Oieeee, turu bom gente? Espero que sim e espero que o cap tenha ficado bom.
Boa leitura e desculpa os erros!
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- Mari... minha irmã... – a tocando no ombro, moveu a mão de forma delicada para que não a acordasse no susto. Funcionou. Marientte lentamente foi abrindo os olhos, franzindo ainda mais a testa quando visualizou sua figura a poucos centímetros de distância.
- B-bri...? – ela resmungou seu nome baixinho, sentindo uma das suas mãos a tocando no rosto gelado.
- Desculpe te acordar assim...
- Não... não tem problema.
- ...você esta bem...? Esta fria...
- E-eu... eu não sei...
Aos poucos foi se levantando para se sentar no sofá junto a mais velha que se sentou a sua frente, a analisando preocupada. Bridgette procurou pegá-la pelas mãos, as segurando pois precisava entender o que tinha acontecido.
- Mari, me conta. Você não parece nada bem... o que aconteceu?
Marinette então, a olhando para o seu semblante bem maquiado, sentiu uma enorme vontade de abraça-la e chorar toda aquela magoa que atormentava seu coração em seu colo, como fazia quando alguma coisa a machucava, ou quando não tirava notas boas na escola, quando sentia saudade dos seus pais. Queria muito fazer isso, extravasar toda a sua tristeza, só que, acabou se recordando de como Bridgette detestava a Adrien e o relacionamento dos dois.
Se contasse a ela, que tinha se magoado com ele por saber da conversa que tivera com o Félix, e que o mesmo não tinha intenções de se casar com ela, tendo dito só da boca para fora... certamente Bridgette iria estufar o peito, enchendo-se de razão para lhe dizer que estava certa, e que não era para ter dado nenhuma chance à ele.
Isso seria devastador naquele momento em específico. Não iria conseguir ouvir tais julgamentos, tais acusações. Tudo o que precisava era de paz. Somente, paz.
Acabou dizendo para a mais velha que tinha sido um problema no trabalho, algo que não conseguiu resolver a tempo e teve de ouvir uma repreensão terrível do chefe. A pétala na sua mão, era porque tinha comprado umas rosas para enfeitar a casa, mas acabou tropeçando na rua, tendo que segurá-las com tanta força que os espinhos a machucaram.
- Mas e as rosas...?
- Caíram no chão, não consegui salvá-las... só esta pétala que trouxe comigo... – sorriu entristecida segurando-a como se fosse seu próprio amor por Adrien, pelo qual, não queria perder, ainda que despedaçado. – Não é patético?
- Ora minha irmã... como haveria de ser...! Você é tão doce...! Não se preocupe, vamos comprar outras flores para a nossa casa... agora, eu queria muito saber se eu posso te dar um banho.
- Não...! Não se incomode, eu já tomei e vim pro sofá, acabei dormindo...
- Mas vocês esta toda gelada, com a pele pegajosa... parece que suou...
- Acho que tive um pouco de febre emocional.
- Então vamos lá. Eu vou te ajudar, vou esfregar suas costas, lavar seus cabelos... e depois te preparo uma sopa, ou um mingau. Você já comeu?
Marinette balançou a cabeça com um sorriso fechado, assemelhando-se ao olhar cheio de compaixão de Bridgette, a época que era apenas uma menina a quem paparicava como se fosse sua boneca. Aliás, sua irmã mais nova sempre foi sua bonequinha, sua pequena irmãzinha a quem amava muito. Não queria vê-la triste. Sendo assim, com toda a gentileza do mundo, a ajudou a se levantar para leva-la até o banheiro, onde retirou suas roupas úmidas, dando-lhe um banho calmo e gentil. Lavou seus cabelos, perfumou sua pele com o sabonete líquido, sempre sorrindo, o que causava a mestiça mais nova, um sorriso brando também.
Depois disso, a levou para a cama, trazendo para ela um mingau de aveia com algumas frutas picadas. Era o seu preferido.
- Obrigada minha irmã, pelo carinho e pelo cuidado comigo...
- Imagina Mari. Você sabe que pode contar comigo pra tudo... Eu sei, que estamos um pouco afastadas, em vista do que aconteceu, mas você sempre me terá do seu lado. Não importa o que aconteça. Eu sempre... vou me preocupar com você e querer o teu bem.
- Eu sei irmãzinha... – deixando uma lagrima cair de repente, a enxugou rápido, fungando um sorriso. – Eu te agradeço muito, por tentar me entender...!
As duas trocaram um sorriso, aproximando-se para um abraço apertado. Bridgette então deixou que ficasse sozinha, comendo do seu mingau enquanto assistia um filme qualquer na televisão. Ao termina-lo, Marinette colocou o prato vazio em sua cabeceira, deitando-se em sua cama macia, onde fechou os olhos lentamente.
Conseguiu dormir até o dia seguinte, mas as coisas ainda continuavam confusas e tristes em seu coração, tendo passado praticamente o restante da semana, até o domingo de manhã, na missa com o semblante cabisbaixo, quieta e pensativa.
Foi inevitável que todos percebessem, inclusive Luka, que ao final da missa a puxou para um canto, com um sorriso terno nos lábios de modo que sempre fazia.
Se fosse em outros tempos, tremeria diante daquele olhar azul, daqueles dentes brancos, do seu perfume cheiroso, só que naquele momento, não conseguia mais vê-lo como o homem que amava. O único que havia conquistado esse lugar, era Adrien pelo qual, se encontrava distante de si. Não tinha falado com ele desde ultimo encontro, e isso a magoava tanto, lhe trazia um vazio sem igual.
- Mari... queria conversar com você aqui mais afastado, longe das pessoas... pra te perguntar uma coisa. Você esta bem?
- Eu agradeço, mas eu estou bem sim...
- Está mesmo?
- Uhum...quero dizer.... eu já não sei mais...!
- Uhn... eu consigo ver no seu rosto que não. Não somente eu, mas todo mundo.
- É...eu sou mesmo muito transparente não é?
- É que você, é uma pessoa que sempre sorri, que sempre esta cantando, ativa... que contagia a todo mundo com o seu sorriso lindo...então, quando não esta assim, é de se estranhar não é?
- Ah Luka... é que... agora, eu sinto... que roubaram o meu sorriso...! Roubaram... ou eu perdi...!
- Ô Mari, vem cá vem.
A abraçou, segurando seu pequeno e frágil corpo em meio aos seus braços com todo o respeito que nutria pela mais nova. A fazendo olhar para si, tocando em seu ombro direito, a mirou em seus olhos marejados e tristes.
- Sabe que eu te considero uma irmã. Uma irmã mais nova. Eu tenho a Juleka a quem eu amo muito também... só que ela é mais forte do que eu. Agora você, é como se fosse... até mesmo uma filha...
Marinette sorriu agradecida. Voltou a pensar que aquelas palavras, a machucariam muito se ainda estivesse apaixonada por Luka, só que naquele instante, que se encontrava nos braços dele, recebendo um carinho tão terno de pai para filha, de irmão para irmã, apenas agradeceu à Deus por sua generosidade. E seria com ele... que abriria seu coração.
- Então, eu posso te contar algo, algo que esta ferindo a minha alma...?
- Claro! Pode me contar...!
- Eu...eu... me sinto tão perdida...!
- Marinette fale, o que aconteceu?
- Luka... eu estou apaixonada.
- Apaixonada...?
- Sim...
- E por quem?
- Por... aquele homem que veio aqui na igreja me procurar algumas vezes...
- Aquele...homem...? O...
- Sim.... o Adrien.
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Damned love [Adrinette]
RomansaAdrien era um homem perdido na vida e andava sem rumo, fazendo escolhas erradas até que uma noite envolvido em uma briga de bar, viu um dos seus melhores amigos ser morto diante dos seus olhos. Aquela imagem o fez entender que precisava mudar o seu...