What do you say to me?

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Oioioi

Mais um \o/

Boa leitura e desculpa os erros.

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Se havia uma coisa que detestava desde que Marinette nasceu, era vê-la entristecida. Adquiriu esse comportamento com seus falecidos pais, de cuidar da irmã mais nova com tanto zelo, que mais parecia ser sua filha do que propriamente uma irmã.

Esse sentimento, infelizmente, lhe rendia alguns problemas e desavenças com a menor, ainda mais quando Marinette cresceu e alcançou a maior idade. Ela era uma mulher adulta, e isso  enchia seu coração de medo, temores de não poder protegê-la de si mesma, como estava acontecendo naquele exato momento.

A noite tinha sido péssima para as duas, mal se falaram no jantar, tendo logo cedo Marinette saído para trabalhar, até mesmo antes de si o que não era comum.

Não teve jeito, ficou a pensar na sua irmã mais nova o restante do dia, no que poderia fazer para ajudá-la. Pensava tanto, que acabou por ter uma ideia muito simples, mas que poderia lhe render uma solução.

O nome "Agreste" não saía da sua cabeça desde que Marinette o havia dito quando perguntou o nome de Adrien por completo. Ela sabia que já tinha ouvido nesse sobrenome em algum lugar, só não se lembrando onde e quando.

No horário do café da tarde, sentada em uma mesinha da copa pertencente à empresa onde trabalhava, meditou, raciocinando, rezando à Deus, pedindo à Ele que lhe desse uma pista...

- Clara...

Quando sua mente deu aquele instalo, sussurrou o nome da amiga que havia tido problemas terríveis para engravidar, pelos quais foram resolvidos, por um médico muito famoso em Paris. Alguma coisa no seu coração dizia que aquele era o caminho.

- ....você pode me dizer o nome do médico que te ajudou Clarinha?

- Claro que posso Bri. O nome dele é Félix Agreste. Você quer o numero do consultório? Está com algum problema?

- Não  não amiga, é pra uma colega de trabalho. Felix Agreste né... quero sim, me passe o número por favor.

Enquanto anotava em um pequeno pedaço de papel os números ditados pela voz feminina do outro lado da ligação, Bridgette sabia que estava procurando agulha em um palheiro, visto que o nome "Agreste" era um pouco comum no país onde morava.

Isso também não importava. Precisava dar um passo, seja qualquer um que fosse, e se aquele medico fosse de fato algum parente de Adrien, seria com ele que ela iria buscar sua ajuda para afasta-lo da sua irmã.

Era muito alarmante da sua parte ir ao consultório daquele homem sem mais nem menos, mesmo assim não conseguiu impedir-se, vendo-se na sala de espera enquanto aguardava o mesmo terminar uma consulta.

- "O senhor Agreste tem sim um irmão chamado Adrien. Ele é o mais novo. De qualquer forma irie informar que deseja falar com ele sobre o assunto."

Fora a jovem recepcionista do consultório que tinha confirmado a informação. Ao esperar por Félix, inevitavelmente sentia-se feliz, porque mais uma vez Deus não falhou consigo, estava no lugar certo.

Aguardou por um momento, esperando para que fosse chamada. Já tinha em sua mente, que Félix deveria ser um homem bem mais velho, lá para seus 50 anos, alguém que trabalhava muito. Ele de fato trabalhava por demais, só que estava longe de ser alguém com a idade avançada.

No momento que adentrou ao consultório, o mesmo estava sentado em uma mesa enorme de vidro que fazia um conjunto perfeito com o lugar. O viu levantar o rosto e sorrir gentilmente, enquanto segurava uma caneta dourada.

Bridgette estagnou na porta depois de fechá-la. Piscando duas vezes, chegou a jurar dentro de si que aquele homem, poderia ser o próprio Adrien, sendo que ao mesmo tempo que se pareciam muito.... era diferentes em todo o aspecto da palavra.

O homem diante de si também tinha os cabelos loiros, só que mais curtos e arrepiados, possuía uma barba perfeitamente alinhada, o maxilar mais maduro, os olhos mais verdes, o perfume mais forte, a ausência do odor de tabaco que as roupas de Adrien exalavam. Tudo igualmente, distinto.

- Boa tarde. - disse a ele, o vendo se virar na mesa, com as duas mãos dentro do jaleco branco.

- Boa tarde senhorita Dupain Cheng.

Ao caminhar na sua direção,  Bridgette lhe estendeu uma das mãos com um sorriso educado.

- É um prazer conhecê-lo e me desculpe pela aparição tão repentina.

- Não há problemas. Não com relação a você, mas sente-se por favor... veio falar do meu irmão não é?

- É, é sim.

O loiro então sorriu transparecendo estar acostumado com pessoas vindo procurá-lo pelo mesmo motivo. Bridgette apostava que sim.

- Tudo bem. Vamos conversar.

Damned love   [Adrinette]Onde histórias criam vida. Descubra agora