I only care about you

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Um pequeno mas fofinho pq eu tenho que fazer esse Adrien um desgraçado gamadinho

Um beijo e boa leitura! Desculpa os erros.

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Marinette não sabia ao certo o que fazer e o que dizer para Kagami, para Luka que havia virado o rosto para medir sua reação também e as demais pessoas que olhavam para si, já que quase todo mundo ali tinha visto o abraço dela com ele no domingo. Procurou respirar fundo, colocando duas mechas de cabelo para trás da orelha explicando que Adrien não era seu namorado, mas sim, um amigo. 

E apesar de ouvir uma risada baixa vinda de Kagami, que deu os braços para Luka que a observava caminhar na direção do loiro, sentindo-se extremamente nervosa, resolveu que iria manter o controle da situação porque afinal de contas, não tinha nada demais... Adrien estar lá.

Quer dizer... bem no fundo, ao vê-lo abrir um sorriso quando a viu se aproximando, seu coração se encheu com aquela mesma alegria que sentiu quando ele mandou uma mensagem.

Sem contar que não poderia dizer que ele estava estranho naqueles trajes. Muito pelo contrário. Com sua barriga toda definida em músculos perfeitos, rabiscada com desenhos um pouco desconexos para sua mente, mas que no corpo dele, ficavam simplesmente lindos, muito atraente mesmo... seus cabelos molhados de chuva, bagunçados, aquela  mandíbula levemente quadrada nas laterais, os lábios desenhados, a feição angelical de cabelos loiros e olhos verdes, mas que compunham a imagem... de um demônio feroz.... Era uma tentação.

- Adrien...!

- Meu anjo! – a puxando sem precedentes e qualquer permissão para um abraço, a envolveu pelos ombros, dando-lhe um beijo instalado no rosto. Marinette ao se afastar com os olhos arregalados, sentiu dificuldades para falar.

- O-o que esta fazendo aqui...?!

- É claro que eu vim te ver meu anjo. Achou mesmo que eu iria perder uma chance de te ver cantando? Mesmo que seja... nesse lugar brega... não me importa.

- M-mas... você não gosta da Igreja... não precisava ter vindo...

- Eu não viria por qualquer outro motivo a não ser você. E não se preocupe... – sorrindo ele a pegou gentilmente por uma das mãos para lhe dar um beijo, olhando para seu rosto atônito e para o aglomerado de pessoas que o encaravam com aquele típico ar de nojo em suas caras santas. Patético. – Eu não quero conhecer nenhum dos teus amiguinhos. Só me importo contigo, o resto que se foda.

- Adrien por favor! Mais respeito!

- Tudo bem, eu faço por você... mas só por você meu anjo, a quem eu acredito, a quem eu vejo, a quem eu sinto... agora vai lá e canta pra mim. Eu quero muito ouvir a sua voz preenchendo os vazios desse corpo sem alma.

As palavras ditas por aquela voz rouca e impregnada de tabaco adentraram ao ouvido da mestiça como se fosse uma melodia gostosa, causando-lhe um leve torpor.

Era como se, seu corpo inteiro implorasse para ele também lhe dizer – eu quero que cante para mim, porque eu estou louco de amor por você. Eu quero que você faça para mim, porque você é a única que pode fazer...eu amo a tua voz, eu amo o teu rosto... eu amo você.

Soltou o ar dentre os lábios, limpando a garganta e piscando algumas vezes de nervosismo, tomando certa distancia com o rosto virado para baixo.

- Estou com vergonha de cantar pra você aqui...

- Não, por favor... não diga isso meu anjo. – a fazendo olhar para si de novo, como sempre ao tocá-la pelo queixo, mirou seus olhos azuis cintilantes por conta das luzes de cristal da Igreja. – Não sinta vergonha de mim, ainda mais quando eu só quero te ver todos os dias da minha vida... e quero poder olhar pra esse rosto bonito, ouvir essa sua voz de boneca... tão linda...

- Ta bom Adrien... falando assim, não me ajuda muito. – ela riu afastando-se um pouco mais. 

- Ta certo, eu vou parar por enquanto e me sentar aqui atrás e te esperar ensaiar, vou assistir até o final. Daí mais tarde se quiser, podemos ir comer alguma coisa, combinado?

- Okay. Combinado.

A mestiça então fez menção de se virar para voltar ao piano, mas antes, recebeu mais um beijo na sua mão dado por Adrien que se jogou estrondosamente no ultimo banco da igreja, colocando um dos pés para cima, todo largado. 

Marinette refez o caminho de volta, e ao se aproximar das pessoas que continuavam a encarando, ela sorriu amarelo, com a voz fraquinha de tanta vergonha.

- Vamos ensaiar gente...?

Damned love   [Adrinette]Onde histórias criam vida. Descubra agora