naquela mulher!

Eu e a Manuella estamos firme, ela é sem palavras, tá comigo lado a lado e o Ber é apaixonado nela.

Hoje é quinta-feira, tô na biqueira fazendo a contabilidade e separando as drogas para reabastecer as biqueiras. Nesse tempo muita pessoa entrou para o trágico e muitas saíram também.

Félix: E aí, parceiro! — cumprimentei ele com um toque.

General: Tranquilo?

Félix: Tranquilo e você, irmão? — Félix e minha mãe continuam enroladas, eu não dou nem muita atenção, se as ideias são outras.

General: Tranquilo parceiro. Tu vai levar as drogas nas biqueiras.

Félix: Demorou! Tá tudo certo aí? — disse se referindo à contabilidade.

General: Nada que matar algumas pessoas de certo... — sorri.

Félix: General vai voltar a matar? — desde o começo do ano que eu tô só controlando o dinheiro e mercadoria, sem me arriscar muito.

General: Eu não! Os novatos sim! Chama eles lá... — ele disse se levantando e passando o baseado pra mim.

Félix: Juan e Césizinha? — concordei com a cabeça soltando o baseado. — Demorou.

Finalizei as contas, separei duas folhas com informações de quem estão devendo para os moleques cobrarem.

Cézar: Fala patrão. — disse entrando na sala, os moleques são bons!

Juan: E aí, General. — cumprimentei eles e entreguei as folhas pra eles.

General: Quem deve mais de dois mil e não pagar, pode subir sem dó! — disse me levantando. — Quem pagar pode entregar o dinheiro pro Félix. — ele concordaram. — Três mil pra cada, Félix.

Félix: É isso, General! — disse entregando uma arma para cada um, troquei mais um papo com eles e sai.