104

6.9K 313 15
                                    

Minha brisa já tinha passado toda. Respirei fundo e me joguei na cama encarando o teto.

Lorena: Tá mais ansioso que eu que vou parir.

General: Lógico truta, sua bolsa estourou e você fazendo maquiagem. Ta louca? — sentei na cama e passei a mão no rosto mais uma vez.

Lorena: Não tem nada demais, Caíque. — ela me olhou e sorriu, sorri de lado.

General: Se acontecer alguma coisa com a Matê eu te mato, sério! — encarei ela.

Lorena: Posso ficar com a bolsa estourada até dois dias, tranquilo... — ela dizia toda calma.

General: Poder ficar e realmente ficar são duas coisas diferente, e você não vai ficar! — falei mais grosso. — Então agiliza ai!

Luísa: Não estressa ela, filho. — minha mãe se sentou do meu lado e pegou minha mão.

General: Avisou o pai da Maitê, Lorena? — perguntei contragosto.

Lorena: Mandei mensagem e ele vai ir direto pra maternidade.

General: Hum! E cadê a Lara?

Luísa: Dormindo ainda, pedi pra Larissa vir ficar com ela já que a Tutu vai pra maternidade.

General: Todo mundo vai chegar lá, menos a que vai parir. — revirei os olhos e a porta abriu, era a Mirela. Me levantei com tudo. — Ai Mirela, acelera a louca da sua filha ai! Se não vou perder a razão com ela, papo reto.

Mirela: É Lorena, vamos logo! — ela disse pegando as coisas da Lorena e tirando ela da frente do espelho.

Lorena: Pronto chatice. — fez cara de nojo pra mim e em seguida fez cara de dor.

General: Viu? Tá com dor e fica com graça. — não esperei ela falar nada e peguei ela no colo descendo as escadas e a Larissa estava entrando em casa.

Larissa: Me manda notícia e vão logo! — ela deu um beijo rápido na testa da Lorena, fui direto pra garagem e coloquei ela no banco da frente, arrumei o banco e em seguida entrei. Minha mãe e a Dona Mirela entrou atrás e eu sai que nem um louco, passando em todos os faróis vermelhos.

Lorena: Não vou pagar multa não! — ela disse respirando fundo.

Chegamos na maternidade e já tinha uma enfermeira com cadeira de rodas nos esperando, tirei ela do carro e coloquei ela na cadeira e fomos entrando. A família dela estava lá já, junto com a família paterna da Maitê. O Felipe veio em nossa direção e eu já me afastei pra não causar.

Thalles: Preparado?

General: Tô mais nervoso que essa maldita ai. — quando vi a sobrinha da Lorena, gelei e ela também, porque ficou me encarando.

Tuilla: Sua mãe falou que ela tava fazendo maquiagem e você todo nervoso.

General: Lógico, a bolsa estourou e ela se rebocando.

Thalles: Doidona. — neguei com a cabeça e logo a médica dela chegou.

Carla: Mãezinha, essa sua neném vai ser da noite em.

Lorena: Vai! Porque a outra dorme igual uma pedra. — ela deu risada.

Carla: Vamos? Vou fazer exame de toque pra ver sua dilatação e depois o pai pode entrar. — a Lorena concordou, sorri pra ela e a médica foi empurrando ela e todos nós fomos pra sala de espera.

Estava escrito | Temp. 2Onde histórias criam vida. Descubra agora