⑬ Clan - Parte 3

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Hey!

Eu sumi de novo, e eu nem tenho uma desculpa dessa vez, foi pura procrastinação misturada com um pouco de cansaço físico, tédio e falta de inspiração. Mas! Eu terminei esse capítulo finalmente e para falar a verdade, estou animada para o próximo.

Como sempre, alguns detalhes podem ser escapado da minha revisão, peço perdão antecipadamente.

Boa leitura!

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O sofá do escritório era muito mais confortável agora do que antes. A solidão não doía nos músculos e o suor não era causado por pesadelos ou o calor incessante que crescia cada vez mais sob a pele. Podia ser um sofá relativamente pequeno, mas tudo era melhor agora com ela por perto, do que na solidão de antes. Vento assoprava na floresta como o fantasma de dedos sobre a pele uns momentos atrás, e um par de sorrisos satisfeitos pareciam permanentes, o contentamento era morno como todo o escritório. Pele contra pele, Clarke vestia a camiseta de Lexa para se proteger do pouco frio que arrepiou seus pelos depois que a paixão se aquietou em seu peito. Lexa, desprovida de sua camiseta, colete e paletó, usava apenas o sutiã e calça, conseguindo assim um pretexto a mais para abraçar Clarke contra o peito em busca de calor humano.

Elas estavam juntas, Clarke muito confortavelmente situada no abraço de músculos poderosos, suas costas apoiadas em pele quente e levemente suada, suas pernas nuas enroscadas as de Lexa enquanto ela sorria. Recebendo beijos em seu pescoço e brincando com os dedos de sua esposa. Traçando linhas carinhosas com a ponta do nariz em seu braço. Uma hora ou outra, ela soltaria um suspiro leve, sinalizando a completa paz que tinha ocupado sua mente.

- Então, ter outro bebê... – Clarke sorriu com o sussurro, o topo do nariz de Lexa traçando em seu pescoço e sua respiração acariciando a pele.

- Você está animada demais para isso. – Lexa foi quem sorriu, ela não queria dizer agora, agora, mas não era completamente contra a ideia de ter mais um filho nos próximos anos.

Ela também queria conversar. Evitar o som da Arca era uma obrigação ultimamente, mas ouvir a voz rouca de Clarke havia se transformado em uma doce prioridade. Manhã, tarde e noite, Lexa preferia aquele tom que tinha agora. Um pouco mais rouco do que o normal, e pacífico também. Era a sinfonia perfeita que só conseguia ouvir depois que fizessem amor. Algo tão doce que a fazia se apaixonar ainda mais do que os sussurros, gemidos e beijos já haviam feito.

Como um sorriso durante a manhã. Era simples e se ausente, o dia já estava escrito para ser horrível.

- Menino ou menina? – Clarke quis saber, curiosidade se fazendo presente em seu peito junto com um sorriso pequeno.

Lexa beijou sua têmpora e respirou fundo, pensando enquanto cabelos louros tocavam seu ombro e Clarke se inclinava para trás, relaxando. Não havia muito o que ver, a mobília era tão monótona quanto qualquer mobília deveria ser, e o brilho da lareira estava atrás das costas de Lexa, fazendo da dança das chamas fora de alcance. Então, elas acabavam prestando mais atenção uma na outra. No calor de corpos, no carinho e amor. Em tudo que podiam absorver da melhor companhia de todas.

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