Everything for her

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Oieee!

Bom, sabem como é né meus amores, aquele cap pequeno mas escrito com todo o amor e carinho. Um beijo, boa leitura e desculpa os erros!

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"Não... não me deixe..."

Esses pensamentos, mais parecidos como uma oração, cruzaram sua mente dentre aqueles três dias, marcando seu coração, assim como os hematomas à sua pele.

Apesar das cicatrizes estarem com uma aparência melhor, dava para ver os rastros que a briga passada deixou, caso... tivesse que tirar a roupa. Algo que achava que não iria acontecer na frente de alguém, principalmente, de Marinette.

Quer dizer... se fosse falar que não desejava que ela fosse consigo para cama e passasse uma noite inteira ao seu lado, estaria mentindo. Muito pelo contrário, a desejava, a queria demais, mesmo sabendo que provavelmente era virgem e que estava se guardando para o casamento. Por esse motivo, entendia que com ela, deveria ter todo o cuidado do mundo, ser cauteloso o máximo que conseguisse para não assusta-la.

Havia estabelecido passos. O primeiro, iria marcar um jantar, um passeio a dois para que pudessem se encontrar, ter um momento, conversar sobre eles e sobre o que esperavam daquilo tudo. O segundo passo, seria dizer a ela nesse mesmo jantar, tudo o que estava em seu coração, abrindo-se de uma maneira que nunca tinha feito com nenhuma outra mulher, e até mesmo, com nenhuma outra pessoa que já havia conhecido.

Marinette deveria entender que era a única com a capacidade de toca-lo em sua alma, em seu coração, de uma forma que só ela conseguia e era por isso, que a amava tanto.

Por conta desse amor também, estava mesmo disposto a tentar mudar certos aspectos da sua vida, como por exemplo: aquela questão de se envolver em brigas, seu vício com o cigarro, e quem sabe, o seu modo de se vestir, de arrastar os dias não pensando no amanhã.

Sabia muito bem que Marinette, merecia sim um homem mais certo da cabeça, um cara que pudesse leva-la a restaurantes caros, que fosse de boa índole e que quisesse com ela, ter uma família. Chegava a ser egoísmo seu persistir, que ela ficasse ao seu lado, desde o início, dizendo que era seu anjo, e que deveria aceitar essa condição.

Por muita das vezes achou que seria melhor sumir, parar de procura-la, mas era uma batalha perdida. Cada vez mais que a conhecia melhor, que a viva viver, agindo daquela maneira doce, cantando para o Deus que acreditava, na igreja que gostava de frequentar, no seu piano, com o seu sorriso, seus olhos incrivelmente azuis, sua pele, seu perfume... tudo o envolvia em um emaranhado que não foi capaz de se soltar, preferindo então, mergulhar de corpo e de alma nesse labirinto de sentimentos.

Era isso. Não havia outra solução, não existia outra saída, seu destino era para ser aquele e não outro – amar aquela mulher, cuidar dela, zelar por ela, como ele mesmo desejava que ela o fizesse.

"É por isso que eu te peço meu anjo... não me deixe... eu vou tentar fazer de tudo, para que você enxergue em mim... um homem que mereça o seu amor..."

Haviam finalmente marcado de se encontrar para jantar em um restaurante desses de shopping. Não era muito chique, mas era o que podia pagar, além disso, o mais importante foi que Marinette aparentou estar muito feliz do outro lado da linha. Ele também estava, até demais. Tanto, que resolveu que iria comprar algumas roupas novas, e que iria aparecer de uma forma diferente para tentar fazer uma surpresa.

Ria de si mesmo, e dos atendentes da loja de roupas masculinas – de almofadinha tal como seu irmão mais velho – enquanto os mesmos tentavam arranjar uma roupa que o agradasse. Merda, queria socar a cara daqueles paspalhos que só sorriam, porque estava pagando. Era uma merda, ainda sim faria de tudo por ela. Se anularia, refazendo-se, para ver seu anjo sorrindo.

Por fim, depois daquela palhaçada toda, acabou escolhendo uma camisa social simples preta, uma calça social da mesma cor, e sapatos também. Preto era a sua cor preferida, mesmo que tivesse que aparentar ser um idiota. Afinal de contas, era um idiota apaixonado, certo?

Depois que comprou as roupas, subiu na moto dirigindo o mais rápido que pode, chegando em seu apartamento esbaforido para começar a se arrumar, até parar no meio do caminho quando seu celular tocou. Sorriu ao ver quem era.

- Oi meu anjo, tudo bem...?

- O-oi Adrien... tudo sim... quer dizer... eu...

- Você esta chorando...?

- E-eu...

- O que aconteceu?

-....eu...eu...eu preciso...te dizer uma coisa...algo que aconteceu hoje e que me deixou muito confusa...

- Confusa...? Não estou entendendo Marinette.

- Eu também não Adrien... mas é que... eu estou me sentindo muito triste, acho que estou fazendo algo de errado de novo!

- Errado, como assim? Esta se referindo a nós...?

- Não! Quer dizer, eu...!

- Marinette. O que aconteceu? Vai me fala... o que aconteceu?!

- A gente precisa se encontrar mesmo, mas acho que não vou conseguir vê-lo hoje...!

- Não? E por que? Eu posso saber? Pode pelo menos me contar?

- Eu não consigo, não aqui, e não agora...

- Então tudo bem, já que não quer falar comigo aqui pelo telefone, eu vou te respeitar.

- Obrigada...

- Eu vou aí agora.

- Adrien...!

- Até logo.

Ao desligar o telefone, deu meia volta, já ascendendo um cigarro enquanto caminhava de volta até sua moto. Montando na mesma, nem quis saber de colocar o capacete jogando o cigarro fora para dar partida e ir em direção a Marientte.

Alguma porcaria tinha acontecido, estava sentindo, a voz dela não deixava dúvidas que estava confusa sobre os dois. E isso, não iria permitir. Marinette não poderia deixar de amá-lo por qualquer motivo que fosse, deseja por ele mesmo ou por qualquer pessoa que achasse que iria impedi-los de serem felizes.

Nem que tivesse que lutar contra tudo, contra Deus, contra o diabo, contra a irmã dela, o faria.

Faria de tudo por ela, para tê-la na sua vida, e no seu coração. 

Damned love   [Adrinette]Onde histórias criam vida. Descubra agora