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Aquele cap pra dar boa noite pra vocês meus amoreees!

Boa leitura e desculpa os erros

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Dando um meio sorriso – com uma leve vontade de rir - para o rosto de Marinette que se mantinha estagnado, Adrien a pegou pelas duas mãos, reforçando o pedido, caso a mestiça não tivesse ainda compreendido sua vontade.

- Meu anjo, pode ser que seja uma audácia minha, de um mero mortal, tomado de vícios, de sentimentos perversos, desejar ter unicamente para si, um anjo tão doce como você.

- Ahn?! 

- ... mas eu já não me importo mais, com as limitações que podem existir, com o fato de que você não poderia ter sido criada para mim. Eu quero que isso tudo se dane, já abandonei esse medo... eu amo você, eu te quero comigo, então... seja minha, seja a minha namorada e vamos ser felizes. O que me diz?

- A-a-adrien!!! – finalmente conseguindo absorve de forma clara o que o loiro estava lhe dizendo, dessa vez não se jogou em seus braços para que caíssem no chão, mas sim, deitou-se no sofá trazendo ele consigo através dos braços envoltos ao seu pescoço. 

Sorria, um riso infantil, genuíno de puro contentamento, por aquele pedido mais do que lindo e inesperado, e novamente o enchia de beijos, o apertava o agarrando, sendo retribuída de maneira mais tímida pelo Agreste que arfava um sorrindo também dentre seus cabelos úmidos. O fazendo olhar para si, o segurando com as duas mãos, apertou suas bochechas magras, causando nele uma risada breve. 

- É claro que eu aceito meu amor!  É claro que eu aceito ser sua namorada, eu quero ser sua... mas também quero que seja, só meu...!

- É obvio que eu sou seu. – disse ele sorrindo de lado, inclinando o rosto para beijá-la na boca, mordendo levemente seu lábio inferior. – ...eu sou o teu demônio particular...

A mestiça teve que rir o puxando para mais um beijo, para que parasse de falar besteiras.

Adrien não era um demônio, ele na verdade, não sabia do quanto estava salvando seu coração da solidão, da dor de querer amar alguém e não poder. Agora, por causa da existência dele na sua vida, podia experimentar do doce sabor da recompensa de se doar, de se entregar para aquele sentimento que só os dois podiam sentir e usufruir.

Ficaram ali deitados no sofá trocando beijos, carícias de felicidade, até que a barriga de Marinette roncasse, pois ela não havia almoçado. Ao se afastar, Adrien franziu o cenho, segurando uma risada na garganta.

- Acho que tem um, cachorro na sua barriga meu amor...

- Não é nada disso! – e ela fez um biquinho notando que ele queria rir, dando-lhe um peteleco na testa. – É que eu vim pra cá sem comer! 

- Uhn, bom, eu já estava desde ontem.

- Adrien...!

- Mari, eu 'tava na merda até você aparecer, essa é a verdade... eu ia me destruir.

- Mas não era pra você ter feito isso...!

- Eu fiz, e já que foi por sua causa, vamos lá comer porque eu também estou com fome.

-  Isso! Vamos!

Sendo assim, levantaram-se juntos, dando o tempo de colocarem seus sapatos e do loiro pegar as chaves da moto, acendendo um cigarro, antes de cruzarem a porta do apartamento.

Já no térreo, Marinette preferiu que seria melhor irem caminhando até alguma lanchonete. Na verdade, queria mesmo passar mais tempo com ele no ar puro, apenas caminhando de mãos dadas, curtindo o restante do dia. Claro que para Adrien foi mais do que perfeito. Dessa forma então, caminharam até uma lanchonete, onde se sentaram depois de pegar seus pedidos, com ele a envolvendo por um dos braços em seus ombros por cima da cadeira. 

Damned love   [Adrinette]Onde histórias criam vida. Descubra agora