Damned love [Adrinette]

Flowers and Blood

Mais um pq eu tô percebendo que vocês estão se amarrando nessa história. Espero não estar sendo enganada sabe.... usushsusjsushsushsus drama queen

Boa leitura e desculpa os erros

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A visão que Adrien teve de Marinette deitada na grama, com seus cabelos jogados dentre o verde e o rosa das pétalas de flores, foi tão bonita que ele não resistiu em abaixar a cabeça e lhe dar um beijo terno, assim que ouviu seu nome sendo entoado através de um sussurro.

- Parece que eu encontrei o meu anjo caído no chão...- disse a ela após tê-la beijado sobre a testa. - Mas será que caiu do céu, ou foi alguém que a derrubou?

Perguntou posto que conseguiu notar, que havia resquícios de lágrimas nos olhos bonitos da mestiça. A mesma, dando um suspiro mais profundo, o tocou no rosto que estava contrário ao seu.

- Me derrubaram...

- Que pecado...quem ousou pecar dessa forma? Machucando um anjo tão lindo como você...

- .... Fui eu mesma Adrien...

- Então eu retiro o que disse. Não foi pecado, foi apenas um tropeço e vou te ajudar a levantar.

Já fazia menção em segura-la pelos ombros mas Marinette o impediu, o tomando dessa vez com as duas mãos em sua face.

- Não. Eu não quero sair daqui por enquanto...

- Quer que eu te deixe só...?

- Também não. Eu quero que deite aqui comigo, bem ao meu lado.

Obviamente, Adrien o fez com o maior prazer. Aconchegou-se deitado-se ao lado da mestiça, que inclinou a lateral do corpo para cima, repousando as mãos debaixo do seu rosto como se fosse um pequeno travesseiro.

Daquela forma, conseguiu visualiza-lo por completo, que para variar, estava lindo.

Como fazia sol, usava uma regata branca um pouco manchada por debaixo de um colete surrado jeans escuro, calças da mesma cor, coturnos nos pés. As tatuagens, as correntes de prata, e a bandana também estavam lá, só que amarradas à calça como detalhes que não conseguiam ser mais bonitos, do que o sorriso que ele sustentava em seus lábios, em seu rosto corado de sol. Maravilhoso.

- O que faz aqui? - o perguntou baixinho, sentindo-se tímida diante da sua beleza pela qual não conseguia se acostumar. - Esta perdido?

- Não. Muito pelo contrário, eu estou exatamente onde eu deveria estar, contigo meu anjo.

Marinette acabou rindo pelas palavras.

- O que foi?

- ... é que, eu adoro quando fala assim sobre mim, sobre nós...

-  Sou eu que agradeço por gostar de ouvir. Muita gente acharia incomodo e me mandaria embora se tivesse um tipo como eu enchendo o saco, eu mesmo faria isso, mas ainda bem que não sou e nem quero ser. O papel de anjo aqui, é só teu Marinette.

-  Adrien... eu preciso que me ouça, por favor... apesar de adorar a forma que me trata e fala comigo, você... precisa entender que eu... eu não mereço esse título que esta me dando.

A tocando em seu rosto, enxugou a lágrima que escorria por um dos seus olhos. -  A gente já não conversou sobre isso?

- Sim mas...

- O que você falar, o que você fizer, ou o que você sentir... não vai mudar, o que eu sinto por você, e a maneira que te vejo.

- Eu preciso te perguntar... por que?

- Porque...quer mesmo saber?

- Muito...

- Eu te amo Marinette.

- ....Você?

- Sim. Eu te amo. Amo como nunca amei uma mulher, ou qualquer outra pessoa na minha vida...é por isso, que eu insisto em te dizer... que você é o anjo que iluminou o meu coração.

Os dois sentaram-se juntos sobre a grama lentamente, ficando um de frente para o outro. Os olhos da mestiça não conseguiam piscar diante dos verdes de Adrien, que a encaravam sinceros, refletindo todos os sentimentos que existiam dentro de si.

Ele, vendo que ela não tinha outra reação a não ser encará-lo quase que deixando a boca despencar da sua mandíbula, a pegou pela mão gentilmente desejando fazer um carinho, mas ao ver que a mão pela qual havia pegado estava sangrando por segurar um terço, fechou o semblante sério.

- Esta machucada...

Marinette demorou para recobrar a consciência, tendo que piscar algumas vezes antes de olhar na direção que ele a segurava.

- E-eu sem querer...

- Largue isto. Esta te machucando. -  tentou retirar o terço, ela porém o segurou mais forte, fechando os dedos sobre a cruz.

- Não, não foi o terço que me machucou, fui eu mesma...

-  Claro que não.

- Claro que sim Adrien. Você não entende. Deus nunca me machucaria.

- Então por que estava chorando aqui sozinha até eu chegar? Sangrando desse jeito, por ter apertado isso?

- A culpa foi minha... eu que me pus nessa situação.

- Não Marinette, você...

- Adrien. Escuta o que eu vou te dizer agora. Eu não mereço o seu amor, nem a sua admiração... eu estou manchada por dentro por um sentimento que não deveria existir, mas que existiu e me levou a pensar em coisas horríveis.

- Te levou a pensar em coisas horríveis? E isso tem algum problema Marientte? Você só pensou. Eu já fiz muita coisa ruim. Não tenho o direito de te julgar e nem faria isso, porque eu não me interesso pelos seus pecados.

- Não...?!

- Não. Nem um pouco. O que me interessa é ter você ao meu lado.

A fazendo se levantar consigo, cheio de cuidados para que não a machucasse, permaneceu segurando o pulso da sua mão que sangrava, para que não entrasse mais em contato com a grama ou qualquer outra coisa.

- Temos muito o que conversar, mas antes, quero fazer um curativo nesse machucado. Não suporto te ver sangrando.

E sem que pudesse resistir, Marinette apenas suspirou respondendo ao seu pedido.

- Tudo bem Adrien.