Love, envy, angel

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Oieeee

Rapidinho aqui hein ♥

Boa leitura e desculpa os erros

* ~~ ** ~~ * ~~ ** ~~ *

- Aaah meu anjo, meu anjo, meu anjo...!!

- A-adrien, você ta me apertando muito...!

- Só um pouquinho mais, só mais um pouquinho pra eu te sentir aqui perto de mim, o seu calor...!

- Ah meu Deus...

Como se fosse uma criança em plena manhã de natal a ganhar o seu primeiro ursinho de pelúcia, Adrien agarrava o corpo de Marinette, com o rosto afundando em seus cabelos.

A cena era um tanto inusitada aos olhos de quem passava, das pessoas que saíam da igreja. A mestiça era uma moça bem conhecida por todos, frequentadora assídua da comunidade, e querendo ou não, vê-la agarrada com aquele sujeito em trajes suspeitos, estranhos, que fumava, era muito surpreendente.

Ainda mais para Kyoko, que da porta da igreja, sorriu de lado cruzando os braços com uma das sobrancelhas arqueadas. Ela pensava que era muito curioso, a protegida do seu marido, aquela que ele vivia dizendo ser um anjo de candura, estar ali na frente da assembleia, se agarrando com um completo desconhecido.

"O neném não é tão neném assim..."

Deu uma risada, torcendo para que seu amor aparecesse logo para ver a cena, o que não demorou muito, pois estava terminando de guardar a guitarra já que fazia parte da banda da igreja. Luka, ao se aproximar, deu-lhe um beijo gostoso no rosto, como sempre.

- Vamos minha linda?

- Vamos sim... então meu amor, aquele moço ali com a Marizinha, você conhece ele?

- Com a Mari, onde?

- Bem ai olha.

Olhando na direção onde Kyoko havia indicado, Luka estreitou o cenho quando viu uma das suas melhores amigas, considerada a sua irmã mais nova nos braços de um total estranho, e que inclusive, a levou até sua moto. 

- Não conheço não, nunca vi.

- Eu também não... ele é bem esquisito né, e esta saindo com ela. Será que são amigos? Quer dizer, do jeito que se abraçaram... parecem namorados.

- É, parece mesmo... mas eu nunca vi, nem sabia que Marinette estava namorando.

- Pois é... parece que a nossa Marizinha, cresceu.

Kyoko novamente riu, dando uma das mãos para Luka que assentiu estranhando ainda toda aquela situação. Não que ele tivesse problema com o fato de Marinette estar namorando, mas sim com quem.

Por outro lado, Kyoko, estava adorando saber que finalmente aquela garotinha havia arranjado um homem. Só assim ela sairia da cola do seu marido, porque não era boba, era bem notável a forma que a Cheng mais nova admirava seu amor, totalmente encantada por saber que Luka, era o verdadeiro príncipe encantado que toda mulher desejaria ter.

Era uma pena, ela que fosse procurar outro. Luka já tinha dona e uma dona muito ciumenta. Aquela pequena jamais seria mulher suficiente para tê-lo. Mesmo porque, sabia que Luka só a olhava como uma irmã, chegava a ser ridículo toda a sua admiração apaixonadinha.

Tão iludida, tão deslumbrada... não poderia julgá-la, se estivesse no seu lugar, também cairia de amores por um homem feito Couffaine.

- Depois a gente conversa com ela, não fica preocupado não. – disse, o olhando enquanto desciam as escadas.

- Claro, a Marinette não é irresponsável... e eu acho que aquele cara não é namorado dela, parece ser amigo.

- Ah sim... claro.

Assim o casal seguiu para casa, da mesma forma que Marinette tentava subir na moto de Adrien, uma vez que ele havia pedido para que o acompanhasse a um lugar que precisava ir.

Dentro de si ao tempo que o deixava colocar o capacete na sua cabeça, pensava que era uma loucura segui-lo, pois sabe-se lá aonde poderia levá-la, entretanto, não conseguia simplesmente dizer não.

Ao olhar nos olhos dele, naquele olhar intenso, tenso, esverdeado, cheio de confusões, causava em seu corpo, no seu coração, a certeza que precisava ajudá-lo, necessitava, estar com ele... ainda mais quando ele a chamava de...

- Meu anjo... – sorriu, dando um beijo em sua mão, antes de subir na moto na sua frente. – Muito obrigado mais uma vez por estar vindo comigo.

- Por nada Adrien, e-eu... estou aqui.

Ele sorrindo, acariciou sua mão ao seu rosto, como se fosse um gatinho. Era adorável e esquisito, por ele estar vestido como um delinquente, com seus cabelos loiros e lisos, desgrenhados.

- Que bom! Agora vamos.

Por fim, subiu na moto, arrancando pela rua. Ainda que estivesse chovendo fraco, o calor que ambos os corpos, por cima daquela moto escura, os aquecia cada vez mais.

Damned love   [Adrinette]Onde histórias criam vida. Descubra agora