Equal - Parte 1

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Hey!

Feliz de as mães!

Parece que eu me acostumei a postar os capítulos aos domingos. Vou continuar dessa maneira até o fim da fic. Esse não foi tão grande, e também vai ter uma parte 2 que não vai ser nada fácil de escrever se eu seguir com o meu raciocínio. Muitas tretas.

Também peço perdão pelos erros, eu não consegui revisar alguns trechos do capítulo. Mas não acho que tenha algo muito gritante.

Vejo vocês no final!

Boa leitura.

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Lexa acordou devagar. O sopro gelado vindo da janela arrepiando suas costas expostas, almofada debaixo da cabeça. Ela lentamente se tornou mais consciente de tudo o que estava ao seu redor, o cheiro de perfume conhecido nas cobertas, seu próprio corpo nu e cansado da noite agitada – Lexa sorriu com as memórias e respirou fundo, se aconchegando nas cobertas ao esticar o braço para o lado. A primeira coisa que ela queria fazer naquele dia era dizer a Clarke o quanto a amava.

Sua mão deslizou sobre a cama, o cobertor gelado encontrou seus dedos e Lexa parou. Estômago dando um nó e a fazendo franzir o cenho, ela não abriu os olhos imediatamente, deixou a nova informação tomar lugar entre seus planos durante aquele dia. "Ela foi embora...", a voz da sua própria mente era pequena e dolorida. Lexa abriu os olhos devagar, piscou na luz do dia que invadia o quarto e respirou fundo para virar, contando os buracos no teto que deixavam a luz do Sol escapar para dentro, pequenos pontinhos de poeira dançando no ar. Ela esperava que pudessem conversar, mas obviamente Clarke não estava pronta para aquilo.

A noite foi ótima, Lexa tinha a total certeza de que Clarke também havia se divertido –, mas não significou perdão imediato. A Sincronização foi feita a base de confiança, e até aquilo podia ter suas segundas intensões, ao que parecia. Clarke não veio para a cidade em busca de concertar as coisas, ela não veio por Lexa, veio para conseguir a Ascensão e foi só isso.

- Tá, tranquilo. Acho que eu meio que mereço. – Lexa suspirou e sentou na cama. O quarto deu uma guinada para o lado, seu ouvido tapou e ela sentiu o estômago embrulhar. Franziu o cenho, piscou para a luz forte vindo pela janela tentando se acostumar com a claridade ardendo em seus olhos e doendo sua cabeça. Surpresa e reprovação surgindo no rosto. – ...Eu estou de ressaca?!

Dali em diante, a manhã que poderia ter sido perfeita foi por água abaixo. Lexa levantou da cama buscando suas roupas, bateu o dedinho na quina da cama quebrada, passou bons minutos procurando sua jaqueta de couro apenas para perceber que não estava em lugar algum. Enfiou as botas nos pés, lavou o rosto no banheiro praticamente abandonado e tropeçou em alguma coisa a caminho da porta, deu com o cotovelo na maçaneta e grunhiu com o choque no nervo.

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