FINITUS

The Awakening

- Sente nessa cadeira. Agora. – Lexa apontou para o assento a sua frente, Koll olhou fundo em seus olhos e encarou os arredores antes de se sentar mais uma vez.

Indra e Marcus estavam logo ao lado da Comandante, Lexa não sorria, não abria a boca que não para se mostrar uma pessoa extremamente fria, para os outros herdeiros era como se Adam estivesse os falando diretamente, quando era de fato Lexa e seu péssimo humor moldado a humilhação vinda de sua própria irmã.

- Você esperava mesmo que não fizéssemos nada? – Rebekah questionou. – A vadia da sua irmã ataca o Nick e nós deveríamos-

- Cale a boca, Rebekah. Eu não quero ouvir. – Lexa ordenou no mesmo segundo.

- Não fale assim com ela. – Niklaus interferiu.

- Não corrija sua Comandante. – Indra rebateu, sua presença era tão pesada quanto o resto naquela mesa retangular. Para ela, Anya havia feito certo, Niklaus realmente merecia, mas não ali dentro, não agora. Indra não se importava de esperar alguns meses, até mesmo anos para pega-lo do lado de fora.

- Não há motivo para mais violência, vamos todos ficar calmos. – Marcus era o apaziguador daquele lado da mesa, Elijah estava tão concentrado quanto ele. – Essa bagunça começou por uma briga, não queremos piorar tudo.

- Eu não vejo como podia piorar. – Koll rebateu com um bufar impaciente.

- Eu vejo. – Elijah garantiu. – É por isso que você não vai falar mais nada até que te mandem falar.

- Vai para o inferno, Elijah.

- Cale a boca, Koll. – Niklaus rebateu em impaciência, reclinado na poltrona na ponta da mesa, olhos focados em Lexa ao esbanjar suas feridas como provas concretas de uma traição. – Está nos devendo.

- Finn atacou Bellamy. – Indra relembrou.

- Eu não cheguei nem perto da metade do favor. – Ele rebateu, era um homem de poucas palavras, mas quando abria boca se tornava uma força a ser reconhecida.

- Chegue perto do meu melhor amigo de novo e eu arranco a sua cabeça. – Lexa tirou os olhos de Niklaus para olhar o homem ao lado de Koll.

- É uma grande ameaça, está mesmo disposta a começar uma guerra com a minha família por um simples amigo? – Niklaus questionou em deboche.

- Não é uma guerra, é um massacre. E Bellamy não é um simples amigo. – Lexa concordou. – Eu salvei suas vidas os colocando aqui dentro e vou sim, acabar com isso quando julgar necessário.

- Tão cedo e já desistiu da sua promessa? – Rebekah sorriu, um tom traiçoeiro e peçonhento. – Eu não esperava menos de alguém com o seu sangue.

- Ao menos eu tenho coragem de assumir que me importo. – Lexa não tirou os olhos de Niklaus. – Seu problema é comigo.

- Nosso problema é com a sua irmã. – Koll negou. – Bellamy foi apenas diversão.

O impacto de um punho pesado sobre os dedos descansados na mesa soou, Koll piscou no estalo de seus próprios ossos e agarrou o braço em um grunhido, mordeu a língua segurando um grito enfurecido e fuzilou Indra com os olhos. Rebekah se levantou.

- Vá em frente. Por favor. – Lexa pediu, bastante confortável de seu lugar a mesa. – Facilite as coisas para mim.

- Leve-o para a enfermaria. – Marcus ordenou aos guardas, eles se aproximaram do Mikaelson e o levantaram da cadeira.

- Eu não vou esquecer disso, General! Não vou esquecer! – Koll gritou a caminho da porta, os guardas lhe puxando pelo braço para que finalmente abandonasse o ambiente.