Damned love [Adrinette]

I'll not forget you

Opa!  Boa leitura e desculpa os erros meus amores.

Se puderem NÃO ESQUEÇAM de curtir a fic. Eu fico muito feliz. Obrigada mesmo meus anjos :3

Ah, e se quiserem, leiam o capítulo com a musica que eu anexei. Espero que vcs curtam!

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Aquela mulher que havia saído do apartamento de Adrien, era a mesma que a chamou xingou no outro dia, que tinha ficado irritada por vê-los abraçados.... e que o próprio Adrien tinha afirmado, que era uma das suas ex.

Deus... o que ela estava fazendo na casa dele?

A garganta de Marinette trincou do mesmo modo que suas pernas não conseguiam se mover. Somente seus olhos piscavam desorientados tal como sua cabeça que só conseguia pensar em mil coisas, todas elas, ruins, péssimas. A consumindo de ciúmes e insegurança.

Para piorar, Lila parecia ter entendido sua capacidade de abalar a bestinha. Sustentando o mesmo sorriso desprezível e desdenhosos em seus lábios preenchidos por botox barato, aproximou-se da "freia" atônita, a olhando bem em seus olhinhos azuis.

- Veio procurar pelo Adrien eu aposto.

Marinette demorou um pouco para responder, primeiro respirando fundo, retomando sua postura, para rebater. 

- Sim. Eu vim.

- Claro. Depois de tê-lo abandonado, agora veio arrependida.

- O que sabe sobre isso...?

- O que eu sei?! Ah meu amor... eu sei de tudo. O próprio Adrien me contou que você o deixou, que você não queria mais nada com ele... e quer saber? – ela dizia gabando-se ao olhar as unhas longas e bem feitas. – Ele não esta nem aí pra você.

- Não...? – a mestiça abaixou a cabeça sem poder acreditar. – E-le te disse isso. Ele me esqueceu...?

- Esqueceu não amiga. Ele nunca te quis, só estava brincando esse tempo todo. – a fez olhar para si tocando em seu queixo. – Você quer saber de um segredo? Quando ele vinha dos seus encontros, ele me procurava, a gente ficava junto... porque a santinha aí não conseguiu dar pra ele, o que um homem precisa.

Uma lágrima de pura decepção por aquelas palavras caiu de um dos olhos da mestiça, que reprimiu um suspiro.

- Aaah, não precisa ficar assim...! Logo logo você esquece dele. Quer dizer, olha pra você, olha pra onde você esta agora! Você aqui parece um peixinho fora d'agua. Se quer um conselho meu, vai embora. Vai procurar a sua turma. Eu tenho certeza, que encontrará um homem que te sirva. Deixa o Adrien comigo, eu sei muito bem cuidar dele.

- Mas... as coisas não poderiam ficar assim, ele me disse, que me amava.

- Aaaah! Sério?? Meu Deeeus... a que ponto o Adrien chegou pra te iludir, e mesmo assim, ele não conseguiu nada! - A morena teve que dar palminhas, rindo daquela idiotice. – Esses homens são tão patéticos. Mas eu também não posso julgá-lo, você é do tipo que atrai esses caras errados, só pra eles terem o prazer... de tirar tudo de você.

Maliciando as palavras carregadas de veneno e cinismo, passou a rondar Marinette que mantinha seus olhos distantes dali, junto aos seus pensamentos.

- ...eles querem uma anjinha pura como você, para despedaçar aos poucos, bem lentamente... e depois de ter usado bastante o seu corpo, a corrompendo, a deixando sem nada, sem uma pétala se quer do que um dia a flor que você foi... eles procuram outro jardim para pisar, para desflorar...!

- Não, o Adrien não é assim... ele não pode ser assim...!

- Você que pensa, porque quando... a gente fazia amor... ele chamava o seu nome, porque estava querendo fazer contigo o que fazia comigo. Só que eu não dou a mínima meu amor, porque eu sou livre. Eu não to nem aí pra nada. O que eu quero, eu tenho, e quando não quero mais, jogo fora. Vê se aprende essa lição para que não sofra mais por nenhum homem. Ai ai...

Lila então foi caminhando para descer as escadas, escorrendo os cabelos lisos dentre os dedos.  Só que antes de descer o primeiro degrau, teve que dar a ultima "facada".

- Acho que não será idiota de entrar aí e se humilhar por esse homem. Mas se quiser, faça. Para que você veja com os seus próprios olhos... a ruina de amor que te sobrou.

Dessa forma ela foi descendo soltando uma risada que fazia eco no espaço silencioso, pelo qual, somente Marinette se encontrava parada, com o olhar abatido. Ele teve que se recostar em uma das paredes, colocando a mão direita nos olhos.

Sentia a respiração falha, tendo dificuldades de refrescar o peito cansado, apertado, magoado. Não estava mais aguentando  lidar com aquele amor, que antes era uma coisa tão boa, e que havia se transformado em um tormento terrível. Virou-se para o outro lado da porta, olhando na direção das escadas que a convidavam para sair dali o quanto antes, antes, que fizesse alguma besteira.

Mas então, se fosse embora...para onde iria?

Poderia fugir para qualquer lugar, conversar com qualquer pessoa, ou até mesmo, se apaixonar por outro... mas o seu amor, ficaria naquele corredor, ainda esperando que retornasse para entrar à porta daquele apartamento, e encontrar o rosto que desejava ver. A face do homem que precisava beijar, tocar... amar. Não iria adiantar de nada, nadar contra a maré, se o mar por inteiro a arrastava na direção da porta 303.

Com isso, não conseguiu relutar, inflando o peito de vontade, para seguir o caminho pelo qual era trilhado apenas pelos seus sentimentos, pela saudade que tinha de vê-lo, não se importando com o que iria encontrar.

Escorou uma das mãos sobre a porta, a abrindo devagar sem fazer barulho. Dando passos lentos caminhou para dentro de um cômodo bagunçado, um conjugado de cozinha e sala. Deu uma olhada envolta, até olhar um pequeno corredor a diante, o percorrendo até a última porta aberta. O que encontrou dentro, não pode decifrar em palavras para si mesma.

Sobre uma cama sem lençóis, estava o corpo de Adrien adormecido virado de lado, "vestido" somente com uma cueca boxer. O quarto com poucos moveis, cheio de roupas jogadas no chão, sobre as cadeiras, fedia a bebida e cigarro. Era um pedaço de inferno.

Abraçando-se no mesmo instante, Marinette acariciou seus próprios braços, olhando para os lados, sem saber o que poderia fazer. Se era melhor ir até ele, ou recuar e ir embora, sumir de vez...! Nunca mais aparecer...!

"Meu Deus, me dê um sinal... o que eu devo fazer...?"

- Ma..mari...marinette...!

O sinal, veio através do seu nome sendo dito pela voz baixa e rouca de Adrien que virou o corpo para cima, como se estivesse buscando o ar que lhe faltava dos pulmões. A mestiça então, não podendo mais resistir em se aproximar por definitivo, moveu uma das mãos tremulas para tocá-lo em sua face suada, atormentada.

Quando o calor dela foi se aproximando, o loiro franziu o cenho, abrindo os olhos de uma vez. Com um movimento só, a puxou pelo pulso, a jogando na cama onde ficou por cima, a segurando pelo pescoço.

- Eu já te disse pra você ir embora!!!!!

- ...Adrien...

Os dedos que a apertavam em sua pele, afrouxaram-se na hora, quando seu olhar constatou que aquele, não era o rosto infernal de Lila, mas sim... a face adorada do seu anjo querido.

Ou... seria apenas mais um pesadelo, dela vindo ao seu quarto para lhe dizer que não o amava mais, e que já estava nos braços de outro homem melhor...?

Que tipo de crueldade sua mente, seu coração e Deus, a quem queria rir da sua cara de herege, estavam pregando juntos, trazendo uma ilusão tão perfeita, que continha em si mesma igual semblante, os mesmos olhos azuis, o mesmo aroma doce e perfumado...de Marinette...?

- Meu amor...! – ela o tocando gentilmente na mão que cercava seu pescoço, sorriu, chorando lagrimas que aos seus olhos se tornaram muito reais, o fazendo entender que Marinette estava ali, e que tudo o que a compunha era a melhor realidade que esperou encontrar durante aqueles dias sofrendo sozinho, sem ela. 

– Me sinta aqui com você... eu...estou aqui...!