Capítulo 15 - parte 1 (rascunho)

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"A vitória é o principal objetivo da guerra. Se tardar a ser alcançada, as armas embotam-se e a moral baixa."

Sun Tzu.


Luísa e o marido voavam rápido e rente à água do Atlântico. Junto, vinha o transportador e mais dois caças com a melhor cadete e Willian, também um dos melhores. Assim que chegaram ao litoral do Rio, sumiram um pouco e sumiram na floresta da Tijuca. Daquela vez, iriam para a região mais perto do bairro Tijuca em um lugar denso da mata. O sinal de rádio combinado foi recebido e ela sabia que eram aguardados por uma equipe de rebeldes. Com um caminhão apropriado para o transporte. Ao todo, eram quarenta pessoas, trinta e quatro delas rebeldes, que ficaram satisfeitos em receber mais armas e equipamentos de detecção.

Como a noite estava bastante fechada, seguiram para o centro, seguindo os mesmos passos da primeira vez. Ela notou logo que havia guardas Krills e uma nova nave no lugar da anterior. Na sua opinião, quanto menos conflitos arrumassem melhor, por isso,. Pensou em uma alternativa.

– João – perguntou, apontando a água. – Tem como arrumar um barco?

– Sim – respondeu o rebelde –, por quê?

– Nós entramos pela água e carregamos o barco de Paulino. Quando estivermos quase terminando, mandamos um sinal por rádio e vocês deflagram ataques vindos do lado oposto ao nosso e se afastam, atraindo-os. Façam os guardas perseguirem fantasmas. Assim que acabarmos, damos sinal e vocês somem. Ficaremos esperando no caminhão.

– Bom plano – disse ele, levantando. – Me dê meia hora que encosto aqui com um barco.

― ☼ ―

Luísa, o marido, e mais três pessoas entraram no barco, um bote grandinho, mas nada de especial. Para não fazerem barulho, foram remando até ao Centro Espacial do Rio. Encontraram um pier que facilitava a saída do barco, uma fez que a plataforma flutuante era no nivel do mar e havia uma escada junto ao muro de quase dois metros. Amarraram o bote e subiram agachados, não fosse haver algum Krill por ali, mas o local continuava tão abandonada quanto antes. Luísa concluiu que usavam outro tipo de combustível bem diferente, uma vez que nunca se interessaram pelo local. Isso fê-la concluir que que o que quer que gerasse energia para eles era muito inferior, uma vez que eram incapazes de criar campos de invisibilidade maiores que um ser vivo. Já o marido, o amigo e a filha conseguiram criar um campo de deflexão capaz de ser usado no caça, embora não por muito tempo. Segundo /antônio, a anergia necessária crescia exponencialmente com o tamanho. Entraram pela porta grande de carga, que estava entreaberta. Junto à parede, Polanski viu um carrinho de carga e fez sinal pedindo a um dos rebeldes para o trazer. Com cuidado, foi andando de arma em punho, com o marido ao lado, fazendo o mesmo.

Chegaram ao depósito sem incidentes e começaram a carregar o carrinho. Ela tinha intenção de levar duzentos quilos e começou a empilhar os cilindros, seguida pelos demais. Ali era fácil; mas, para pôr no barco, seria bem mais complicado. Perderam quase uma hora na tarefa de empilhar duzentos cilindros e retornaram para o cais. Após pensar, Luísa disse:

– Vamos fazer um corredor humano. Um fica no bote, outro no pier, dois na escada e os dois últimos aqui. Um cuida das nossas costas e eu vou passando só cilindros para o primeiro que vai passado para o outro e assim sucessivamente.

Não falaram mais nada e cada um colocou-se em posição. Depois de mais uma hora, os duzentos quilos de combustível estavam acomodados no barco e começaram a remar de volta. Luísa pegou o rádio e disse:

– Atacar.

Cinco segundos depois, começaram as explosões e ela foi abrigada a sorrir, ela e os outros. Os barulhos afastavam-se mas não diminuiam, sinal de que estava tudo indo muito bem.

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