Stay with me in this night

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Oiee

Olha, eu acho que vocês vão pirar no final desse cap HUASHUASHU eu acho

Boa leitura e desculpa os erros!

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No dia seguinte, acabaram por se encontrar mais uma vez. Já era a terceira naquela semana e para Marinette, era algo que estava começando a fazê-la muito feliz.

Primeiro, porque ao lado de Adrien, sentia-se de uma forma que ainda não compreendia muito bem, mas que desejava sentir mais. Ele a fazia rir, era estranho ao seu modo de ser, mas gentil, muito fofo e até engraçado com aquele jeitão meio largado e abusado também.

Sem contar que havia outro detalhe que começava a sobressaltar os seus olhos cada vez mais que se viam – a beleza que ele possuía. E não somente a beleza em si, mas também... o calor do seu corpo, das suas mãos, a luz obscura e intensa que vinha do seu olhar distante e próximo. Palpável, bonito... era... único.

A causavam calafrios, tremores em lugares de si mesma que até então só havia sentido por Luka e olhe lá, porque pelo Couffaine, não era algo tão intenso assim. Na verdade, existia uma explicação muito plausível – Luka nunca a havia tratado com tanta dedicação e afeto como Adrien o fazia.

Era estranho. Porque olhando para os dois, e fazendo uma comparação muito superficial – Luka parecia um príncipe perfeito. Ele era lindo, um economista renomado, elegante, de fala fácil, gentil, amoroso, acreditava em Deus, na família e no amor. Enfim, tudo de bom.

Já Adrien... ele tinha aqueles problemas, os seus demônios, seus jeitos. Mas ainda sim, mesmo com tudo isso, a olhava de forma tão intensa, e tão necessitada a chamando de anjo que, todo o amor que sentia por Luka, sumia nos braços dele, em quando ele a segurava tão forte e a colocava na moto, ou quando a conduzia pela cintura quando caminhavam juntos.

Tal como naquela tarde de sábado quando combinaram de irem ao cinema.

Adrien estava vestido com suas típicas roupas estranhas e loucas de sempre. Calça jeans larga, cheia de correntes, uma regata branca apertada, e uma camisa xadrez por cima, com os coturnos nos pés. Entretanto, daquela vez havia um detalhe que fez Marinette achá-lo peculiarmente uma gracinha – a bandana que usava por cima dos cabelos loiros. Ficava com um ar de "bad boy". Um bad boy, que a chamava de...

- Meu anjo, você tá com fome agora ou quer dar um role antes de comer?

Anjo. Tão fofo.

- Ah, eu não to com tanta fome assim, você também me encheu de pipoca né! Comprou o maior balde que tinha!

- E compraria um maior se tivesse... é como eu te disse, se tem uma coisa que eu gosto mais nessa vida, além de você é claro...

- Bobo...

- É pipoca. Putz, me amarro, é muito bom.

- Eu também... e eu sei fazer umas pipocas doces muito boas viu! Você gosta?

- Olha, eu acho que já comi uma vez aí, mas não to lembrando... ah que se dane, com certeza a que eu comi não era tão boa quanto a sua.

- Adrien...! Pare de me pajear.

- Por que? – ele se aproximou do seu rosto dando um beijinho em sua bochecha. – Tem alguma coisa errada de eu te tratar desse jeito?

- E-e-errada não tem...! Mas é quee...

- Então deixa eu te tratar do jeito que eu acho certo Marinette. – parando então no meio de um dos corredores do shopping, a pegou pelas duas mãos, a olhando em seus olhos. Marientte derreteu por dentro.

- Esse é o jeito que julga que é certo me tratar?

- Claro que sim. Você é um anjo pra mim, a coisa mais maravilhosa que me aconteceu... então eu preciso te demonstrar...!

- Adrien...

- Ei, você gosta daquelas balas coloridas?

- Hã?

- Aquelas ali ó. – ao apontar ao local, que tratava-se de uma loja de balas de goma, Marinette voltou-se para ele assentindo.

- Sim, eu adoro!

- Então vamos lá. Bora encher a cara de doce.

Ela riu coçando a nuca antes dele puxá-la levemente pela mão para caminharem até a tal lojinha. E aí foi a festa. Diante do olhar confuso das vendedoras, Adrien pegou um baldinho de uma das suas mãos, começando a servi-lo com todas as espécies de balas que tinha. Olhou para uma das crianças que se meteu no meio do seu caminho, fazendo uma carranca tão feia, que o pequeno saiu correndo da loja chorando. Para Marinette apenas restou ficar olhando com dó daquela criança, e um pouco espantada – um tanto maravilhada – para Adrien que sacou umas cédulas amassadas no bolso da sua calça deixando até o pacote do cigarro cair na frente da caixa.

Ele, totalmente "nem aí para porra nenhuma" pegou o cigarro dando uma piscada desgraçada para a vendedora que tratou de computar a venda para que aquele loiro suspeito fosse embora junto com sua...namorada? Quer dizer, ninguém da loja tinha certeza que eram namorados. Porque aquela moça, não tinha nada a ver com aquele cara!

- Toma meu anjo. Pode comer tudo. – entregando a mestiça o balde, tratou de pegá-la pela mão mais uma vez dando aquela última sacada nas meninas que ficaram dentro da loja. Não conseguia resistir. Às vezes Marientte queria enfiar o rosto dentro do chão, ou até mesmo, no meio daqueles doces de tanta vergonha.

De qualquer forma essa sensação sumia quando voltavam a ficar juntos, onde aquele Adrien encrenqueiro e rabugento parecia nunca ter existido, dando lugar ao Adrien fofo e cativante.

E assim, o dia se passou. Eles ficaram juntos, comeram os doces, comeram mais algumas besteiras até dar a hora de ir embora. O problema era que estava chovendo, daí tiveram que aguardar na frente do shopping porque Adrien estava de moto.

- Essa não...

- O que foi meu anjo?

- Ah não é que... não é nada não. Se quiser ir embora pode ir Adrien, eu chamo um Uber.

- Uber? – o loiro riu com uma das mãos no bolso da calça jeans e outra segurando as chaves da moto. – Que nada. Daqui a pouco essa chuva passa.

- Mas não é que... bem, eu...

- O que foi Marinette, o que ta pegando meu anjo? Pode falar...

- Euuu... acabei me esquecendo da minha chave dentro do meu apartamento, só que a minha irmã foi fazer uma pequena viagem para fora da cidade e ela só volta no domingo então eu to trancada do lado de fora hihihi... mas não se preocupa não que eu vou ver uma amiga que possa me receber essa noite. Não tem problema. Por isso você pode ir, eu vou ficar bem.

Terminando de ouvir o relato, o loiro se manteve em silêncio até soltar uma risada, aproximando um tanto mais da mestiça.

- Você é engraçada meu anjo.

- Engraçada? Por que?!

- Acha mesmo que vou te deixar aqui sozinha sem ter certeza se vai ter alguém pra te receber essa noite? Mas não mesmo, você vem comigo.

- O que...? Ir com você... pra sua casa??

- Não. Não me atreveria a te levar para o meu apartamento.

- Então pra onde...?

- Eu vou te levar pra um hotel comigo.

Damned love   [Adrinette]Onde histórias criam vida. Descubra agora